Crescem opções de portabilidade de crédito
Publicado em 07/11/2017 , por Fábio Gallo
Tenho dúvidas do que fazer com meu financiamento imobiliário. É a única dívida que tenho hoje. A taxa de juros anual (efetiva) é de 9,44%. O saldo devedor é de R$ 158 mil, mas as prestações são baixas, de R$ 2 mil mensais. O apartamento está alugado. O que fazer?
Há três caminhos a considerar. O primeiro é quitar o financiamento, o segundo usar da portabilidade da dívida para outro banco e o terceiro é continuar como está atualmente. Quitar dívidas é tecnicamente sempre o indicado porque você deixa de pagar juros pelos recursos tomados emprestados, mas essa decisão deve ser feita à luz de outras considerações. Usar toda a poupança para quitar uma de longo prazo e com taxas de mercado relativamente mais baratas não é uma boa alternativa.
Considere também qual o peso das prestações no seu orçamento, particularmente levando em conta que o imóvel está gerando renda por estar alugado. As estatísticas do Banco Central indicam que, em setembro de 2017, a taxa média de financiamentos imobiliários estava em 8,48% ao ano. A alternativa de usar da portabilidade pode ser interessante e exige um pouco de trabalho, que é o de pesquisar alternativas no mercado. A portabilidade é a transferência da dívida de um banco para outro, caso encontre taxas de juros e condições de pagamento mais vantajosas. O novo financiamento mantém o valor e o prazo do contrato original, mas é isento de IOF na transferência.
Caso queira manter o financiamento e não consiga melhores condições em outras instituições, a solução está dada. De qualquer forma há bancos que estão atuando de maneira agressiva no crédito imobiliário e vale a pena buscar alternativas.
Sou homem e ganho 35% menos do que minha mulher, o suficiente para pagar a escola das crianças em período integral. Pergunto: vale a pena parar de trabalhar e cuidar dos filhos?
Essa talvez seja a pergunta mais interessante e difícil de responder em todos esses anos. A resposta é muito pessoal e deve ser fruto de uma reflexão a seu respeito e de sua vida. Mas, não tenho dúvida em responder que a resposta está em você conhecer realmente o quê o faz feliz. Lembro de uma tirinha do Calvin de Bill Watterson, publicada no Estado, que dizia assim: “Estou em paz com o mundo. Estou completamente sereno”.
O seu companheiro tigre Haroldo pergunta: “Por quê?”. A resposta dele começa com: “Descobri meu propósito na vida. Descobri porque estou aqui e porque todas as coisas existem”. A sua resposta deve passar por esse raciocínio. Alguns se dizem felizes pelo simples fato de estarem vivos. Outros atribuem à família, ao nascimento de um filho ou a ganhar muito dinheiro. Ultrapassar um obstáculo muito difícil na vida, como curar-se de uma doença. Obviamente não há uma única resposta.
A felicidade adquire diferentes facetas conforme a pessoa. Afinal, cada um tem a sua própria concepção de felicidade! A vida sempre nos coloca frente a desafios e temos que decidir por onde seguir. Nesse ponto fala mais alto a nossa base ética. As próprias primícias do ser humano, que é constituído de inteligência, vontade, liberdade e responsabilidade. E com base nessas primícias construímos o nosso caminho. Algo nós precisamos perceber mais claramente: estamos ligados a outras pessoas, como a família, amigos, colegas de trabalho, comunidade. Ser feliz significa, também, construir a felicidade dos outros. Pessoas felizes não são somente otimistas, mas têm uma postura otimista porque se enxergam como são. Como as coisas são. Praticam o bem. Vivem bem.
Fonte: Estadão - 06/11/2017
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