Três em cada dez brasileiros ainda consomem produtos piratas
Publicado em 02/12/2016 , por Daniela Amorim

Porcentual de pessoas que declarou ter comprado algum produto pirata aumentou de 28% no ano passado para 32% em 2016
RIO - Três em cada dez brasileiros confirmam que consomem produtos piratas. A aquisição de bens fabricados ou distribuídos ilegalmente no País teve ligeira alta na passagem de 2015 para 2016, segundo dados da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) em parceria com o instituto de pesquisa Ipsos.
O levantamento mostra que o porcentual de pessoas que declarou ter comprado algum produto pirata aumentou de 28% no ano passado para 32% em 2016. Apesar da piora, o índice de aquisição desses bens ainda está abaixo da média histórica (de 40%) e distante do ápice registrado em 2011 (de 52%).
A principal motivação foi o preço mais baixo, citada por 96% dos entrevistados. No entanto, cerca de um terço dos compradores não ficou satisfeita com a aquisição: 35% declararam ter se arrependido de fazer a compra.
Entre os que tiveram uma experiência negativa com o produto pirata, 92% deles se queixaram da falta de qualidade do item, enquanto que outros 16% lembraram da ausência de garantia do bem adquirido. Outros 4% se disseram desapontados por terem descoberto que o produto era roubado.
Os DVDs lideram o ranking dos produtos piratas mais consumidos (lembrados por 62% dos consumidores), seguidos por CDs (56%), roupas (14%), calçados, bolsas ou tênis (10%), brinquedos (10%), óculos (8%), equipamentos eletrônicos (7%) e relógios (6%), entre outros.
Segundo a Fecomércio-RJ, não há diferenças regionais significativas no consumo de produtos piratas. A região Norte teve 38% da população confirmando aquisição de bens piratas, seguida por Centro-Oeste (37%), Sul (32%), Sudeste (32%) e Nordeste (28%).
A pesquisa foi realizada com 1.200 entrevistados, no período de 30 de julho a 9 de agosto de 2016, em 72 municípios brasileiros, incluindo Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Vitória, Florianópolis, Salvador, Recife. A série histórica do levantamento teve início no ano de 2006.
Fonte: Estadão - 01/12/2016
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