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Preço de alimentos cai e setembro tem menor inflação para o mês desde 1998
Publicado em 10/10/2016
A queda no preços dos alimentos em setembro fez a inflação cair ao menor patamar para o mês desde 1998. O índice mensal ficou em 0,08%, divulgou o IBGE nesta sexta-feira (7).
A última vez que o país viu o IPCA –a inflação oficial do país– em nível tão baixo foi em julho de 2014, quando esteve em 0,01%. Em agosto, o índice foi de 0,44%.
No acumulado do ano, a inflação foi de 5,51%. Já nos 12 meses encerrados em setembro, o indicador esteve em 8,48%, acima do teto da meta do governo, de 6,5%.
O mercado, segundo levantamento da Bloomberg, esperava alta de 0,19% em setembro e de 8,6% nos 12 meses.
A desaceleração em setembro foi puxada pelo recuo generalizado no preço de alimentos e bebidas, que caíram em média 0,29% no mês. O grupo é o que tem o maior peso no cálculo da inflação.
O leite, por exemplo, que vinha de altas sistemáticas desde o início do ano, teve queda de 7,89% em setembro. No acumulado do ano, contudo, a alta é de 40,69%.
A queda de preço do produto foi a de maior impacto positivo na inflação de setembro, de 0,10 pontos percentuais no indicador.
Produtos que tiveram altas expressivas no início do ano deram um refresco no bolso do brasileiro. Vilã da inflação no meio do ano, a batata inglesa registrou deflação de 19,24%.
Outros produtos básicos da dieta brasileira também caíram de forma significativa. Caso do alho (-7,45%), cenoura (-5,34%), feijão-carioca (-4,61%) e das hortaliças (-4,42%).
Há uma desaceleração natural de preços dos alimentos no início do segundo semestre em função do escoamento da produção agrícola e o período de entressafra.
Junto a isso, segundo a técnica do IBGE, Eulina Nunes, houve impacto menos significativo do preço do dólar na produção e das questões climáticas que afetaram a safra no país em setembro.
Ela lembrou, no entanto, que a despeito das quedas, a inflação dos alimentos não devolveu ainda todas as altas registradas desde o ano passado.
Na outra ponta, as carnes tiveram alta de 1,43%, tendo gerado impacto de 0,04%, o mais elevado para o mês. Farinha de mandioca (3,40%) e o cafezinho (2,17%) também subiram de preço.
OUTROS GRUPOS
Mais dois grupos pesquisados também tiveram queda: residência (-0,23%) e transportes (-0,10%).
O recuo em transportes, que ajudou na desaceleração do índice, foi motivado principalmente pela queda de 0,40% no preço da gasolina e de 1,5% no dos automóveis usados. As passagens aéreas, que tinham tido alta durante o período da Olimpíada, caíram 2,39%.
Equipamentos de TV, som e informática tiveram recuo de 1,15% em setembro e contribuíram para a queda do grupo artigos de residência. Mobiliário também teve queda, de 0,65%.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE, apenas três tiveram aceleração —habitação (0,63%), vestuário (0,43%) e comunicação (0,18%).
A última vez que o país viu o IPCA –a inflação oficial do país– em nível tão baixo foi em julho de 2014, quando esteve em 0,01%. Em agosto, o índice foi de 0,44%.
No acumulado do ano, a inflação foi de 5,51%. Já nos 12 meses encerrados em setembro, o indicador esteve em 8,48%, acima do teto da meta do governo, de 6,5%.
O mercado, segundo levantamento da Bloomberg, esperava alta de 0,19% em setembro e de 8,6% nos 12 meses.
A desaceleração em setembro foi puxada pelo recuo generalizado no preço de alimentos e bebidas, que caíram em média 0,29% no mês. O grupo é o que tem o maior peso no cálculo da inflação.
O leite, por exemplo, que vinha de altas sistemáticas desde o início do ano, teve queda de 7,89% em setembro. No acumulado do ano, contudo, a alta é de 40,69%.
A queda de preço do produto foi a de maior impacto positivo na inflação de setembro, de 0,10 pontos percentuais no indicador.
Produtos que tiveram altas expressivas no início do ano deram um refresco no bolso do brasileiro. Vilã da inflação no meio do ano, a batata inglesa registrou deflação de 19,24%.
Outros produtos básicos da dieta brasileira também caíram de forma significativa. Caso do alho (-7,45%), cenoura (-5,34%), feijão-carioca (-4,61%) e das hortaliças (-4,42%).
Há uma desaceleração natural de preços dos alimentos no início do segundo semestre em função do escoamento da produção agrícola e o período de entressafra.
Junto a isso, segundo a técnica do IBGE, Eulina Nunes, houve impacto menos significativo do preço do dólar na produção e das questões climáticas que afetaram a safra no país em setembro.
Ela lembrou, no entanto, que a despeito das quedas, a inflação dos alimentos não devolveu ainda todas as altas registradas desde o ano passado.
Na outra ponta, as carnes tiveram alta de 1,43%, tendo gerado impacto de 0,04%, o mais elevado para o mês. Farinha de mandioca (3,40%) e o cafezinho (2,17%) também subiram de preço.
OUTROS GRUPOS
Mais dois grupos pesquisados também tiveram queda: residência (-0,23%) e transportes (-0,10%).
O recuo em transportes, que ajudou na desaceleração do índice, foi motivado principalmente pela queda de 0,40% no preço da gasolina e de 1,5% no dos automóveis usados. As passagens aéreas, que tinham tido alta durante o período da Olimpíada, caíram 2,39%.
Equipamentos de TV, som e informática tiveram recuo de 1,15% em setembro e contribuíram para a queda do grupo artigos de residência. Mobiliário também teve queda, de 0,65%.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE, apenas três tiveram aceleração —habitação (0,63%), vestuário (0,43%) e comunicação (0,18%).
Fonte: Folha Online - 07/10/2016
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