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Horário de Verão: Inmetro ensina a poupar ainda mais nas contas de luz
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Horário de Verão: Inmetro ensina a poupar ainda mais nas contas de luz

Publicado em 07/11/2016

Neste horário de verão, o Inmetro dá dicas para quem quer poupar sem ter de abrir mão do conforto: trocar as lâmpadas, desligar aparelhos em stand-by e optar por produtos eficientes, classificados pelo Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), são algumas delas. Juntas, essas medidas podem representar uma economia média de aproximadamente R$ 894 ao ano – cálculo feito com base em uma casa de dois quartos, com refrigerador, televisão na sala, máquina de lavar, três ventiladores de teto, um chuveiro elétrico, um aparelho de ar-condicionado e pontos de luz em todos os cômodos.

“A primeira dica é aproveitar luminosidade natural durante o horário de verão, reduzindo o tempo de acendimento de lâmpadas. Inclusive, trocar as lâmpadas incandescentes por fluorescentes proporciona uma economia média de R$ 145,10 por ano, se considerarmos um ponto de luz em cada cômodo. Agora, se o consumidor for comprar um eletrodoméstico novo, é importante levar em conta a etiqueta de eficiência energética, com a classificação de A a E feita pelo Inmetro, sendo A o mais e E o menos eficiente”, explica Marcos Borges, responsável pelo PBE.

Segundo Marcos, em alguns casos é possível comprar um produto novo somente com a economia gerada durante a sua vida útil. “Ao adotarmos uma escolha consciente, induzimos o desenvolvimento tecnológico e a melhoria do produto. No caso das geladeiras frost-free, a economia é de R$ 184 por ano. Ao final de cinco anos, o consumidor praticamente troca de aparelho com o que economizou. Comprar produtos classificados como A é sempre uma vantagem para o bolso”, ressaltou.

Confira dicas do Inmetro para economia de energia

Lâmpadas: Em geral, a fluorescente compacta é quatro vezes mais econômica e dura de oito a dez vezes mais do que a incandescente, que você talvez ainda esteja usando em casa (fique atento: no mercado, as incandescentes com potência de 41 até 60W não podem mais ser vendidas desde julho de 2016). Em um ano, somente trocando as incandescentes por fluorescentes compactas equivalentes a economia é de cerca de R$ 145,10 (já incluindo o gasto com as lâmpadas novas, em um apartamento de dois quartos). Considere também substituição por lâmpadas LED, que os fabricantes indicam durar 25 mil horas ou mais.

Geladeiras: São classificadas quanto à eficiência energética. Um refrigerador frost-free pode economizar mais de R$ 180 por ano. Em cinco anos, a economia é de quase R$ 1 mil reais, praticamente o valor de uma geladeira nova.

Televisores: A etiquetagem refere-se ao consumo em modo espera (stand-by). Um televisor ligado na tomada, em modo espera, pode gastar até R$ 2 por mês. Se somarmos todos os aparelhos de TV da casa, além do forno de micro-ondas e outros que ficam ligados direto na tomada e que possuem lâmpada em modo de espera (stand-by), a conta de energia pode aumentar até R$ 2 por aparelho. Por isso, desligue-os da tomada quando não for usar.

Condicionadores de ar: Para iniciar o uso, feche as portas do ambiente, ligue no máximo e espere refrigerar. Depois, pode-se diminuir a intensidade de refrigeração para manter a temperatura confortável. É importante não deixar as portas abertas. E, caso ninguém esteja usando o ambiente, desligue o aparelho.

Chuveiros elétricos: Esta etiquetagem é diferente, pois, em vez da eficiência energética, o Inmetro classifica a potência do aparelho. A diferença de um chuveiro B (menos potente disponível hoje no mercado) para um G (mais potente) pode variar entre R$ 9 e R$ 12 por pessoa por mês, em média (estimando-se banhos de 8 minutos). Tomando-se como exemplo uma família de quatro pessoas, seria possível uma economia mensal de até R$ 48/mês (R$ 576/ano).

Para chuveiros, são duas as principais dicas:

– Compre o produto mais adequado a sua localidade: se você mora em uma região quente do País, um chuveiro A , B ou C é suficiente para aquecer a água a uma temperatura confortável. Se você mora em uma região mais fria, chuveiros E, F e G, em tese, seriam mais adequados.

– Em dias mais quentes, use o chuveiro no modo “verão” ou potência mínima. Um chuveiro classificado como ‘D’, bastante comum em uma cidade como o Rio de Janeiro, consome em média 23kWh/mês. Multiplicando pela tarifa média no Brasil (R$ 0,70 o kWh), o gasto aproximado é de R$ 16 por pessoa, em cada mês. Uma família que utiliza o aparelho na posição “verão” gasta a metade deste valor.

Fonte: Portal do Consumidor - 04/11/2016

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