Planos de saúde perdem quase 200 mil beneficiários em janeiro
Publicado em 20/02/2017
De acordo com a ANS, setor conta com 47,5 milhões de pessoas em planos médico-hospitalares; desde 2015, 2,5 milhões de segurados deixaram planos
As operadoras de planos de saúde seguem registrando queda no número de beneficiários. Segundo levantamento da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o setor registrou redução de 192,2 mil beneficiários em janeiro. No período, 47,5 milhões de pessoas mantiveram seus planos médico-hospitalares. Desde 2015, segundo a ANS, o setor teve queda de 2,5 milhões de segurados.
Segundo o levantamento da ANS, nove estados apresentaram aumento de beneficiários em planos de assistência médica na comparação com dezembro: Acre, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Pernambuco, Piauí, Roraima e Sergipe. Os estados da região Sudeste, que concentra o maior número de empresas, apresentaram a maior queda no número de beneficiários. No Estado de São Paulo, por exemplo, que concentra cerca de 40% dos contratos de planos de saúde , aproximadamente 92 mil pessoas ficaram sem assistência.
Ainda de acordo com o levantamento, cerca de 80% dos planos é de coletivo empresarial, ou seja, em que a empresa oferece aos seus colaboradores ou de coletivo por adesão, aquele que pede algum vínculo associativo com conselho profissional, entidade sindical ou classista. Na avaliação da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), os números estão diretamente ligados à crise econômica e ao desemprego de mais de 12 milhões de pessoas.
"Nas regiões em que se observou crescimento de beneficiários a taxa de cobertura era menor, havendo, portanto maior potencial de crescimento. A atividade econômica está se dirigindo a essas áreas, daí o aumento do número de beneficiários”, explicou José Cechin, diretor-executivo da FenaSaúde.
Para a presidente da FenaSaúde, Solange Beatriz Palheiro Mendes, "a crise econômica, além de produzir grande desemprego e, consequentemente, perda do plano de saúde empresarial, também provocou queda nas rendas das pessoas ocupadas, o que dificultou a manutenção do plano por adesão ou individual. Foi um ano difícil para todos". De acordo com ela, "as empresas tiveram que driblar desperdícios e a realização de procedimentos desnecessários com uso de materiais de alto custo, para não levar ao encarecimento dos planos e dificultar o acesso ao benefício".
A executiva ainda afirma que, se o cenário for mantido, a recuperação do setor de planos de saúde será lenta. " O emprego somente retoma com algum atraso, o que será refletido no crescimento do número de beneficiários", afirma.
Fonte: Brasil Econômico - 19/02/2017
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