Pelo 2º ano seguido, País fecha mais empresas do que abre
Publicado em 05/10/2017 , por Daniela Amorim
De acordo com o IBGE, o saldo de empresas, medido pela diferença entre entradas e saídas do mercado, ficou negativo: as saídas totalizaram 713,6 mil empresas e as entradas somaram 708,6 mil
RIO - O País voltou a registrar mais fechamento do que abertura de empresas em 2015. Assim como ocorreu em 2014, o saldo de empresas, medido pela diferença entre entradas e saídas do mercado, ficou negativo: as saídas totalizaram 713,6 mil empresas e as entradas somaram 708,6 mil. Os dados são do Cadastro Central de Empresas (Cempre) referente a 2015, divulgado nesta quarta-feira, 4, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Havia no Brasil 4,6 milhões de empresas ativas que ocupavam 40,2 milhões de pessoas, sendo 33,6 milhões (83,6%) como assalariadas e 6,6 milhões (16,4%) na condição de sócio ou proprietário. Na comparação com 2014, houve ligeira redução de 0,1% no número de empresas, 5 mil a menos. O pessoal ocupado encolheu 3,9%, com extinção de 1,6 milhão de postos de trabalho, praticamente todo esse volume perdido entre as vagas assalariadas.
Entre as empresas sobreviventes na passagem de 2014 para 2015, houve aumento de participação do grupo que não possuía pessoas ocupadas, além de decréscimo na fatia das demais três faixas de ocupação, o que mostra que as empresas reduziram de tamanho, apontou o IBGE.
Os salários e outras remunerações pagos pelas entidades empresariais totalizaram R$ 982,4 bilhões em 2015, com um salário médio mensal de R$ 2.168,91, equivalente a 2,8 salários mínimos.
A idade média das empresas ativas em 2015 era de 10,9 anos. Do total de empresas ativas, a taxa de sobrevivência foi de 84,4%; a taxa de entrada, 15,6%; e a taxa de saída, 15,7%. Segundo o levantamento, 97,7% do pessoal ocupado assalariado no ano de 2015 estavam nas empresas sobreviventes; 2,3%, nas empresas recém-criadas; e 1,5%, nas empresas que saíram do mercado.
As Atividades imobiliárias foram a atividade econômica que apresentou a maior taxa de entrada (22,3%), enquanto Informação e comunicação registrou a maior taxa de saída (21,1%).
Fonte: Estadão - 04/10/2017
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