Servidores protestam nesta quarta contra congelamento de salário
Publicado em 30/08/2017 , por GILMARA SANTOS
Os servidores públicos federais vão realizar nesta quarta-feira (30) um dia de protestos contra a intenção do governo de congelar o reajuste salarial de algumas categorias do funcionalismo.
A manifestação é uma resposta à convocação, pelo Ministério do Planejamento, para duas reuniões, nesta quarta-feira, com 22 sindicatos que representam as categorias que serão afetadas com a mudança.
Uma reunião será às 10h, com 11 sindicatos, e outra às 16h, com as outras 11 entidades.
"Tínhamos marcado três dias de protestos contra as mudanças. Diante da convocação do governo para a reunião nesta quarta, resolvemos concentrar a mobilização em um dia para mostrar que não vamos aceitar que o servidor público seja prejudicado", afirma o presidente do Sinait (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho), Carlos Silva.
O protesto dos funcionários públicos, em Brasília, será em frente ao Ministério do Planejamento a partir das 9h.
"Todas as regiões estarão em mobilização, sendo que cada uma fará sua própria agenda", explica o dirigente sindical.
Procurado, o Ministério do Planejamento informou, por meio da assessoria de imprensa, que não teria porta-voz para comentar o assunto.
REAJUSTE ADIADO
Na pauta dos servidores, o principal ponto de discussão é o congelamento do reajuste salarial.
Para tentar reduzir o rombo do Orçamento 2018, o governo pretende adiar o reajuste salarial de parte dos servidores públicos para o segundo semestre do ano que vem.
O adiamento do pagamento de reajustes alcança servidores civis ativos e inativos do Executivo que firmaram acordos de reajustes escalonados em quatro anos.
Segundo a proposta, diz o ministério em nota, 23 carreiras receberão aumento somente em 2019.
"A expectativa do governo é economizar R$ 5,1 bilhões com a medida", conforme informações do Ministério do Planejamento.
Serão atingidos professores, militares, policiais, auditores da Receita Federal, peritos do INSS, diplomatas e oficiais de chancelaria e carreiras jurídicas, entre outras.
Mesmo os trabalhadores que não serão afetados diretamente pelo corte no reajuste estão sendo convocados para participar do protesto, já que outra insatisfação do funcionalismo é com as possíveis mudanças na carreira do funcionalismo público federal.
De acordo com informações do ministério, "o ajuste nas contas com pessoal inclui reforma na atual sistemática de funcionamento das carreiras que integram o Executivo Federal, com a redução da remuneração de ingresso em R$ 5.000 e ampliação das etapas de progressão na trajetória do servidor dentro da vida funcional".
Em cinco anos, o governo espera uma economia acumulada de R$ 18,6 bilhões.
"Temos que nos posicionar fortemente contra as medidas e mesmo quem não é atingido com o congelamento participará das manifestações porque outros itens causarão impacto a todos os servidores públicos e, consequentemente, à sociedade", diz Silva.
Fonte: Folha Online - 29/08/2017
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