Meta de inflação de 2021 será de 3,75%, decide CMN
Publicado em 27/06/2018 , por Maeli Prado
Fazenda afirma que regime de metas está maduro para perseguir uma variação de preços menor
O CMN (Conselho Monetário Nacional) decidiu nesta terça-feira (26) que a meta de inflação para 2021 será de 3,75%, confirmando a tendência de redução gradual, ao longo dos próximos anos, para o objetivo fixado pelo conselho para a variação de preços.
No ano passado, o conselho estabeleceu que a meta, que desde 2005 estava em 4,5%, seria de 4,25% em 2019 e de 4% em 2020. Ou seja, o objetivo fixado para 2021 representa uma redução adicional.
Na ocasião, a equipe econômica havia falado em "convergência para os padrões internacionais", ou seja, uma média de 3%.
Na decisão desta terça, a banda, ou intervalo de tolerância, também foi mantida em 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Em nota divulgada pelo Ministério da Fazenda, a equipe econômica afirmou que o regime de metas de inflação, criado há 19 anos, está maduro o suficiente para permitir a redução.
"A percepção de que a economia brasileira pode conviver com taxas de inflação mais baixas de forma sustentável se manifesta nas expectativas dos analistas de mercado, coletadas pela pesquisa Focus, conduzida pelo Banco Central", afirmou o Ministério da Fazenda em nota divulgada após a decisão.
A pasta citou que a mediana das expectativas do mercado para 2019 e 2020 são de 4,25% e 4%, respectivamente.
Ainda de acordo com o texto, a perspectiva da inflação se beneficiou das mudanças na política econômica e adoção de reformas e ajustes na economia.
"A decisão representa mais um passo para a obtenção, de forma sustentável, de taxas de inflação mais baixas na economia brasileira", disse a pasta na nota. "O regime de metas ganhou maturidade que permite avançar na obtenção de taxas de inflação mais baixas de forma sustentável. A adoção de uma abordagem gradual, combinada com a presença de expectativas de inflação ancoradas, fazem com que esse processo ocorra de forma suave e sustentada."
Fonte: Folha Online - 26/06/2018
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