1xbet - güvenilir canlı casino - begeni satin al - su kaçağı tespiti - dosya upload - netflix hesap satin al - office 365 satin al - android oyun - bahis siteleri - casino siteleri - güvenilir poker siteleri - casino sitesi - casino giriş - kaçak iddaa - türk porno - esmer sex
PIB positivo do 2º trimestre reforça recuperação da economia, dizem economistas
< Voltar para notícias
1195 pessoas já leram essa notícia  

PIB positivo do 2º trimestre reforça recuperação da economia, dizem economistas

Publicado em 04/09/2017 , por Thaís Barcellos e Douglas Gavras

Destaque é a alta do consumo das famílias, puxada pela liberação do FGTS, mas recuo dos investimentos ainda preocupa, avaliam analistas

A alta de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, após crescimento de 1% no primeiro trimestre, mostra a continuidade do processo de recuperação da economia e confirma a saída da recessão técnica, avaliam economistas.

Segundo a economista-chefe da Rosenberg Associados, Thaís Zara, a recuperação é consistente e está em linha com a projeção da consultoria de avanço 0,7% do PIB do ano. Ela ainda afirma que o grande destaque é o crescimento interanual – comparação com o segundo trimestre do ano passado – de 0,3% (depois de -0,4% na mesma base de comparação de janeiro a março), mostrando que a economia brasileira já está em melhor nível que o de 2016 e que a força da recuperação é maior que a esperada.

Como destaques a economista cita, principalmente, a agropecuária, que ainda mostrou forte crescimento na comparação com o segundo trimestre de 2016, mostrando que as revisões para cima da safra se concretizaram. Segundo ela, esse desempenho da atividade de reflete na queda dos preços de alimentos observados nos índices de inflação ao consumidor.

Outros pontos favoráveis foram o comércio dentro do Setor de Serviços e a indústria Extrativa Mineral e, sob a ótica da demanda, o consumo das famílias. Thaís lembrou da colaboração dos saques do FGTS no período, mas diz que, daqui para frente, a melhora do emprego e do crédito devem continuar a impulsionar o consumo.
     
"É um sinal de que a recuperação cíclica está pegando, não é um voo de galinha", diz o economista e ex-diretor do Banco Central Alexandre Schwartsman. "O  dado mais importante está nas entranhas do PIB: o consumo das famílias, que teve uma melhora bastante expressiva, andando em linha com os números do varejo. Esse dado indica mais uma recuperação do emprego, ligada ao setor de serviços, que também teve um resultado melhor que a agropecuária", diz.  

Investimentos. Sérgio Vale, da MB Associados, diz acreditar que o País decididamente saiu da recessão e que passou no teste do segundo trimestre – por conta da crise política de maio, após as delações da JBS. Ele pondera, no entanto, que os investimentos ainda precisam avançar para que a recuperação possa decolar. "O dado mais preocupante ainda é o de investimentos, mas eles tendem a melhorar no segundo semestre, com uma expectativa de melhora no emprego", diz. "O consumo das famílias deve cair no PIB, porque a liberação da contas inativas do FGTS teve muito impacto no segundo trimestre, mas o investimento deve compensar parte dessa queda."

Schwartsman concorda. "Os dados de investimento ainda estão péssimos, mas dentro do esperado, primeiro pela baita capacidade ociosa que ainda inibe investimentos – principalmente na construção civil, que não deve vir forte tão cedo. E outra parte desse freio é pela incerteza política. A gente não sabe quem será eleito no ano que vem e deve ter gente aguardando para ver", observa.

Ele destaca, porém, o avanço do setor de serviços. "Como o setor de serviços emprega mais, o impacto é maior no emprego, mesmo que informal, e no consumo das famílias. O FGTS teve um peso pontual nisso, mas boa parte desse aumento se deve à melhora do emprego."

O cenário para o segundo semestre no ano, porém, ainda está turvo. Segundo o economista André Perfeito, da Gradual Investimentos, ainda faltam componentes dinâmicos positivos para que o PIB continue crescendo no terceiro e no quarto trimestres. "Não há perspectiva de melhora no consumo do governo, por conta do ajuste que tem sido feito, e nem de investimentos, porque há muita ociosidade e os aportes só irão voltar quando a demanda recuperar força", afirma.  "O problema é que, assim como a agropecuária pesou no primeiro trimestre, os componentes que ajudaram no segundo não devem mostrar continuidade."

Fonte: Estadão - 01/09/2017

1195 pessoas já leram essa notícia  

Notícias

Ver mais notícias

Perguntas e Respostas

Ver mais perguntas e respostas