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Comércio é o setor com maior índice de inadimplência, aponta SPC Brasil
Publicado em 25/10/2016
Segundo dados do indicador do SPC Brasil e da CNDL o comércio é o setor que concentra o maior número de empresas negativadas
Após dois meses de queda o número de empresas inadimplentes no País voltou a subir em setembro, na comparação com igual período do ano anterior, ao atingir 12,20%, segundo indicador calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
Mesmo com a alta no mês de setembro, o SPC Brasil afirmou que o patamar de empresas inadimplentes apurado no período é o terceiro menos intenso ao se observar os últimos nove meses da série histórica. O indicador apurou ainda que a região Nordeste lidera a alta de 14,62% nos atrasos na comparação com as demais regiões do País, sendo que os players do setor de comércio que lideram como devedoras. Em seguida aparece o Norte, que registrou avanço de 12,69% na mesma base de comparação, o Centro-Oeste (11,22) e o Sul (9,78%). Sudeste não entrou no indicador devido a “Lei do AR”, que impõe dificuldades para negativação no estado de São Paulo.
Crise econômica
Segundo o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, a crise econômica e os juros elevados, que encarecem o custo do capital, são os fatores impulsionam o indicador de inadimplência. “A atividade econômica ainda enfraquecida prejudica o faturamento das empresas e, consequentemente a sua capacidade de pagamento. Se o cenário de recuperação econômica se confirmar, o que ainda não parece tão claro, podemos esperar uma desaceleração mais intensa no ritmo ainda alto do crescimento da inadimplência”, explica Pinheiro.
Além do aumento no número de empresas inadimplentes, houve também um crescimento na variação da quantidade de dívidas em atraso em nome de pessoas jurídicas: 14,55% a mais em setembro frente a igual mês de 2015. Já na passagem de agosto de 2016 para o último mês de setembro, sem ajuste sazonal, a alta foi de 1,26% na quantidade de empresas inadimplentes e de 1,09% no volume de dívidas.
Setores endividados
Ainda segundo dados do indicador do SPC Brasil e da CNDL o comércio é o setor que concentra o maior número de empresas negativadas. Mais da metade, ou seja, 50,29% são estabelecimentos comerciais. O segmento de serviços aparece em segundo lugar, ao concentrar 34,53% dos inadimplentes e ainda foi a atividade que apresentou maior alta no endividamento ao crescer 15,22% em setembro, na comparação com igual período do ano anterior. Em seguida, aparecem o comércio (11,67%), a indústria (11,51%) e a agricultura (7,33%).
De acordo com o indicador do SPC Brasil, o setor credor que apresentou o maior crescimento das dívidas de pessoas jurídicas – ou seja, para quem as empresas estão devendo – são: comércio com 17,95%, seguidas das indústrias com 17,14%. Completam o ranking de setor credor o segmento de serviços, que engloba bancos e financeiras com 13,92% e de agricultura com 0,25%.
Após dois meses de queda o número de empresas inadimplentes no País voltou a subir em setembro, na comparação com igual período do ano anterior, ao atingir 12,20%, segundo indicador calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
Mesmo com a alta no mês de setembro, o SPC Brasil afirmou que o patamar de empresas inadimplentes apurado no período é o terceiro menos intenso ao se observar os últimos nove meses da série histórica. O indicador apurou ainda que a região Nordeste lidera a alta de 14,62% nos atrasos na comparação com as demais regiões do País, sendo que os players do setor de comércio que lideram como devedoras. Em seguida aparece o Norte, que registrou avanço de 12,69% na mesma base de comparação, o Centro-Oeste (11,22) e o Sul (9,78%). Sudeste não entrou no indicador devido a “Lei do AR”, que impõe dificuldades para negativação no estado de São Paulo.
Crise econômica
Segundo o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, a crise econômica e os juros elevados, que encarecem o custo do capital, são os fatores impulsionam o indicador de inadimplência. “A atividade econômica ainda enfraquecida prejudica o faturamento das empresas e, consequentemente a sua capacidade de pagamento. Se o cenário de recuperação econômica se confirmar, o que ainda não parece tão claro, podemos esperar uma desaceleração mais intensa no ritmo ainda alto do crescimento da inadimplência”, explica Pinheiro.
Além do aumento no número de empresas inadimplentes, houve também um crescimento na variação da quantidade de dívidas em atraso em nome de pessoas jurídicas: 14,55% a mais em setembro frente a igual mês de 2015. Já na passagem de agosto de 2016 para o último mês de setembro, sem ajuste sazonal, a alta foi de 1,26% na quantidade de empresas inadimplentes e de 1,09% no volume de dívidas.
Setores endividados
Ainda segundo dados do indicador do SPC Brasil e da CNDL o comércio é o setor que concentra o maior número de empresas negativadas. Mais da metade, ou seja, 50,29% são estabelecimentos comerciais. O segmento de serviços aparece em segundo lugar, ao concentrar 34,53% dos inadimplentes e ainda foi a atividade que apresentou maior alta no endividamento ao crescer 15,22% em setembro, na comparação com igual período do ano anterior. Em seguida, aparecem o comércio (11,67%), a indústria (11,51%) e a agricultura (7,33%).
De acordo com o indicador do SPC Brasil, o setor credor que apresentou o maior crescimento das dívidas de pessoas jurídicas – ou seja, para quem as empresas estão devendo – são: comércio com 17,95%, seguidas das indústrias com 17,14%. Completam o ranking de setor credor o segmento de serviços, que engloba bancos e financeiras com 13,92% e de agricultura com 0,25%.
Fonte: economia.ig - 24/10/2016
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