6 passos para evitar que as fotos de seu celular caiam na internet
Publicado em 15/06/2018
Cada vez que tiramos uma foto, ela fica registrada na memória do telefone. Muitas vezes, elas são automaticamente armazenadas na nuvem virtual.
Isso garante que fiquem guardadas, mas cria alguns riscos.
Por exemplo, o que ocorre se um hacker acessá-las? Existe a possibilidade de que ele tente te extorquir - sobretudo se a foto for comprometedora ou exibir algum documento - ou de que você se torne vítima de um roubo de identidade.
Conforme as técnicas dos hackers se modernizam, aumentam as chances de que você se torne vítima de um ataque virtual.
Aliás, foi o que ocorreu com Jennifer Lawrence, Kirsten Dunst e outras atrizes famosas de Hollywood. Foi o caso do "Celebgate", um escândalo que afetou mais de cem famosos.
Se não quiser correr o mesmo risco - ou, ao menos, ficar mais protegido -- explicamos alguns conselhos que você pode pôr em prática.
1. Desative a sincronização automáticaMuitos celulares são programados para se sincronizarem automaticamente com as nuvens do iCloud, Google e outros serviços, como Flickr ou Dropbox.
Isso te permite salvar as imagens facilmente, ter uma cópia de segurança e não depender apenas da memória do celular.
Mas é possível evitar que as fotos sejam carregadas automaticamente e conduzir o processo de forma manual, garantindo que só se armazene o conteúdo que se deseja.
Para isso, deve-se mudar a configuração no Google+ (no caso de um Android) ou no iCloud (para iPhones).
2. Ative a verificação em dois passos Ter uma senha segura é importante, mas às vezes não basta.
A maneira mais fácil para que hackers acessem seus arquivos é roubando sua senha (por isso é melhor que ela tenha letras maiúsculas e minúsculas, números e não seja muito óbvia).
A verificação em duas etapas permite instalar um código adicional para que fique mais difícil aos hackers.
No Google, é possível fazê-lo dentro da opção "Minha conta" (no menu principal, no alto e à direita). Na Apple, a mudança é feita pelo iCloud, e também é possível ativar o mecanismo em outros serviços de armazenamento de fotos, como Facebook e Microsoft.
3. Controle a atividade de seus appsOs aplicativos que você tem no celular também podem acessar suas fotos. Alguns dos mais populares são Facebook, WhatsApp e o Instagram.
Para saber se isso ocorre, caso tenha um iPhone, pesquise nas opções de privacidade de seu telefone, entre em "Fotos" e selecione os apps que queira bloquear. Assim evitará que suas fotos sejam compartilhadas com os servidores desses aplicativos.
Se você usa um aparelho Android, deve-se efetuar a mudança em cada aplicativo, um por um.
Não é uma tarefa difícil, embora possa ser trabalhosa.
4. Oculte suas fotos Há opções para esconder arquivos de seu celular ou tablet por meio dos chamados "ocultadores de fotos". Picture Safe e Private Photo Vault (para iOS), Hide Something e KeepSafe (Android) são alguns exemplos.
Esses sistemas permitem criar um código PIN ou tátil para acessar algumas fotos e fortalecer sua privacidade.
A desvantagem é que você não poderá ver as coleções de fotos na ordem que deseje.
5. Borre os metadados de suas fotosSuas fotos incluem dados ocultos que indicam quando e onde foram tiradas, ou o modelo de câmera usado. Esses metadados revelam informações que nem sempre são evidentes
Se não quiser que esses dados sejam conhecidos, é possível usar apps como Image Privacy (Android) ou GeoGone (iOS) para borrá-los.
O processo leva alguns segundos e pode ser aplicado a várias imagens ao mesmo tempo.
6. Bloqueie a tela do seu celular Outra forma de proteger os arquivos é bloquear a tela com sua senha, sistemas de reconhecimento facial ou outros mecanismos.
Pode parecer óbvio, mas esse método não só servirá apenas para proteger suas fotos e vídeos, mas também para que tudo o que armazena no celular não caia em mãos erradas.
Fonte: G1 - 14/06/2018
Notícias
- 08/05/2025 Copom deve elevar juros a 14,75% ao ano, o maior nível em quase 20 anos
- Benefícios sociais garantem rendimento médio recorde de R$ 836 em 2024
- Presidente do INSS determina bloqueio de descontos do consignado
- Crédito consignado ao setor privado com garantia do FGTS atinge marca de R$ 10 bilhões
Perguntas e Respostas
- Quanto tempo o nome fica cadastrado no SPC, SERASA e SCPC?
- A consulta ao SPC, SERASA ou SCPC é gratuita?
- Saiba quais os bens não podem ser penhorados para pagar dívidas
- Após quantos dias de atraso o credor pode inserir o nome do consumidor no SPC ou SERASA?
- Protesto de dívida prescrita é ilegal e dá direito a indenização por danos morais
- Como consultar SPC, SERASA ou SCPC?
- ACORDO - Em caso de acordo, após o pagamento da primeira parcela o credor é obrigado a tirar o nome do devedor dos cadastros de SPC e SERASA ou pode mantê-lo cadastrado até o pagamento da última parcela?
- CHEQUE – Não encontro à pessoa para qual passei um cheque que voltou por falta de fundos. O que posso fazer para pagar este cheque e regularizar minha situação?
- Problemas com dívidas? Dicas para você não entrar em desespero
- PROTESTO - Qual o prazo para o protesto de um cheque, nota promissória ou duplicata? O protesto renova o prazo de prescrição ou de inscrição no SPC e SERASA?
- Cartão de Crédito: Procedimentos em caso de perda, roubo ou clonagem
- O que o consumidor pode fazer quando seu nome continua incluído na SERASA ou no SPC após o pagamento de uma dívida ou depois de 5 anos?
- Posso ser preso por dívidas ?
- SPC e SERASA, como saber se seu nome está inscrito?
- Acordo – Paga a primeira parcela nome deve ser excluído dos cadastros negativos (SPC, SERASA, etc)