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Financiamento imobiliário tem queda superior a 30% em 2016, diz Acebip
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Financiamento imobiliário tem queda superior a 30% em 2016, diz Acebip

Publicado em 25/01/2017

Para a entidade a expectativa é de estabilidade, a previsão é que haja um aumento de apenas 5% no financiamento imobiliário por meio da poupança

Dados divulgados nesta terça-feira (24) pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Acebip), apontam que houve aumento de financiamento imobiliário por meio da poupança em 35,2% no mês de dezembro no comparativo com novembro. No ano de 2016 os financiamentos chegaram a R$ 46,6 bilhões, o que representa queda de 38,3% no ano ao se comparar com igual período de 2015, quando o valor chegou a R$ 75,58 bilhões.

Segundo o levantamento realizado pela entidade, o aumento atingiu R$ 5,38 bilhões no último mês no ano passado. Outra comparação traçada pela Associação a respeito do financiamento imobiliário é a de dezembro de 2016 com dezembro de 2015, a qual houve aumento de 12,9% nessas transações.

Saque

Outro ponto presente no balanço da entidade é que entre os meses de janeiro e dezembro de 2016, o brasileiro sacou R$ 31,2 bilhões, ou seja, R$ 9 bilhões a menos do que o depositado. Já no comparativo com 2015, o valor da quantidade retirada dos bancos foi de R$ 50,1 bilhões.

De acordo com o presidente da Acebip, Gilberto Duarte de Abreu Filho, a rentabilidade garantiu que o estoque tenha voltado a crescer e que o início de 2017 já sinaliza boas notícias ao setor, uma vez que a inflação está em baixa, de modo a permitir que os juros de longo prazo tenham uma retração. “A tendência é a de que, na medida em que os juros de curto prazo e as reformas sejam aprovadas, a curva ceda cada vez mais, até mais rápido que a curva dos juros”, conlui Abreu Filho.

Ainda segundo dados analisados pela  Acebip  foi que os financiamentos pela poupança foram inferiores às do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Conforme o presidente da Acebip: “Os preços de juros do FGTS são mais atrativos porque são mais competitivos mesmo com relação ao aluguel. O FGTS tem ocupado algum espaço da poupança principalmente por conta do Minha Casa, Minha Vida. Este mercado está extremamente ativo”.

A expectativa da entidade, de acordo com Abreu Filho, é que esse ano seja de estabilidade do setor, que o financiamento imobiliário por meio da poupança tenha um crescimento sutil de 5%. Já por meio do FGTS a estimativa é que ocorra uma queda de 1,5%, ao passar de R$ 64 bilhões para R$ 63 bilhões.

Fonte: Brasil Econômico - 24/01/2017

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