Entenda por que sair da poupança e investir em produtos da renda fixa
Publicado em 23/05/2017
Diferença bruta entre os investimentos pareça pequena, mas, a longo prazo, a variação faz uma grande diferença e representa um retorno significativo
Grande parte dos brasileiros não tem o costume de poupar. Entre os que poupam, é possível que estejam sendo perdidas grandes oportunidades de conseguir melhores retornos financeiros. O principal motivo para isso é que as pessoas geralmente apostam apenas na caderneta de poupança, o investimento mais popular do país.
“A caderneta de poupança paga 0,5% mensais além da Taxa de Referencial, que anda bastante em baixa”, comenta Roberto Navarro, Presidente do Instituto Coaching Financeiro. “É possível conseguir investir melhor em opções que apresentam também um risco bem próximo de zero, mas com melhores remunerações. Principalmente quando os juros estão em alta no país, algo que não é tão raro assim”, completa.
É possível que a diferença bruta entre os investimentos pareça pequena quando analisada de forma individual, mudando de 0,5% ao mês para 1%. Porém, a longo prazo, este é um acréscimo que faz uma grande diferença e representa um retorno financeiro significativo para o investidor.
“Imagine, por exemplo, que você possui um valor de R$ 100 mil e pretende deixar essa quantia rendendo por 10 anos. Ao final deste período, quem deixa o valor em uma caderneta de poupança e não em uma aplicação de renda fixa pode deixar de ganhar até 65 mil reais, valor suficiente para comprar um bom carro zero”, explica Navarros. Entenda os principais motivos para apostar em uma aplicação de renda fixa:
1) Poupança é sinônimo de perda de dinheiro
Mesmo que você veja seu dinheiro render mensalmente neste modelo, é como se você estivesse perdendo dinheiro. Isso porque, diferentemente dos outros produtos de renda fixa, os juros não conseguem bater a inflação do período, o que significa que esta é uma aplicação que faz você perder poder de compra.
2) Produtos de renda fixa mais rentáveis
As aplicações que geralmente são oferecidas por todos os bancos — como os Certificados de Depósito bancário (CDB), o Fundo DI e o Tesouro Direto — são opções muito mais inteligentes, uma vez que garantem uma melhor rentabilidade. Isso acontece porque os juros no Brasil são altos, e os riscos dessas aplicações são praticamente iguais à zero.
Além de ter o uso simplificado, o Fundo DI tem riscos praticamente nulos, além de permitir um resgate mais prático. O CDB é interessante e também podem oferecer liquidez diária, apresentando resultados que facilmente batem os da poupança. O tesouro direto tem se tornado o queridinho dos brasileiros e garantido excelentes ganhos, já que a rentabilidade é atrelada à Selic. Para não errar nos produtos de renda fixa, fique de olho nas taxas de administração praticadas pelo banco, que podem estar engolindo sua lucratividade.
Fonte: Brasil Econômico - 22/05/2017
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