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Contas externas apresentam deficit de US$ 465 milhões em setembro
Publicado em 26/10/2016 , por LAÍS ALEGRETTI
As contas externas, que são as transações comerciais e financeiras do Brasil com o resto do mundo, tiveram um deficit de US$ 465 milhões em setembro. A informação foi divulgada nesta terça-feira (25) pelo Banco Central, que esperava um deficit de US$ 1,6 bilhão para o mês.
O rombo de setembro é o menor para o mês desde 2007, quando as contas externas apresentaram um saldo positivo de US$ 482 milhões. Em setembro do ano passado, o deficit foi de US$ 3,05 bilhões.
"De uma maneira geral, os números seguem mostrando tendência semelhante do que ocorreu ao longo do ano: uma redução gradual do deficit em transações correntes. [...] O principal se deve à balança comercial, que apresentou ganho de US$ 25 bilhões", afirmou o chefe do departamento econômico do Banco Central, Tulio Maciel.
No acumulado do ano, o deficit nas transações correntes soma US$ 13,58 bilhões, o menor para o período desde 2007, quando apresentava superavit de US$ 2,80 bilhões no período. Nos nove primeiros meses do ano passado, o rombo era de US$ 49,21 bilhões.
O Banco Central informou, no mês passado, que espera um saldo negativo de US$ 18 bilhões no fim do ano. Antes, a estimativa era de um deficit de US$ 15 bilhões.
Para outubro, o Banco Central projeta um deficit de US$ 2,8 bilhões. No mesmo mês do ano passado, o saldo ficou negativo em US$ 4,3 bilhões.
BALANÇA COMERCIAL
Segundo Maciel, dois fatores explicam o fato de o deficit de setembro ter sido menor que o esperado pelo Banco Central. "O melhor resultado da balança comercial contribuiu para um deficit menor que o esperado. E, na parte de rendas, houve um volume menor de remessa de lucros e dividendos", disse.
A balança comercial apresentou saldo positivo, em setembro, de US$ 3,60 bilhões, valor acima dos US$ 2,65 bilhões do mesmo mês de 2015. No acumulado do ano, a balança comercial tem um superavit de US$ 34,20 bilhões, montante superior aos US$ 8,93 bilhões registrados de janeiro a setembro de 2015.
O saldo negativo de lucros e dividendos foi de US$ 899 milhões no mês passado, ante deficit de US$ 2,04 bilhões em setembro de 2015. No acumulado deste ano, o deficit soma 12,17 bilhões. Nos nove primeiros meses de 2015, o saldo estava negativo em US$ 13,70 bilhões.
"A atividade econômica está por trás desse comportamento de lucros e dividendos. E a balança também é influenciada por esse fator. Enquanto não se observa reação mais nítida da atividade econômica, também não vemos reação correspondente da importação", afirmou Maciel.
INVESTIMENTO DIRETO
O investimento direto no país somou US$ 5,23 bilhões em setembro, valor inferior aos US$ 6,04 registrados no mesmo mês do ano passado. No acumulado de janeiro a setembro, o investimento direto no Brasil soma US$ 46,33 bilhões. O valor também é menor que o registrado em igual período de 2015, de US$ 48,21 bilhões.
Para o ano, expectativa do Banco Central é de um saldo de US$ 70 bilhões de investimento direto. Para outubro, a projeção é de um ingresso de US$ 6,5 bilhões. Até dia 21, o Banco Central registrou a entrada de US$ 4,8 bilhões.
O rombo de setembro é o menor para o mês desde 2007, quando as contas externas apresentaram um saldo positivo de US$ 482 milhões. Em setembro do ano passado, o deficit foi de US$ 3,05 bilhões.
"De uma maneira geral, os números seguem mostrando tendência semelhante do que ocorreu ao longo do ano: uma redução gradual do deficit em transações correntes. [...] O principal se deve à balança comercial, que apresentou ganho de US$ 25 bilhões", afirmou o chefe do departamento econômico do Banco Central, Tulio Maciel.
No acumulado do ano, o deficit nas transações correntes soma US$ 13,58 bilhões, o menor para o período desde 2007, quando apresentava superavit de US$ 2,80 bilhões no período. Nos nove primeiros meses do ano passado, o rombo era de US$ 49,21 bilhões.
O Banco Central informou, no mês passado, que espera um saldo negativo de US$ 18 bilhões no fim do ano. Antes, a estimativa era de um deficit de US$ 15 bilhões.
Para outubro, o Banco Central projeta um deficit de US$ 2,8 bilhões. No mesmo mês do ano passado, o saldo ficou negativo em US$ 4,3 bilhões.
BALANÇA COMERCIAL
Segundo Maciel, dois fatores explicam o fato de o deficit de setembro ter sido menor que o esperado pelo Banco Central. "O melhor resultado da balança comercial contribuiu para um deficit menor que o esperado. E, na parte de rendas, houve um volume menor de remessa de lucros e dividendos", disse.
A balança comercial apresentou saldo positivo, em setembro, de US$ 3,60 bilhões, valor acima dos US$ 2,65 bilhões do mesmo mês de 2015. No acumulado do ano, a balança comercial tem um superavit de US$ 34,20 bilhões, montante superior aos US$ 8,93 bilhões registrados de janeiro a setembro de 2015.
O saldo negativo de lucros e dividendos foi de US$ 899 milhões no mês passado, ante deficit de US$ 2,04 bilhões em setembro de 2015. No acumulado deste ano, o deficit soma 12,17 bilhões. Nos nove primeiros meses de 2015, o saldo estava negativo em US$ 13,70 bilhões.
"A atividade econômica está por trás desse comportamento de lucros e dividendos. E a balança também é influenciada por esse fator. Enquanto não se observa reação mais nítida da atividade econômica, também não vemos reação correspondente da importação", afirmou Maciel.
INVESTIMENTO DIRETO
O investimento direto no país somou US$ 5,23 bilhões em setembro, valor inferior aos US$ 6,04 registrados no mesmo mês do ano passado. No acumulado de janeiro a setembro, o investimento direto no Brasil soma US$ 46,33 bilhões. O valor também é menor que o registrado em igual período de 2015, de US$ 48,21 bilhões.
Para o ano, expectativa do Banco Central é de um saldo de US$ 70 bilhões de investimento direto. Para outubro, a projeção é de um ingresso de US$ 6,5 bilhões. Até dia 21, o Banco Central registrou a entrada de US$ 4,8 bilhões.
Fonte: Folha Online - 25/10/2016
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