Confiança do consumidor cai 4% em abril, dizem SPC Brasil e CNDL
Publicado em 18/05/2017
Segundo presidente da CNDL, a piora reflete preocupações com o cenário político e o desemprego crescente.
A confiança dos consumidores na economia apresentou uma piora em abril, tanto na avaliação do momento atual quando nas expectativas para o futuro, de acordo com pesquisa divulgada nesta quarta-feira (17) pelo SPC Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). A queda foi de 4,1% em abril.
“Na passagem de março para abril, o consumidor percebeu um noticiário político bastante negativo, o que reforçou o receio de novas instabilidades. No cenário econômico, o desemprego, seguiu crescendo, contribuindo para o resultado de abril”, disse em nota o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.
Segundo a pesquisa, percepção do cenário atual da economia pelos consumidores teve piora de 3,7% em abril. Para 82% das pessoas entrevistadas, a situação do país está ruim ou muito ruim, entuqnato outros 16% acham que está regular.
Entre os que acham que a situação da economia está ruim, o principal motivo citado (53%) é a corrupção e a maneira como são usados os recursos públicos. Os que apontam o desemprego como principal razão são 20%, e os que citam a alta de preços são 15%.
Apenas 12% dos brasileiros dizem estar em boa situação
A pesquisa também mede a percepção dos consumidores sobre a própria situação financeria. Em abril, quatro em cada dez deles, ou 41%, classificaram-na como ruim ou muito ruim. Os que a consideram regular somaram 46%. Apenas 12% responderam que estão em uma situação boa ou muito boa.
Entre os que fazem avaliação negativa, os principais motivos apontados são orçamento apertado e dificuldades para pagar as contas, citado por 32% dos entrevistados, e o desemprego, apontado por 27%. A redução da renda foi citada por 16% e atraso no pagamento de dívidas, por 11%.
Expectativas para os próximos meses
A pesquisa mostra que a maioria dos consumidores está pessimista em relação ao futuro da economia como um todo, mas, quando considerada a própria situação financeira, a maior parte está otimista.
Os que se dizem pessimistas em relação à economia como um todo são 39%, enquanto os neutros somam 36%. Apenas 17% se dizem otimistas.
Entre os que estão pessimistas, o principal motivo apontado é a corrupção e impunidade dos políticos, citado por 31% dos entrevistados. Incompetência dos governantes foi citado por 25%, e a crença de que o desemprego segue aumentando, por 12%. Os que discordam das medidas econômicas que estão sendo adotadas são 10%.
Já entre os otimistas, a maioria, com 48%, não sabe explicar por que confia que a economia vai melhorar. Outros 14% dizem acreditar que o pior já passou, e 11% dizem que concordam com as medidas econômicas que estão sendo adotadas.
Com relação às expectativas para a própria vida financeira, a grande maioria, com 57%, está otimista. Outros 24% não estão nem pessimistas nem otimistas.
Entre os otimistas, o principal motivo citado, com 28%, é a crença em arrumar novo emprego ou receber uma promoção. Outros 27% não sabem explicar a razão do otimismo. Os que que apostam em uma melhora da economia são 14%, e outros 13% dizem que estão cuidando bem das finanças pessoais.
Já entre os pessimistas, os principais motivos apontados são descrença na melhora da economia (32%), a persistência da alta de preços (23%), situação financeira atual estar muito ruim (10%) e medo do desemprego (9%).
Fonte: G1 - 17/05/2017
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