Estratégias ajudam a encontrar preços mais baixos em compras on-line e a evitar ciladas
Publicado em 13/02/2017 , por RAFAEL BALAGO
Quanto custa comprar o tênis x no site y? Depende do caminho que o cliente levou para chegar até ele. "As lojas conseguem monitorar a origem do tráfego e aplicar preços distintos para cada uma delas", afirma Pedro Giusti, CEO da E-bit, empresa que avalia a reputação de comércio virtual.
Assim, quem clicou em um link no e-mail pode pagar menos do que quem viu um anúncio na rede social, por exemplo, pois disparar mensagens tem custo menor.
Outro ponto sensível é o celular. Os sites são capazes de ler dados como a localização do cliente e, a partir daí, alterar preços.
"As lojas trabalham cada vez mais com plataformas que reposicionam os preços automaticamente", diz Giusti. Com isso, o preço pode mudar de acordo com o dia, a hora ou se houver alteração no valor cobrado pelo concorrente, entre outras variáveis.
Por outro lado, a tecnologia também pode ajudar o cliente a achar ofertas melhores. É possível criar alertas para ser avisado assim que o preço cair e, com isso, fechar negócio no próprio celular, que responde por 16% das compras on-line, segundo a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico. Leia abaixo outras dicas para fazer boas aquisições
Pelo celular
Para estimular o uso de smartphones para aquisição de produtos, algumas grandes lojas dão descontos no item ou no frete se o cliente realizar a compra por meio dos aplicativos deles. Os varejistas também possuem mais informações pessoais de quem compra via celular, o que permite oferecer descontos com base no lugar em que o usuário está, por exemplo.
Cupons têm poder
Antes de fechar a compra, busque por códigos de desconto. As lojas enviam cupons promocionais para clientes fiéis por e-mail, mas a mensagem pode ir parar no spam. Também há sites que reúnem cupons, como o SaveMe e o Groupon, e programas de fidelidade de cartões de crédito que oferecem esse benefício.
Segunda chance
Sites como Barateiro e Sou Barato revendem produtos devolvidos e reembalados por grandes lojas, como Extra e Americanas, com preço menor do que o do item novo. As mercadorias passam por testes e, em alguns casos, podem ter pequenas avarias, mas vêm com garantia e podem ser devolvidas, caso não agradem.
Avise se baixou
Sites de pesquisa, como Buscapé e Zoom, permitem não apenas comparar várias lojas de forma rápida, mas também criar alertas que avisam se o valor baixar e ver um histórico de preços, para confirmar na hora se uma promoção é real. Em sites de busca de viagens, tente procurar passagens baratas com base na data, e não no local.
Vindos de fora
Páginas como Aliexpress e Amazon vendem roupas, eletrônicos e muitos outros itens a preços que, mesmo somando com o frete, custam menos que similares no Brasil. No entanto, pode haver cobrança de impostos. As regras variam de acordo com o tipo de produto e a sua origem. Se o pacote for enviado por uma pessoa física, haverá isenção para compras de até US$ 50, por exemplo.
+ dicas para evitar ciladas
Desconfie de preços extremamente baixos.
Veja se o frete não sai mais caro que o produto.
Entrega grátis pode significar espera longa.
Ao parcelar, confira se há juros.
Em lojas que não conhece, evite boleto. Prefira cartão ou meios como PayPal ou PagSeguro.
Fonte: Folha Online - 12/02/2017
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