SPC Brasil: cartão de crédito é a modalidade mais usada pelos consumidores
Publicado em 07/08/2017

SPC Brasil alerta para cuidados na contratação de crédito. Empréstimo pessoal, mesmo que mais em conta, pode deixar consumidor inadimplente
Uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) apontou que as modalidades de crédito mais contratadas pelos consumidores brasileiros são: cartão de crédito, com 61%, cartão de loja, com 40% e crediário/carnê, com 26%. Entre os que tomaram empréstimo consignado, 76% solicitaram a instituição financeira.
Financiamento, empréstimo pessoal, crediários e cheque pré-datado foram opções usadas por 71%, 69%, 48% e 48%, respectivamente. Por outro lado, o cartão de loja, com 50% e o cartão de débito, com 42%, foram adquiridos após a oferta da empresa. “O consumidor deve desconfiar de todas as formas fáceis de crédito, inclusive os pré-aprovados, pois quanto mais fácil for o acesso, mais altos tendem a ser os juros cobrados nas operações. A princípio tudo parece simples e sem custo, mas uma hora a conta chega para pagar”, afirma o educador financeiro do SPC Brasil , José Vignoli.
Avaliações e armadilhas
Os empréstimos, mesmo que mais baratos que o cartão de crédito e o cheque especial, possuem taxas de juros que podem endividar o consumidor. De acordo com a pesquisa, o empréstimo pessoal é a modalidade que mais deixa os brasileiros com o nome sujo.
Cerca de 23% que tomaram empréstimos pessoais em financeiras, alegaram estar com o nome sujo por conta do serviço. Em seguida, aparecem o financiamento, com 14% e os gastos com crediário e carnê, com 13%.
Em relação a aqueles que recebem propostas de aumento do limite ou de crédito extra, 36% levam em consideração o orçamento na hora de avaliar o serviço ofertado, porém 24% não chegam nem a conferi-la. Segundo as respostas de 17% dos entrevistados, a não análise da proposta ocorre por terem ciência de que o orçamento não permitirá.
A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, alega que a facilidade na obtenção de crédito pode conter diversas armadilhas que podem tornar as dívidas mais difíceis de serem pagas. “Às vezes, o consumidor se vê diante de imprevistos e precisa recorrer ao mercado de crédito. O ideal, sempre, é que se constitua reserva financeira para esses momentos. Mas, se não for o caso, é preciso analisar as taxas de juros e ver se as parcelas caberão no bolso. Caso contrário, poderá ter problemas depois. Independentemente da oferta das instituições ser boa, vale considerar as condições e reais necessidades de contratar o crédito”, conclui.
Fonte: Brasil Econômico - 04/08/2017
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