Caixa descarta corte de juros no crédito imobiliário por enquanto
Publicado em 07/08/2017
A Caixa Econômica Federal não planeja repassar o corte da Selic para as taxas de juros cobradas em novos contratos de financiamento imobiliário, disse um executivo do banco.
"Tínhamos feito um movimento no fim do ano passado [de corte de juros], agora preferimos esperar um pouco", disse à Reuters o vice-presidente de habitação da Caixa, Nelson Antonio de Souza.
Principal financiador de crédito imobiliário do país, com R$ 418 bilhões em março, a Caixa tem enfrentado o encolhimento das principais linhas de financiamento.
Do começo de 2015 até julho, a caderneta de poupança teve saída líquida de cerca de R$ 104 bilhões, período em que a taxa de juros mais alta elevou o interesse dos investidores por alternativas à poupança, como fundos de renda fixa.
Paralelamente, os recursos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) para financiamento imobiliário, que lastreiam a pró-cotista, linha mais barata do mercado, acabaram.
No mês passado, a Caixa informou que a pró-cotista só será retomada apenas no próximo ano.
ORÇAMENTO
O orçamento da Caixa para todas as modalidades de financiamento habitacional previsto para este ano é de R$ 84 bilhões, sendo R$ 6,1 bilhões para a linha pró-cotista, que já foi totalmente usada.
Com a recente queda da Selic, a caderneta de poupança voltou a ter captação positiva desde de maio, tendência que pode se estender nos meses seguintes, elevando a fonte de financiamento pelo SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo).
Segundo a Abecip, das financiadoras de crédito para habitação, as concessões por esse canal caíram 9,1% no primeiro semestre ante mesma etapa de 2016.
Com maior oferta de recursos da poupança, os bancos têm espaço para ampliar a oferta de financiamento imobiliário mais barato. A Caixa, no entanto, tem estado sob pressão para elevar suas margens de lucro, que têm caído sob o peso de perdas pesadas com calotes, refletindo a política do banco de ampliar empréstimos mesmo com o país em recessão.
Fonte: Folha Online - 04/08/2017
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