Mais de 80% dos jovens ajudam nas despesas da casa, aponta SPC Brasil
Publicado em 10/02/2017
Estudo apontou ainda que 29% deles arcam com parte das contas da casa, enquanto outros 27% são responsáveis pelo total sustento de onde moram
Pesquisa apontou que 82% dos jovens entre 18 e 30 anos contribuem com o sustento de suas casas no Brasil. Desses, 29% afirmaram arcar com parte das despesas do local onde moram e 27% disseram ser os principais responsáveis pelas contas da residência em que mora.
Realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), a pesquisa apontou que do total de 18% dos jovens que afirmam não arcar com despesas dentro de casa, 11% não o fazem por não ter responsabilidade. Já os que afirmaram não ajudar com as despesas, pois são pagas por seus pais, apresentou índice de 16%.
Foi identificado que 51% dos participantes da pesquisa das entidades moram com os pais; outros 38% com companheiros ou cônjuge e somente 4% moram sozinhos. Com relação ao estado civil, quase metade dos jovens, ou seja, 46% estão solteiros, 26% são casados e 23% namoram, sendo que 10% moram junto.
Mercado de trabalho
Além disso, o estudo revela que 44% dos jovens têm o trabalho com carteira assinada como fonte de renda atualmente. Cerca de 25% dos jovens disseram trabalhar informalmente, fazer bicos ou atuar como freelancers para se manter economicamente, com destaque às classes C, D e E com 28%, e 10% estão fazendo estágio, sobretudo entre 18 e 24 anos, sendo 14% dos respondentes. Aqueles que recebem ajuda financeira dos pais somam 10% e os que não possuem renda são 8%.
“Conforme esperado, as pessoas que fazem parte da faixa etária de 18 a 24 anos são mais dependentes dos pais e familiares, em maneira geral. Isso se deve ao fato de estarem em processo de formação acadêmica e/ou desenvolvimento profissional e são, portanto, mais instáveis financeiramente. Por outro lado, jovens que pertencem às classes C, D e E, precisam ajudar no sustento da casa de alguma forma por necessidade de completar o orçamento familiar”, analisa Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil.
Fonte: Brasil Econômico - 09/02/2017
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