Após retirar passageiro à força de avião, United muda políticas para consumidor
Publicado em 28/04/2017
A aérea se comprometeu, por exemplo, a não pedir mais para que os passageiros abram mão de seus assentos involuntariamente.
Depois de ter a reputação manchada no mundo inteiro por retirar um passageiro à força de um avião para acomodar mais tripulantes, a United Airlines anunciou nesta quinta-feira (27) uma série de compromissos para atender melhor o consumidor.
A companhia aérea diz que analisou detalhadamente suas políticas e procedimentos e se comprometeu, por exemplo, a acionar autoridades policiais apenas para segurança e proteção dos clientes, não pedir mais para que os passageiros abram mão de seus assentos involuntariamente (a menos que haja riscos à segurança) e aumentar a quantia oferecida àqueles que optarem por ceder seus lugares para até US$ 10 mil.
A empresa também afirma que terá uma equipe de "soluções para o consumidor", dedicada a "fornecer respostas mais criativas" para os consumidores que cederem seus assentos, como por exemplo, usar aeroportos próximos, outras linhas aéreas ou transporte terrestre para levar o consumidor até seu destino.
Outros compromissos foram: garantir que as tripulações estejam programadas para o voo até 1h antes da partida; dar mais treinamentos aos funcionários, criar um sistema automatizado para solicitar a voluntários que mudem seus planos de viagem; reduzir a quantidade de overbooking (mais passageiros que assentos disponíveis); encorajar os funcionários a resolver problemas de atendimento ao consumidor e ainda eliminar burocracias e não fazer perguntas em caso de perda de bagagens.
A United disse que algumas das políticas já entram em vigor imediatamente e outras serão implementadas ao longo do ano, mas não especificou quais.
Em nota, o presidente da companhia, Oscar Munoz, reconheceu que a companhia errou ao retirar o passageiro à força da aeronave e pediu desculpas.
“Todo consumidor merece ser atendido com os melhores serviços e tratado com o mais profundo senso de dignidade e respeito. Duas semanas atrás, nós falhamos em cumprir esse padrão e, por isso, nós nos desculpamos profundamente. Entretanto, ações valem mais do que palavras. Hoje, estamos tomando ações concretas e significativas para consertar nossas falhas e garantir que nada similar ocorra novamente”.
Segundo ele, "muitas coisas deram errado aquele dia" e que os procedimentos da companhia acabaram interferindo "na capacidade de fazer a coisa certa."
Relembre
O médico David Dao foi removido à força de um avião da United Airlines que partiria de Chicago para Louisville, nos Estados Unidos, há duas semanas. O episódio foi gravado em vídeo e repercutiu globalmente.
A filmagem mostra três homens usando equipamentos e coletes de segurança falando com o passageiro sentado no avião. Depois de alguns segundos, um dos homens agarra o passageiro, que grita e é arrastado pelos braços para a frente da aeronave.
O homem precisou ficar internado em um hospital por conta dos ferimentos que sofreu com a retirada violenta do assento.
Nas redes sociais, consumidores revoltados de várias partes do mundo pediram boicote contra a empresa.
A United acabou enfrentando uma crise. Um dia após a divulgação do vídeo, as ações em bolsa caíram e a companhia chegou a perder quase US$ 1 bilhão em valor de mercado em um único dia.
Fonte: G1 - 27/04/2017
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