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Taxas de juros das operações de crédito sofrem a 24ª elevação consecutiva
Publicado em 13/10/2016
Índice para pessoas físicas é de 158,61% ao ano. Já para pessoas jurídicas é de 75,72% ao ano. Setembro registrou a nona alta de 2016, segundo a Anefac
As taxas de juros das operações de crédito voltaram a ser elevadas no mês de setembro deste ano, marcando, dessa maneira, a nona alta em 2016 e a 24ª elevação consecutiva, revelou a Anefac nesta terça-feira (11).
Segundo Miguel José Ribeiro De Oliveira, Diretor Executivo de Estudos e Pesquisas Econômicas da Anefac, as elevações nas taxas de juros podem ser atribuídas a diversos fatores, tais como o cenário econômico do País que gera aumento do risco do crescimento nos índices de inadimplência.
“Isso se deve ao fato dos índices de inflação mais elevados, ao aumento de impostos e aos juros cada vez maiores reduzirem a renda das famílias. Além disso, temos um cenário de recessão econômica, o que deve promover o crescimento dos índices de desemprego. Tudo isto somado e o fato de que as expectativas para o ano serem igualmente negativas leva as instituições financeiras a aumentarem suas taxas de juros para compensar prováveis perdas com a elevação da inadimplência”, explica o diretor.
Já para os próximos meses e o encerramento do ano, a tendência é de que as taxas das operações de crédito voltem a ser elevadas, continuando o movimento que acontece até agora. Essa expectativa negativa considera o cenário econômico atual, em que existe um risco de elevação dos níveis de inadimplência dos consumidores, que, por sua vez, gera a alta nas taxas de juros, conforme explicou Miguel.
“Há, entretanto, a possibilidade do Banco Central começar a flexibilizar sua política monetária a partir deste mês, reduzindo a Taxa Básica (Selic). Se isso acontecer, pode acabar contribuindo para que as taxas das operações de crédito sejam igualmente reduzidas nos próximos meses. Porém, isto depende, também, de que a inadimplência fique estável”, explica.
Pessoa Física
Das seis linhas de crédito para pessoas físicas que foram pesquisadas, as seis tiveram suas taxas de juros elevadas no mês de setembro.
A taxa de média geral para teve uma elevação de 0,11 ponto percentual no mês (3,13 pontos percentuais no ano) correspondente a uma elevação de 1,35% no mês (2,01% em doze meses) passando a mesma de 8,13% ao mês (155,48% ao ano) em agosto de 2016 para 8,24% ao mês (158,61% ao ano) em setembro de 2016 – sendo esta a maior taxa de juros desde julho de 2003.
Pessoa Jurídica
Das três linhas de crédito pesquisadas, todas foram elevadas no mês.
A taxa de juros média geral para pessoa jurídica apresentou uma elevação de 0,06 ponto percentual no mês (1,20 ponto percentual em doze meses) correspondente a uma elevação de 1,26% no mês (1,61% em doze meses) passando a mesma de 4,75% ao mês (74,52% ao ano) em agosto de 2016 para 4,81% ao mês (75,72% ao ano) em setembro de 2016 – sendo esta a maior taxa de juros desde agosto de 2003.
Taxa de juros x Selic
Considerando todas as elevações da Selic promovidas pelo Banco Central desde março de 2013, tivemos neste período (março de 2013 a setembro de 2016) uma elevação da Selic de 7,00 pontos percentuais (elevação de 96,55%) de 7,25% ao ano em março de 2013 para 14,25% ao ano em setembro de 2016.
Nas operações de crédito para pessoa jurídica houve uma elevação de 32,14 pontos percentuais (elevação de 73,75%) de 43,58% ao ano em março/2013 para 75,72% ao ano em setembro de 2016.
No mesmo período, a taxa de juros média para pessoa física teve uma elevação de 70,64 pontos percentuais (elevação de 80,30%) de 87,97% ao ano em março de 2013 para 158,61% ao ano em setembro de 2016.
As taxas de juros das operações de crédito voltaram a ser elevadas no mês de setembro deste ano, marcando, dessa maneira, a nona alta em 2016 e a 24ª elevação consecutiva, revelou a Anefac nesta terça-feira (11).
Segundo Miguel José Ribeiro De Oliveira, Diretor Executivo de Estudos e Pesquisas Econômicas da Anefac, as elevações nas taxas de juros podem ser atribuídas a diversos fatores, tais como o cenário econômico do País que gera aumento do risco do crescimento nos índices de inadimplência.
“Isso se deve ao fato dos índices de inflação mais elevados, ao aumento de impostos e aos juros cada vez maiores reduzirem a renda das famílias. Além disso, temos um cenário de recessão econômica, o que deve promover o crescimento dos índices de desemprego. Tudo isto somado e o fato de que as expectativas para o ano serem igualmente negativas leva as instituições financeiras a aumentarem suas taxas de juros para compensar prováveis perdas com a elevação da inadimplência”, explica o diretor.
Já para os próximos meses e o encerramento do ano, a tendência é de que as taxas das operações de crédito voltem a ser elevadas, continuando o movimento que acontece até agora. Essa expectativa negativa considera o cenário econômico atual, em que existe um risco de elevação dos níveis de inadimplência dos consumidores, que, por sua vez, gera a alta nas taxas de juros, conforme explicou Miguel.
“Há, entretanto, a possibilidade do Banco Central começar a flexibilizar sua política monetária a partir deste mês, reduzindo a Taxa Básica (Selic). Se isso acontecer, pode acabar contribuindo para que as taxas das operações de crédito sejam igualmente reduzidas nos próximos meses. Porém, isto depende, também, de que a inadimplência fique estável”, explica.
Pessoa Física
Das seis linhas de crédito para pessoas físicas que foram pesquisadas, as seis tiveram suas taxas de juros elevadas no mês de setembro.
A taxa de média geral para teve uma elevação de 0,11 ponto percentual no mês (3,13 pontos percentuais no ano) correspondente a uma elevação de 1,35% no mês (2,01% em doze meses) passando a mesma de 8,13% ao mês (155,48% ao ano) em agosto de 2016 para 8,24% ao mês (158,61% ao ano) em setembro de 2016 – sendo esta a maior taxa de juros desde julho de 2003.
Pessoa Jurídica
Das três linhas de crédito pesquisadas, todas foram elevadas no mês.
A taxa de juros média geral para pessoa jurídica apresentou uma elevação de 0,06 ponto percentual no mês (1,20 ponto percentual em doze meses) correspondente a uma elevação de 1,26% no mês (1,61% em doze meses) passando a mesma de 4,75% ao mês (74,52% ao ano) em agosto de 2016 para 4,81% ao mês (75,72% ao ano) em setembro de 2016 – sendo esta a maior taxa de juros desde agosto de 2003.
Taxa de juros x Selic
Considerando todas as elevações da Selic promovidas pelo Banco Central desde março de 2013, tivemos neste período (março de 2013 a setembro de 2016) uma elevação da Selic de 7,00 pontos percentuais (elevação de 96,55%) de 7,25% ao ano em março de 2013 para 14,25% ao ano em setembro de 2016.
Nas operações de crédito para pessoa jurídica houve uma elevação de 32,14 pontos percentuais (elevação de 73,75%) de 43,58% ao ano em março/2013 para 75,72% ao ano em setembro de 2016.
No mesmo período, a taxa de juros média para pessoa física teve uma elevação de 70,64 pontos percentuais (elevação de 80,30%) de 87,97% ao ano em março de 2013 para 158,61% ao ano em setembro de 2016.
Fonte: Brasil Econômico - 11/10/2016
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