Gilberto Braga: Desemprego deve diminuir este ano
Publicado em 03/02/2017
Trata-se do pior resultado desde que a pesquisa começou a ser feita
Rio - Os dados de desemprego divulgados pelo IBGE da pesquisa Pnad Contínua, em grandes números, mostram que em dois anos mais de cinco milhões de brasileiros ficaram desempregados. Somente em 2016, cerca de três milhões de trabalhadores foram demitidos.
Isso é retrato de crise, uma taxa de desocupação de 11,5% em 2016, o que equivale a quase 12 milhões de pessoas desempregadas em todo o país. Trata-se do pior resultado desde que a pesquisa começou a ser feita e comprova que sobreviver honestamente trabalhando, o que deveria ser obrigação do Estado prover, está cada dia mais difícil.
Muitos entregam os pontos, não sabem mais o que fazer, a quem recorrer, as dívidas estão se avolumando e o dinheiro já acabou para muita gente boa. Só resta a fé, fazer promessa e mandingas, recorrer aos santos e à religião.
O consenso entre os pesquisadores é que a taxa de desocupação ainda cresce nestes primeiros meses de 2017, depois começa a declinar a partir do terceiro trimestre.
Devemos fechar em dezembro com uma taxa bem menor, rumando para perto de 10%.
Isso acontece porque apesar da inflação estar em queda e do governo ter iniciado o ciclo de diminuição dos juros da economia, as decisões de contratação de empregados pelas empresas demoram a acontecer. Os empresários não recontratam aos primeiros sinais de melhora do mercado.
Na verdade, eles demoram a demitir e demoram a contratar. Normalmente, esperam ter certeza de que a economia voltou para os trilhos e que os negócios vão efetivamente melhorar para então abrirem as vagas para os trabalhadores, o que demora pelo menos seis meses.
Assim, de certa forma, se os resultados da taxa de desocupação da Pesquisa Pnad são desanimadores, ao mesmo tempo, as perspectivas para o final do ano são de um otimismo contido.
Nada que nos permita recuperar todos os postos de trabalho destruídos, mas como você deve saber, hoje é dia Nossa Senhora da Conceição, que corresponde também a Iemanjá, pedir com fé não faz mal a ninguém.
Fonte: O Dia Online - 02/02/2017
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