Queda do preço das chamadas ocorre por conta da redução da tarifas de interconexão, cobrada às empresas que usam rede de outra operadora

As ligações locais e interurbanas de telefones fixos para móveis ficarão mais baratas a partir deste domingo (25). De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a queda dos preços das chamadas locais vai variar de 10,58% a 12,75%. Para as tarifas interurbanas, o preço terá redução entre 3,98% a 7,41%.

A queda do preço das ligações ocorre por conta da redução das tarifas de interconexão, isto é, o valor cobrado de uma empresa pelo uso da rede de outra operadora para a realização dos serviços. O cálculo das tarifas é realizado pela própria Anatel. Segundo a agência, as tarifas de interconexão foram usadas inicialmente para subsidias a instalação de redes das operadoras móveis no país.

A redução no preço das tarifas vale para as chamadas realizadas nas redes das concessionárias de telefonia fixa – Oi, Telefônica, CTBC, Embratel e Sercomtel – destinadas às operadoras de telefonia móvel. Ainda de acordo com a Anatel, o preço médio das ligações locais de telefone fixo para móvel passará de R$ 0,18 para R$ 0,12, sem os impostos.

Para as chamadas interurbanas realizadas de fixo para móvel com DDD iniciando com o mesmo dígito, por exemplo, de Brasília (DDD 61) para Goiânia (DDD 62), o preço médio cairá de R$ 0,55 para R$ 0,39, sem impostos. O preço médio das demais ligações interurbanas de fixo para celular será reduzido de R$ 0,62 para R$ 0,45.

A tarifa de interconexão vem registrando quedas desde 2014 e deverá apresentar novas reduções até 2019. A lista completa com a redução no preço da tarifa de cada concessionária está disponível no site da Anatel.

Bandeira verde na conta de luz

Além da redução no preço das ligações, os consumidores também completarão o terceiro mês consecutivo sem precisar pagar a cobrança extra na conta de luz. O anúncio foi realizado na sexta-feira (23) pela Agência Nacional de Energia Elétrica, indicando que a situação nos reservatórios das usinas hidrelétricas continua a melhorar e que as termelétricas não estão precisando ser acionadas.

Fonte: Brasil Econômico - 25/02/2018