Vendas no varejo do Brasil despencam e têm pior resultado em 14 anos
Publicado em 12/05/2017
O varejo do Brasil registrou em março a maior queda em 14 anos, muito pior que o esperado e pressionado pela perda acentuada nas vendas do setor de supermercados em meio ao cenário de desemprego alto.
As vendas no varejo brasileiro recuaram 1,9% em março na comparação com fevereiro, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (11). É pior resultado mensal desde março de 2003, com queda de 2,5%.
A perda em relação ao mesmo período de 2016 foi de 4%, chegando à 24ª taxa negativa consecutiva nesta base de comparação.
Com isso, o comércio varejista acumulou queda de 3% no primeiro trimestre de 2017, quando comparado com o mesmo período de 2016, e de 5,3% nos últimos 12 meses.
Os resultados foram bem piores do que as projeções de analistas. A expectativa em pesquisa da Reuters era de baixa de 0,60% na comparação mensal e de queda de 1,80% sobre um ano antes.
"A conjuntura econômica justifica esse momento do comércio", resumiu o economista e diretor do IBGE, Roberto Olinto.
QUEDA NOS SETORES
O IBGE apontou que o setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que tem peso importante no consumo das famílias, acelerou a queda a 6,2% em março, ante 1,7% em fevereiro.
O varejo ampliado, que inclui veículos e material de construção, recuou 2% por cento, refletindo o comportamento das vendas de Veículos, motos, partes e peças, que apresentou queda de 0,1% no volume de vendas ante fevereiro.
Mesmo com a inflação em trajetória de queda e a redução na taxa de juros promovida pelo Banco Central, o consumo ainda vem sofrendo muito com o desemprego alto, com mais de 14 milhões de pessoas sem trabalho no final do primeiro trimestre.
No mês passado, o IBGE divulgou que atualizou as ponderações dos setores e passou a usar 2014 como base para a pesquisa, contra 2011 anteriormente.
Fonte: Folha Online - 11/05/2017
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