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Mentiras em gráficos para ganhar a sua atenção
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Mentiras em gráficos para ganhar a sua atenção

Publicado em 18/07/2017 , por Samy Dana

Quantas vezes você se valeu de um recurso gráfico para convencer as pessoas de que estava apresentando informações relevantes? Um gráfico exposto em uma palestra, uma apresentação de profissional ou mesmo um trabalho de faculdade garante valor ao material apresentado.
 
O recurso antigo é uma ótima maneira de mostrar com mais clareza o que querem dizer os números de uma tabela e o que as palavras nem sempre explicam da melhor forma. Mas, para isso, os gráficos precisam ser apresentados e analisados corretamente.

Assim como informações estatísticas podem ser usadas de forma manipulada - especialmente quando são feitas com amostragens inconsistentes ou estão descontextualizadas -, o mesmo pode acontecer com gráficos. Eles podem funcionar como uma faca de dois gumes: causam um forte impacto e, pelo menos teoricamente, conferem mais credibilidade ao tema apresentado. Por outro lado, eles podem causar falsas impressões com manipulações muito simples -  e isso acontece com frequência. O escritor Darrell Huff mostra como isso acontece no clássico "Como mentir com estatísticas".
 
O primeiro e mais óbvio recurso é o recorte que se dá ao gráfico. Por exemplo: se você disser que uma empresa aumentou o volume de investimentos em 10% de um ano para o outro, passando de R$ 20 milhões para R$ 22 milhões. Se o gráfico considerar a linha vertical de 0 a 22 - para que o zero sirva como referência de comparação - o gráfico mostrará o aumento, mas não de forma tão significativa. O resultado será uma linha levemente inclinada mostrando a mudança.
 
Se a intenção for chamar atenção para esses 10% de aumento, basta criar o gráfico começando de 20 e terminando em 22. É uma manipulação descarada, mas costuma funcionar porque confere à linha uma ascensão que chama atenção visualmente.
 
Outro recurso bem conhecido acontece quando são usadas ilustrações no lugar das barrinhas: os chamados gráficos pictóricos. Eles enganam facilmente porque geram distorções geométricas em relação aos números que estão sendo comparados.

O autor do livro cita, por exemplo, uma situação em que uma publicação queria comparar os salários entre dois países, sendo um pequeno e o outro uma grande potência. Mostrar que no país menor o trabalhador ganha metade do que ganha quem vive em uma potência pode ser simples com um gráfico de barrinhas. No entanto, imagine que essa representação fosse feita mostrando sacos de dinheiro com diferentes proporções. Ao colocar um trabalhador junto a um saquinho pequeno lado a lado com um trabalhador com um saco de dinheiro maior do que ele, cria-se a noção de uma renda absurdamente superior.
 
Quanto mais dimensões o gráfico possuir, maior será a diferença visual. Por exemplo, a diferença de um salário de 2 para 4 mil mostrada em uma barra, se transforma em 12 em uma figura bidimensional, uma vez que a diferença passa ser entre  4  (2 ao quadrado) e 16 (4 ao quadrado em uma representação em duas dimensões).

 

Fonte: G1 - 17/07/2017

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