Empreendedores criam rede de lojas de moda evangélica e projetam faturar R$ 7 mi
Publicado em 18/11/2016
Saia Bella foi fundada para atender o público evangélico feminino que não encontra roupas adequadas no varejo tradicionalPúblico evangélico tem alto poder de consumo e hoje são mais de 42,3 milhões de brasileiros. Saia Bella surgiu no varejo têxtil para suprir a demanda de roupas mais comportadas e que sigam normas cristãs
Cada vez mais presente no País os evangélicos hoje representam 22,3% da população, ou seja, somam mais de 42 milhões segundo o Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com bom poder de compra e cada vez mais sedentos por produtos que acompanhem suas crenças religiosas, eles têm chamado a atenção de empreendedores pelo País. De moda evangélica a editoras de livros, o mercado é promissor e não para de crescer.
Com hábitos de consumo que não fogem do padrão do brasileiro, hoje cerca de 73% dos evangélicos compram um livro ao mês, frequentam restaurantes pelo menos uma vez na semana, e claro, para consumo mais específicos como moda evangélica e música, por exemplo, sentem falta de operações para atender suas demandas.
E a demanda é crescente, já que estimativa da Associação Brasileira de Empresas e Profissionais Evangélicos (Abrepe) é que esse nicho cresce 14% ao ano e movimenta mais R$ 21,5 bilhões no País. E foi justamente por sentir falta de lojas com roupas específicas e que sigam as normas de vestimentas dos evangélicos que o casal de empreendedores Renan Santos e Simone Carvalho fundaram, em janeiro de 2015, a Saia Bella.
“Eu e minha esposa percebemos que havia uma escassez de estabelecimentos focados no segmento. E como somos da Congregação Cristã que é muito tradicional, temos que seguir uma série de regras religiosas e algumas são referentes às roupas que as mulheres devem usar”, disse Santos em entrevista ao Brasil Econômico.
Focada em moda feminina, já que a ideia da loja surgiu devido à dificuldade de Simone em encontrar roupas que fosse de acordo as normas da Congregação Cristã, hoje ela atende mulheres de 20 a 45 anos, das classes A, B e C e tem projeto de se tornar uma rede de franquias ainda este ano. “Estamos finalizando a formatação da franquia”, explicou Santos.
A demanda pela moda evangélica foi tamanha que, mesmo em pouco menos de dois anos no mercado de vestuário a Saia Bella conta com duas lojas – em Guarulhos e Alphaville – a operação on-line e já oferece aos empreendedores interessados nesse mercado em potencial o formato Personalitté. “Nessa modalidade, o franqueado pode vender roupas no estilo porta a porta. Já temos sete franqueadas nesse formato”, enfatizou Santos.
Exclusividade no atendimento
Ainda segundo o sócio - fundador da Saia Bella, Renan Santos, as mulheres evangélicas querem exclusividade na hora de comprar suas roupas e acessórios e isso mostra que investir no mercado de moda evangélica pode render bastante aos investidores, em especial os que já conhecem o segmento de venda direta, conhecido como porta a porta. “Nossas consumidores preferem fazer suas compras em um único local com este segmento”, enfatizou o empresário.
A indústria têxtil no País não está preparada para atender os mais de 42,3 milhões de evangélicos e encontrar fornecedores foi o maior entrave dos empreendedores Simone e Renan. “São poucos fornecedores no mercado, o que nos levou a começar a produção própria visando custo versus qualidade”, disse ele.
O empresário não abriu o quanto investiu para lançar a marca de moda evangélica, mas ao operar no franchising, estima que a rede Saia Bella tenha faturamento de R$ 7 milhões e já está de olho em outros Estados para levar a rede. “Não há limites para crescer, pois nossos produtos se adequam a todas as mulheres que apreciam se vestir de maneira feminina e moderna. E já estamos de olho no Nordeste”, concluiu ele.
Fonte: Brasil Econômico - 17/11/2016
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