Netshoes faz pedido de abertura de capital na Bolsa de Nova York
Publicado em 17/03/2017 , por TÁSSIA KASTNER
A Netshoes, start-up brasileira de varejo on-line, protocolou pedido de abertura de capital (IPO, na sigla em inglês) na Bolsa de Nova York. A empresa, que deverá ser listada como "Nets", planeja captar US$ 100 milhões com a venda de suas ações.
A companhia foi fundada em 2000 como uma loja física de calçados em São Paulo, por Marcio Kumruian e Hagop Chabab. As vendas fracassaram, e a empresa migrou para a internet.
Hoje, o grupo engloba o site Netshoes, de artigos esportivos, e também a Zattini, varejo de moda e beleza. A empresa afirma ter 18 milhões de clientes registrados, sendo 5,6 milhões deles compradores ativos.
O processo de abertura de capital é uma porta de saída de investidores que apostaram na companhia. Segundo o Crunchbase, site americano que coleta informações de investimentos em start-ups, a Netshoes já recebeu US$ 215 milhões, em duas rodadas de investimentos.
Marcio Kumruian tem 17,73% da companhia, enquanto Hagop Chabab detém 10,05%. Entre os grandes investidores da Netshoes estão os fundos internacionais Tiger Global Investors, Archy LLC, Clemenceau Investments e Riverwood Capital Partners.
Para o professor e Centro de Estudos em Finanças da FGV, William Eid Junior, a opção pela Bolsa americana se dá por dois motivos: maior liquidez no mercado americano e mais investidores dispostos a comprar ações de empresas de internet.
"Uma empresa como a Netshoes vai seguir empresas como a Alibaba, que teve um IPO de US$ 25 bilhões", sugere.
Companhias do mesmo segmento –comércio eletrônico, neste caso– tendem a seguir uma mesma direção nas negociações em Bolsa, quando não existem notícias particulares de cada companhia. Por exemplo, uma divulgação de prejuízo maior que o esperado pode fazer as ações de uma empresa cair mesmo quando o mercado vê cenário positivo para as vendas do segmento de mercado no qual ela atua.
A receita da Netshoes foi de R$ 1,74 bilhão em 2016, alta de 15,5% na comparação com o ano anterior. No final de 2016, 89,4% da receita da empresa vinha do Brasil. Os outros 10,6% foram gerados em vendas no México e na Argentina, onde a companhia também opera.
Apesar do crescimento no faturamento, a empresa aprofundou suas perdas em 2016 e registrou prejuízo de R$ 151,9 milhões. Em 2015, a perda foi de R$ 99,5 milhões.
Os bancos coordenadores da oferta serão Goldman Sachs, J.P. Morgan, Bradesco BBI, Allen & Company LLC e Jefferies.
Fonte: Folha Online - 16/03/2017
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