P&G evita descontos, reduz tamanho do portfólio e tem ano recorde no país
Publicado em 11/08/2017 , por Maria Cristina Frias
O ano fiscal da fabricante de bens de consumo P&G (Procter & Gamble), encerrado no último mês de junho, foi o melhor da história da companhia no Brasil, segundo Alberto Carvalho, presidente da empresa no país.
"Crescemos dois dígitos e 90% das nossas áreas de negócio aumentaram suas fatias no mercado."
Apesar da recessão e da queda nos níveis de consumo, a operação brasileira se sobressaiu ao apostar contra algumas tendências do setor, afirma Carvalho.
"Não demos mais atenção aos itens mais baratos. Pelo contrário: voltamos nosso marketing e o desenvolvimento de tecnologia para os produtos premium e médios."
Os descontos agressivos, comuns durante a crise, foram adotados com parcimônia por não serem sustentáveis a médio e longo prazo, segundo o executivo.
"É um erro treinar o consumidor a optar pelo preço e não pela qualidade. Aqueles que só compram com desconto de 30% ou 40% não são interessantes para nós", diz ele.
"Fizemos experimentações, demos amostras de teste, e, quando gostaram, aceitaram pagar o nosso preço."
A P&G, tanto no Brasil como na operação global, também enxugou seu portfólio e reduziu para dez o número de categorias em que atua.
"O foco passou a ser os itens que estão em todos os lugares do mundo, que são usados diariamente e aqueles em que conseguimos incorporar tecnologia."
O processo de reduzir o número de produtos vendidos já foi finalizado, e agora a empresa retomará o lançamento de novas marcas no mercado brasileiro.
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Cabelos "Neste segmento, pretendemos dobrar de tamanho e nos tornarmos líderes de mercado, como já ocorre em outros países. Hoje, é uma área que representa cerca de 15% do nosso negócio", diz Alberto Carvalho.
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Plano... A P&G deverá fazer novos aportes na operação brasileira, mas em menor nível que o montante registrado de 2014 a 2016, intervalo em que investiu cerca de R$ 2 bilhões no país, afirma o presidente da companhia.
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...de expansão "Houve um investimento grande em aumento de produção, fábricas e prédios. Agora, faremos ajustes, mas levaremos de 3 a 4 anos para pensar em um novo aporte tão grande como o anterior", diz o executivo.
Fonte: Folha Online - 10/08/2017
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