Veja como aproveitar a Black Friday de forma consciente
Publicado em 23/10/2017
Armazene documentos da compra, comprovante de pagamento, panfletos e até mesmo "print" de telas; e se pegunte se há a necessidade do produto
Falta pouco mais de um mês para a Black Friday, data caracterizada por oferecer preços baixos, promoções tentadoras e ser considerada o momento, para muitas pessoas, de comprar aquele produto tão desejado. Entretanto, não se pode deixar levar pela empolgação e sair às compras sem atenção aos direitos do consumidor .
De acordo com o advogado especialista em Direito do Consumidor e do Fornecedor, Dori Boucault, observar, pesquisar, verificar e obter as informações sobre o produto que deseja é fundamental, porque depois da euforia, os problemas podem ser difíceis de resolver. Confira a seguir sete dicas de Boucault para aproveitar a Black Friday :
1. Necessidade
Primeiramente avalie se há a real necessidade de comprar aquele produto. Esse simples exercício pode te livrar de um possível endividamento. “A dica aqui é buscar não comprometer mais que 30% do orçamento seja em prestação, uma parcela ou um financiamento”, aconselha.
2. Política de privacidade da loja
Leia e saiba qual a política de privacidade da loja, em especial, os compromissos que ela tem em relação ao armazenamento e manipulação dos dados pessoais dos clientes. Se a empresa não deixar claro esse ponto, é provável que a loja comercialize suas informações para outros lugares, como empresas de marketing, o que acarreta em recebimento de ligações, mensagens ou promoções indesejadas, aponta Dori.
3. Armazene documentos
Para se prevenir de possíveis fraudes ou eventuais problemas, armazene qualquer tipo de documento que sirva de prova sobre a oferta, promoção ou entrega. O especialista aponta que esses arquivos podem ir desde um “print” de telas – em casos de compras de e-commerce – comprovantes de pagamento, contrato, anúncios e até mesmo panfletos.
4. Busca antecipada
“Pesquise no site ou na loja física a identificação da empresa, a razão social, o CNPJ, endereço e canais de contato”, orienta Boucault. Assim, caso você não consiga o acesso a essas informações, o melhor a se fazer é pesquisar outra empresa com mais segurança.
5. E-commerce
Para o cliente é interessante que a empresa tenha uma sede física, assim caso ocorra algum problema, o consumidor pode ir conversar com algum representante da loja. Entre os riscos de não da loja não ter uma sede está a possibilidade de ser um site de fachada. Conhecer alguém que já tenha comprado em determinado e-commerce também é uma boa dica a seguir.
“Evite sites que exibem apenas um telefone celular ou um e-mail como forma de contato. Além disso, jamais faça transações em computadores desconhecidos (lanhouses, cybercafé ou redes públicas), pois eles podem não estar devidamente protegidos”, diz Boucault.
6. Entrega em domicílio
Se você optar por entregas em domicílio, solicite que o prazo de entrega seja anotado na nota fiscal ou no recibo. E se você morar no estado de São Paulo, existe uma lei que obriga as empresas a oferecer a possibilidade de agendamento de data e turno para entrega do produto ou a realização de serviço ao consumidor.
7. Busca antecipada por preços
Faça uma pesquisa antecipada dos preços, assim será mais fácil de identificar as promoções pouco vantajosas da Black Friday. O especialista relembra que as compras feitas durante o período de promoções também são contempladas pelo direito do consumidor. Vale destacar, que para fazer reclamações há um prazo de 30 dias para produtos e serviços não duráveis e 90 dias pata serviços e produtos duráveis.
Fonte: Brasil Econômico - 20/10/2017
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