Concessão de novos empréstimos cai 12,6% em julho
Publicado em 25/08/2017 , por Fernando Nakagawa e Fabrício de Castro

Financiamentos para empresas foram os que tiveram a maior queda, de 23,2%, segundo dados do Banco Central
BRASÍLIA - A concessão de novos empréstimos voltou a cair com força em julho. Apesar da reação incipiente da economia, bancos concederam 12,6% menos crédito que no mês anterior. A queda ocorreu especialmente nos financiamentos para empresas, que recuaram 23,2%. O Banco Central diz que fatores sazonais e a política mais restritiva do BNDES explicam a queda. Economistas avaliam que, diante das incertezas na política e na economia, falta confiança para tomar empréstimo.
Em julho, o total emprestado pelo sistema bancário somou R$ 257,4 bilhões. O valor indica que empresas conseguiram R$ 31,2 bilhões a menos em crédito que no mês anterior e as famílias reduziram a tomada de financiamentos em R$ 6 bilhões.
O chefe adjunto do Departamento Econômico, Fernando Rocha, argumenta que, no caso das empresas, a concessão de crédito agrícola atrelada ao Plano Safra termina em junho. Além disso, segundo ele, a atuação mais restritiva do BNDES “afeta todo o mercado”. Na comparação com junho, a concessão de linhas para empresas caiu 35,5% no mês no crédito direcionado e recuou 21,9% nas operações livres. No caso das pessoas físicas, Rocha diz que as férias escolares explicam parte da queda.
Além da queda do volume de novos empréstimos, o crédito ficou mais caro em julho. Após alguns meses de queda dos juros, a taxa voltou a subir no mês passado. Os bancos ignoraram a queda da taxa Selic e passaram a cobrar mais dos clientes com a elevação da margem cobrada nos financiamentos – o chamado spread bancário.
Nas operações com recursos livres para as famílias, o juro médio recuou quatro meses seguidos até junho, mas subiu para média de 63,8% no mês passado. Nos empréstimos para as empresas, a taxa interrompeu sequência de cinco quedas e aumentou 0,5 ponto, para 25,3%.
Entre os financiamentos oferecidos pelos bancos, o que teve maior aumento foi o crédito pessoal tradicional sem consignação em folha de pagamento: para 132,2% ao ano. No cartão de crédito, o juro do rotativo interrompeu três meses de queda e subiu para 399,1% ao ano.
Fonte: Estadão - 24/08/2017
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