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Demanda do consumidor por crédito cai 3,6% em setembro, aponta Serasa Experian
Publicado em 19/10/2016
Contínuo aumento das taxas de desemprego e as altas taxas de juros dos crediários ainda pesam negativamente sobre a demanda por crédito
O Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito mostrou que a quantidade de pessoas que buscou crédito em setembro de 2016 caiu 3,6% em relação ao mês imediatamente anterior (agosto/16). Contudo, em comparação com setembro do ano passado, houve alta de 2,2%. No acumulado do ano até setembro/16, a demanda do consumidor exibe crescimento de 1,8% parente mesmo período do ano passado.
De acordo com os economistas da Serasa Experian, o contínuo aumento do patamar das taxas de desemprego no país e as altas taxas de juros dos crediários seguem pesando negativamente sobre a demanda do consumidor por crédito, deixando-a bastante enfraquecida.
Análise por classe de renda pessoal mensal
Todas as faixas de renda apresentaram queda na busca por crédito em setembro deste ano. Para os consumidores que ganham até R$ 500 mensais a queda foi de 3,5%. Para os que recebem entre R$ 500 e R$ 1.000 por mês e entre R$ 1.000 e R$ 2.000 mensais, o recuo foi de 3,6%. Para os consumidores que ganham entre R$ 2.000 e R$ 5.000 por mês a queda foi de 3,8%. Já para aqueles que recebem entre R$ 5.000 e R$ 10.000 mensais o recuo foi de 3,7%. Por fim, a demanda por crédito caiu 3,3% para os consumidores que ganham mais de R$ 10.000 por mês.
No acumulado do ano até setembro/16, com exceção da faixa de menor renda (com queda de 1,5%), a busca do consumidor por crédito ainda sobe em todas as demais faixas de renda em relação ao mesmo período de 2015: consumidores com renda mensal entre R$ 500 e R$ 1.000 (1,5%); renda mensal entre R$ 1.000 e R$ 2.000 (2,5%); renda mensal entre R$ 2.000 e R$ 5.000 (2,6%); renda mensal entre R$ 5.000 e R$ 10.000 (2,6%) e renda mensal maior que R$ 10.000 (2,3%).
Análise por região
Em setembro/16, quando comparado com agosto/16, as variações na procura do consumidor por crédito nas regiões do país foram: Norte (-6,2%); Nordeste (-4,8%); Centro-Oeste (-6,1%), Sul (-6,3%); Sudeste (-1,5%).
No acumulado do ano até setembro/16, a demanda do consumidor por crédito avançou 4,6% na Região Sul, 2,3% no Sudeste e 2,7% no Centro-Oeste. Na direção contrária estão as regiões Norte e Nordeste com quedas acumuladas de 4,4% e 1,2% no acumulado de janeiro a setembro de 2016 na comparação com o período de janeiro a setembro do ano passado.
Metodologia do indicador
O Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito é construído a partir de uma amostra significativa de CPFs, consultados mensalmente na base de dados da Serasa Experian. A quantidade de CPFs consultados, especificamente nas transações que configuram alguma relação creditícia entre os consumidores e instituições do sistema financeiro ou empresas não financeiras, é transformada em número índice (média de 2008 = 100). O indicador é segmentado por região geográfica e por classe de rendimento mensal.
O Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito mostrou que a quantidade de pessoas que buscou crédito em setembro de 2016 caiu 3,6% em relação ao mês imediatamente anterior (agosto/16). Contudo, em comparação com setembro do ano passado, houve alta de 2,2%. No acumulado do ano até setembro/16, a demanda do consumidor exibe crescimento de 1,8% parente mesmo período do ano passado.
De acordo com os economistas da Serasa Experian, o contínuo aumento do patamar das taxas de desemprego no país e as altas taxas de juros dos crediários seguem pesando negativamente sobre a demanda do consumidor por crédito, deixando-a bastante enfraquecida.
Análise por classe de renda pessoal mensal
Todas as faixas de renda apresentaram queda na busca por crédito em setembro deste ano. Para os consumidores que ganham até R$ 500 mensais a queda foi de 3,5%. Para os que recebem entre R$ 500 e R$ 1.000 por mês e entre R$ 1.000 e R$ 2.000 mensais, o recuo foi de 3,6%. Para os consumidores que ganham entre R$ 2.000 e R$ 5.000 por mês a queda foi de 3,8%. Já para aqueles que recebem entre R$ 5.000 e R$ 10.000 mensais o recuo foi de 3,7%. Por fim, a demanda por crédito caiu 3,3% para os consumidores que ganham mais de R$ 10.000 por mês.
No acumulado do ano até setembro/16, com exceção da faixa de menor renda (com queda de 1,5%), a busca do consumidor por crédito ainda sobe em todas as demais faixas de renda em relação ao mesmo período de 2015: consumidores com renda mensal entre R$ 500 e R$ 1.000 (1,5%); renda mensal entre R$ 1.000 e R$ 2.000 (2,5%); renda mensal entre R$ 2.000 e R$ 5.000 (2,6%); renda mensal entre R$ 5.000 e R$ 10.000 (2,6%) e renda mensal maior que R$ 10.000 (2,3%).
Análise por região
Em setembro/16, quando comparado com agosto/16, as variações na procura do consumidor por crédito nas regiões do país foram: Norte (-6,2%); Nordeste (-4,8%); Centro-Oeste (-6,1%), Sul (-6,3%); Sudeste (-1,5%).
No acumulado do ano até setembro/16, a demanda do consumidor por crédito avançou 4,6% na Região Sul, 2,3% no Sudeste e 2,7% no Centro-Oeste. Na direção contrária estão as regiões Norte e Nordeste com quedas acumuladas de 4,4% e 1,2% no acumulado de janeiro a setembro de 2016 na comparação com o período de janeiro a setembro do ano passado.
Metodologia do indicador
O Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito é construído a partir de uma amostra significativa de CPFs, consultados mensalmente na base de dados da Serasa Experian. A quantidade de CPFs consultados, especificamente nas transações que configuram alguma relação creditícia entre os consumidores e instituições do sistema financeiro ou empresas não financeiras, é transformada em número índice (média de 2008 = 100). O indicador é segmentado por região geográfica e por classe de rendimento mensal.
Fonte: Brasil Econômico - 18/10/2016
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