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Independência financeira é possível! Veja 8 dicas de investidor
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Independência financeira é possível! Veja 8 dicas de investidor

Publicado em 17/10/2016

Investidor e educador financeiro conta algumas medidas que devem ser tomadas para viver de renda, baseado em sua própria experiência

Fazer o dinheiro “trabalhar sozinho” parece ser apenas um sonho para grande parte das pessoas... Certo? Afinal, quem não gostaria de viver de renda – ainda mais em um cenário de alta do desemprego? Bom, pode parecer impossível, mas, para o educador financeiro, Robinson Trovó, essa realidade, de uma vida financeira saudável, pode estar mais próxima do que você imagina.

Claro, isso vai exigir dedicação e disciplina, mas a boa notícia é que a independência financeira é algo que pode ser trabalhado por qualquer pessoa. Por que não tentar, portanto? “Viver de juros e ter seu capital trabalhando para você é possível, basta ter força de vontade”, defende o investidor, que conseguiu conquistar seu primeiro milhão antes dos 30 anos, no mercado financeiro.

Se você deseja conquistar tal independência, mas não sabe nem por onde começar, aqui está uma lista de sete segredos que fazem toda a diferença para começar a “ganhar salário” apenas com os rendimentos.

1- Pensar na aposentadoria

O primeiro passo a ser dado para buscar independência financeira é a preocupação com a velhice. “Todos vamos envelhecer, e ninguém quer chegar nesse período da vida tendo que trabalhar ou, mesmo, gastando o pouco dinheiro que recebe com remédios e planos de saúde”, lembra o especialista.

Dessa maneira, ele garante que a preocupação em viver uma aposentadoria de qualidade foi o principal fator para ter começado a investir – e que pode ser um primeiro passo para você também.

2- Separar o dinheiro

É impossível ser economicamente independente sem saber poupar. Dessa maneira, uma dica do especialista é utilizar envelopes para separar os gastos mensais e controlar o que deve ser poupado. É uma espécie de “cofre” que pode trazer mais noção para a pessoa do quanto são seus custos, o quanto precisa economizar, o quanto está poupando mensalmente etc.

3- Não se preocupar com o que os outros pensam

Segundo Trovó, o grande problema é que muitas pessoas não conseguem poupar devido ao consumismo. “O grande vilão do excesso de gastos é viver em função do que os outros pensam”, explica.

Consumir produtos e serviços que estão fora do seu limite financeiro para ser mais “aceito” pela sociedade, portanto, é um dos comportamentos que causam endividamento e inadimplência e, claro, deixa a pessoa ainda mais longe de conquistar uma certa liberdade econômica.

Portanto, se o objetivo é poupar, é preciso que você reveja seus conceitos, seu perfil como consumidor e perceber como e onde será possível reduzir os gastos, quais são as compras desnecessárias e, assim, adaptar a sua vida de acordo com o seu bolso.

4- Economizar com disciplina

Ainda pensando no processo de economia, o especialista conta que é preciso ter muita persistência. “Muitas pessoas desistem no meio do caminho porque não resistem a alguma compra mais cara ou não querem juntar as notas fiscais dos gastos, e acabam perdendo o controle”, alerta. Desta maneira, é necessária a força de vontade durante um tempo, pelo menos. Afinal, a independência financeira não virá do dia para a noite.

5- Fugir do imediatismo

Outro inimigo da independência financeira é o imediatismo. “Pessoas que querem resultados rápidos geralmente não conseguem poupar e investir”, resume o educador, que destaca a importância de manter-se consciente dos gastos ao longo da vida toda, mesmo quando já se conquistou a independência financeira. “É um estilo de vida”, resume.

6- Manter transparência com a família

O grande segredo de uma vida financeira saudável entre cônjuges ou em uma família é a transparência dos envolvidos com os gastos e a renda da casa. Quando um casal ou uma família realiza planos econômicos conjuntamente, acaba tornando mais fácil e possível o foco e a conquista dos objetivos.

Por outro lado, quando não existe essa sinceridade, não só a vida das finanças fica prejudicada, mas a família como um todo. “Muitos casais acabam se divorciando por problemas financeiros, que geralmente começam na falta de transparência e comunicação”, destaca Trovó.

7- Saber aonde quer chegar

De acordo com o investidor, é preciso que a pessoa esclareça a si mesma qual a renda mensal que seja satisfatória, lembrando que isso varia muito de pessoa para pessoa. “Na busca pela independência econômica, vale a famosa frase que diz que, se você não sabe aonde ir, qualquer caminho serve”, pontua.

Assim, é importante que você saiba qual será o seu objetivo como renda – e, mais uma vez, vale destacar que, já que não existe um rendimento ideal, pois isso vai variar pelas exigências de cada um, não existe um salário ideal para se começar a poupar e chegar ao ponto de viver de renda. “A independência não depende de quanto você ganha, e, sim, de quanto você gasta”.

8- Aplicar a regra do 0,01 e 0,4

O educador conta que manter 60% da renda é necessário para conseguir sempre acompanhar a inflação: o que se revela como grande vantagem no investimento, uma vez que os salários raramente acompanham o aumento dos custos de vida. Por exemplo: alguém que deseja ganhar 3 mil reais por mês. “Fazendo o cálculo, você chega ao valor de 750 mil reais investidos”, ilustra.

Como ele fez esse cálculo? Bem, essa é a resposta para outra pergunta muito importante: quanto é preciso ter para conquistar a independência financeira? Segundo o investidor, o segredo está na seguinte fórmula: o salário almejado dividido por 0,01, e depois dividido por 0,4. “O primeiro valor é o da rentabilidade mensal média dos investimentos, que é 1%, e o segundo é para que seja utilizado somente 40% dos rendimentos”, finaliza.

Fonte: Brasil Econômico - 14/10/2016

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