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Juro médio do cheque especial chega a 328,9%, o maior desde 1994
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Juro médio do cheque especial chega a 328,9%, o maior desde 1994

Publicado em 25/11/2016 , por LAÍS ALEGRETTI

Captura de Tela 2016-11-25 a?s 00.00.07.png Fernando Moraes

Os juros médios cobrados no cheque especial bateram novo recorde em outubro e chegaram a 328,9% ao ano. Esse é o maior patamar da série histórica do Banco Central, que tem início em 1994. A informação, referente a pessoas físicas, foi divulgada nesta quinta-feira (24) pelo BC.

No movimento contrário, os juros do cartão de crédito tiveram queda no mês passado e ficaram em 475,8% ao ano. A redução ocorreu depois de a taxa ter batido recorde em setembro, ao alcançar 479,7% ao ano.

O Banco Central alerta que as modalidade de crédito com taxas mais altas devem ser utilizadas com cuidado pela população. "A utilização do cartão de crédito com emprego da função de crédito rotativo é bastante onerosa e deve ser utilizada com parcimônia", destacou Renato Baldini, chefe-adjunto do departamento econômico do Banco Central.

Para aquisição de veículos, a taxa média de juros cobrada de pessoas físicas em outubro ficou em 25,8% ao ano, abaixo dos 26,1% registrados em setembro.

Os juros médios do crédito consignado subiram, de acordo com o Banco Central, de 29,3% ao ano para para 29,5%.

Em outubro, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central reduziu, pela primeira vez em quatro anos, a taxa básica de juros, a Selic, em 0,25 ponto percentual, para 14% ao ano. Foi o primeiro corte desde outubro de 2012, quando a Selic chegou a um piso histórico de 7,25% ao ano, durante o primeiro mandato da ex-presidente Dilma Rousseff.

O crédito total ofertado pelos bancos em outubro teve queda de 0,5% em outubro ante setembro. Em 12 meses, a queda é de 2% - mesmo patamar que o Banco Central divulgou como projeção para o fim do ano. Essa previsão, no entanto, pode ser revisada. "É possível que tenhamos retração maior que a prevista", destacou Baldini.

QUEDA

Baldini disse que há uma expectativa de redução das taxas de juros cobradas. "A leitura que fazemos é que está ocorrendo acomodação na taxa de juros", afirmou. Ele destacou a redução do quadro de incertezas na economia e a interrupção do ciclo de alta da Selic.

O spread bancário ficou em 42,2 pontos percentuais em outubro e renovou o recorde. Em setembro, ao registrar 41,2 pontos, já havia atingido o maior patamar desde 2011. O spread é a diferença entre os juros que os bancos pagam para captar dinheiro e o que cobram para emprestá-lo.

Segundo Baldini, o spread reflete grau de incerteza com relação a desempenho da economia e a consequente capacidade de pagamento dos tomadores de crédito.

Baldini afirmou que a inadimplência ainda está estável, em patamares elevados, e que é esperada uma redução com avanço da recuperação da economia. Pelo quinto mês seguido, a inadimplência da pessoa física está em 6,2%.

GREVE

As greves de funcionários de bancos que terminaram em outubro tiveram um papel importante no resultado da quantidade de crédito concedido no mês passado, de acordo com o Banco Central. Baldini afirmou que o principal impacto se deu nas modalidades de crédito consignado e financiamentos imobiliários.

"São modalidades que têm características que requerem mais a presença do tomador de crédito na agência bancária e, no caso do imobiliário, há tramitação mais complexa dentro da instituição e, com o banco parado, isso fica também parado e fica prejudicado", explicou.

Em outubro, o volume de crédito consignado a pessoas físicas ficou em R$ 9,86 bilhões, o que representa uma alta de 13,8% em relação ao mês anterior. Essa recuperação, no entanto, ainda não superou a queda de mais de 24% que ocorreu em setembro.

"Não tivemos em outubro um mês inteiro sem greve. É razoável esperar que em novembro tenhamos uma variação maior do que o padrão", afirmou Baldini.

A concessão de crédito para financiar imóveis somou R$ 6,02 bilhões no mês passado, uma alta de apenas 4,4% ante setembro. A recuperação ficou longe da queda de 23,9% em setembro.

"Esperamos para o próximo mês alta mais significativo e pra isso pode contribuir inclusive anuncio de redução de taxa de juros feito pela Caixa no início do mês", disse.

Fonte: Folha Online - 24/11/2016

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