Meirelles confirma teto de R$ 1,5 mi de valor do imóvel com uso de FGTS
Publicado em 16/02/2017
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, confirmou na noite desta quarta-feira (15), em entrevista à GloboNews, que o governo vai aumentar para R$ 1,5 milhão o teto do valor do imóvel que pode ser financiado com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
A informação havia sido adiantada em reportagem da Folha no dia 2
O limite hoje é de R$ 950 mil para quem deseja comprar imóveis em São Paulo, Minas Gerais, Rio e Distrito Federal.
Nos demais Estados, o teto é de R$ 800 mil.
Essa é a segunda medida de estímulo à economia que o governo anuncia com o uso do FGTS.
Na terça (14), foi revelado o cronograma de saques de contas inativas do fundo, medida com a qual o governo espera injetar R$ 30 bilhões na economia,
Têm direito ao pagamento os trabalhadores que foram demitidos por justa causa ou que pediram demissão até 31 de dezembro de 2015. Serão atingidas, segundo a Caixa, 49,6 milhões de contas com saldo de R$ 43,6 bilhões, o que atingirá 30,2 milhões de trabalhadores.
PREVIDÊNCIA
O ministro também disse que o governo não abre mão de manter a idade mínima de 65 anos no projeto de reforma da Previdência, em tramitação no Congresso.
Ele reafirmou que o principal argumento em favor da idade mínima é que o brasileiro está vivendo mais e quem paga a conta são os contribuintes.
Meirelles também apresentou previsões otimistas para a economia. Disse que espera que a taxa de desemprego comece a cair no segundo semestre deste ano, prevê que a renda real (descontada a inflação) volte a subir em 2018 e também que o crédito retome fôlego.
"Entraremos em 2018 com a taxa de desemprego cada vez menor. Isso será perceptível pela população."
O ministro prometeu também apresentar nos próximos 30 dias medida que libera a compra de terras por estrangeiros.
"O Brasil precisa de investimento e de crescimento e o agronegócio é uma das áreas que está dando certo", disse. "Portanto é importante que tenhamos condições de modernizar e investir mais no agronegócio."
Fonte: Folha Online - 15/02/2017
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