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Rio Grande do Sul apresenta plano anticrise que prevê extinção de 11 órgãos
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Rio Grande do Sul apresenta plano anticrise que prevê extinção de 11 órgãos

Publicado em 22/11/2016 , por Lucas Azevedo

Estimativa é enxugar a folha de pagamento em até 1,2 mil funcionários e economizar R$ 146,9 milhões aos cofres do Estado

O governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB), apresentou nesta segunda-feira, 21, uma série de medidas para conter a crise financeira do Estado. O plano prevê a extinção de nove fundações, uma companhia e uma autarquia estaduais, e a diminuição das secretarias, de 20 para 16. O pacote será encaminhado à Assembleia Legislativa do RS para ser votado. A estimativa de demissão de 1.100 a 1.200 funcionários.

O anúncio foi feito no Palácio Piratini, sede do Executivo gaúcho, no centro de Porto Alegre. A apresentação estava marcada para esta terça, mas foi antecipada, conforme o governo, em razão da reunião de governadores convocada pelo presidente Michel Temer, em Brasília. Críticos avaliam, no entanto, que a antecipação se deu para pegar os sindicatos e servidores desorganizados para protestos.

"Trago medidas duras, mas que desenham um novo Estado e novo futuro com mais qualidade de vida apoiado no empreendedorismo, na sustentabilidade e na justiça social. Um Estado mais moderno que sirva às pessoas e promova o desenvolvimento", afirmou Sartori em sua apresentação. Conforme o governo, se aprovado, o pacote pode gerar uma economia de R$ 146,9 milhões aos cofres gaúchos.

Serão extintas a Cientec (Fundação de Ciência e Tecnologia), a FCP-TVE (Fundação Cultural Piratini), a FDRH (Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos), a FEE (Fundação de Economia e Estatística), a Fepagro (Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária), a FEPPS (Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde), a FIGTF (Fundação Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore), a FZB (Fundação de Zoobotânica) e a Metroplan (Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regionalização Administrativa e dos Recursos Humanos).

Fonte: Estadão - 21/11/2016

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