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Cesta básica fica mais barata em 25 capitais brasileiras em novembro, diz Dieese
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Cesta básica fica mais barata em 25 capitais brasileiras em novembro, diz Dieese

Publicado em 07/12/2016

De acordo com o Dieese, únicas capitais que apresentaram alta foram Macapá e Rio Branco; cidade com cesta mais cara é Porto Alegre

O conjunto de alimentos que compõem a cesta básica ficou mais barato em novembro em 25 das 27 capitais brasileiras. Os dados são da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Segundo o balanço, a maior queda foi registrada em Boa Vista (-7,35%), seguida de Recife (-5,10%), Cuiabá (-4,68%), Salvador (-4,48%), Belo Horizonte (-4,20 %) e São Paulo (-4,08%).

As únicas capitais que registraram alta no preço da cesta básica foram Macapá (0,13%) e Rio Branco (0,37%). O maior valor da cesta foi apurado em Porto Alegre (R$ 469,04 ). Na sequência das mais caras aparecem: Florianópolis (R$ 466,25) e São Paulo (R$ 450,39). Em sentido oposto, os menores custos foram encontrados em Recife (R$ 353,08) e Natal (R$ 354,59).

Segundo levantamento, todas as capitais tiveram altas no valor da cesta básica no acumulado entre janeiro e novembro

No acumulado de janeiro a novembro, todas as 27 cidades onde é feita a pesquisa apresentaram alta, com destaque para Maceió (22,95%), Rio Branco (22,44%), Aracaju (20,53%) e Fortaleza (18,62%). Entre as capitais onde os preços subiram com menos intensidade estão: Recife (5,76%), Manaus (7,18%), Curitiba (7,55%) e São Paulo (7,72%).

Segundo o Dieese, o salário mínimo ideal para suprir as necessidades de uma família de quatro pessoas seria de R$ 3.940 salário mínimo ideal para suprir as necessidades de uma família composta por quatro pessoas em novembro deveria ser de R$3.940. O valor é 4,48 vezes acima dos R$ 880 atuais. Em outubro, o mínimo ideal era R$ 4.016, ou 4,56 vezes o salário mínimo em vigor.

De acordo com o levantamento, os principais itens que contribuíram com a redução do custo da cesta foram o leite integral, o feijão, o tomate e a batata. No sentido contrário, ficaram mais caros o café em pó, o açúcar e a carne bovina de primeira. O preço do feijão carioquinha baixou em todas as capitais, com quedas entre 24,83%, em Belém, e 0,53%, em Rio Branco. A queda, segundo o Dieese, se explica pela intenção de se resgatar o consumidor, que andava afugentado pelos altos preços praticados no mercado.

No caso do feijão preto, ocorreram oscilações para cima e para baixo. O produto ficou mais caro em Porto Alegre (2,66%), Florianópolis (2,49%) e Curitiba (1,71%). E diminuiu de preço em Vitória (-2,82%) e no Rio de Janeiro (-0,39%).

Entre os produtos da cesta básica com aumento, a carne bovina ficou mais cara em 18 cidades, com taxas que variaram de 0,04%, em João Pessoa e 4,28%, em Vitória. Nas nove cidades restantes, onde o preço ficou mais conta, as quedas mais significativas foram: de 1,18%, em Salvador e de 1,03%, em Porto Velho.

Fonte: Brasil Econômico - 06/12/2016

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