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Matrícula escolar: tudo o que os pais precisam saber para negociar com a escola
Publicado em 10/10/2016
Especialista dá orientações para famílias com perfis diversos, dizendo tudo o que é preciso saber para fazer uma escolha benéfica e saudável para o bolso
Chegou aquele período do ano em que é preciso começar a negociar a matrícula escolar. Apesar de faltar alguns meses para o início do próximo ano letivo, os pais precisam fazer o planejamento das contas e do gasto extra que isso vai exigir. Especialmente em um cenário econômico pouco favorável, quando muitas famílias colocam na ponta do lápis se existe a possibilidade de que os filhos continuem estudando em escolas particulares – ou, ao menos, na atual.
Por tudo isso, é importante pensar e estruturar estratégias que facilitem a fazer a melhor escolha, com a matrícula sendo feita na escola com melhor custo-benefício. Antes de fazer a decisão, os pais devem analisar se realmente serão capazes de arcar com o custo da escola – não assumindo um compromisso maior do que poderão cumprir.
Além disso, faz-se importante pesar a relação da criança com a escola, ver se realmente é o local onde deseja permanecer (ou não) e, caso seja necessário, ela deve participar da decisão de mudança, entendo os motivos da escolha dos pais. Claro, quem dá a “martelada final” serão os pais, mas vale realizar em sintonia com a criança.
Após definida a situação, é hora de fazer a matricula. Nesse período do ano é recorrente que as instituições de ensino promovam facilidades nas negociações, já que serão realizadas com antecedência. Desse modo, podem oferecer desde um bom desconto, quanto o parcelamento do valor.
Para, finalmente, realizar a inscrição da criança na escola, a família precisa ter consciência de qual situação financeira se encontra e, assim, seguir algumas orientações específicas. A fim de ajudar os pais neste momento, o educador financeiro, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira e autor do best-seller Terapia Financeira, Reinaldo Domingos, dá algumas dicas de acordo com cada perfil.
Família poupadora
Se a família for poupadora, tudo fica mais simples.
“Para buscar um bom desconto, recomendo agendar uma reunião na escola e criar um clima amistoso, elogiando o ambiente e os professores. Aconselho que vá para essa reunião com tempo para poder conversar, lembrando que sempre existe uma condição melhor a ser negociada na hora de pagar”, diz o especialista.
Família equilibrada
Para as famílias que estão equilibradas, a situação é delicada, visto que não existe reserva de dinheiro no orçamento financeiro. Quando isso acontece, é preciso ter muita cautela e buscar ajuda na própria escola, expondo a sua situação. Lembre-se que a escola quer que seus filhos estudem lá e, por isso, buscarão uma alternativa para parcelar.
Família endividada
Quando a situação é de endividamento (ou seja, quando não se consegue mais pagar em dia as contas assumidas no mês), pode ser que chegou a hora de rever a permanência de seu filho na instituição.
“Mas, sempre recomendo a persistência. Ou seja, não desista, apresente o problema para a direção da escola e busque uma bolsa, mesmo que não seja integral. Lembre-se, o estudo é um dos mais importantes investimentos que você pode fazer para seu filho. Caso não consiga, às vezes, é necessário dar um passo para trás, buscando uma escola pública. Converse com o seu filho; ele entenderá, acredite”, orienta o especialista.
Outra recomendação é ficar atento a todos os investimentos que norteiam os estudos de seu filho. Além da matricula, é preciso conhecer o valor exato da mensalidade, os eventos que ocorrerão durante o ano –, como passeios e atividades promovidas pela escola –, material escolar, uniforme, lanches diários na cantina, transporte escolar etc. Também é preciso que se conheçam todos os investimentos que fazem parte do período escolar.
Família investidora
Uma boa orientação para quem tem dinheiro guardado e aplicado é propor para a escola um pacote anual, contemplando desde a inscrição até as mensalidades. Algumas escolas dão até 20% de desconto, em caso de antecipação, e, acredite, nenhuma instituição financeira paga de juros mais que 10% ao ano. É importante ter em mente que a escola tem seus limites financeiros, mas também tem interesse em receber o quanto antes esses valores.
A escolha por uma escola que preza pela qualidade do ensino, nos âmbitos pedagógico, estrutural e tecnológico, é fundamental. Quanto maior o investimento que puder fazer em seu filho, desde o Ensino Básico, melhor, e para tanto, é essencial que haja planejamento. Se, nesse ano, isso não foi possível, não é preciso desespero, mas, para 2017, faça diferente e comece a mudança já na hora de fazer a matrícula. Com certeza, vai fazer toda a diferença.
Chegou aquele período do ano em que é preciso começar a negociar a matrícula escolar. Apesar de faltar alguns meses para o início do próximo ano letivo, os pais precisam fazer o planejamento das contas e do gasto extra que isso vai exigir. Especialmente em um cenário econômico pouco favorável, quando muitas famílias colocam na ponta do lápis se existe a possibilidade de que os filhos continuem estudando em escolas particulares – ou, ao menos, na atual.
Por tudo isso, é importante pensar e estruturar estratégias que facilitem a fazer a melhor escolha, com a matrícula sendo feita na escola com melhor custo-benefício. Antes de fazer a decisão, os pais devem analisar se realmente serão capazes de arcar com o custo da escola – não assumindo um compromisso maior do que poderão cumprir.
Além disso, faz-se importante pesar a relação da criança com a escola, ver se realmente é o local onde deseja permanecer (ou não) e, caso seja necessário, ela deve participar da decisão de mudança, entendo os motivos da escolha dos pais. Claro, quem dá a “martelada final” serão os pais, mas vale realizar em sintonia com a criança.
Após definida a situação, é hora de fazer a matricula. Nesse período do ano é recorrente que as instituições de ensino promovam facilidades nas negociações, já que serão realizadas com antecedência. Desse modo, podem oferecer desde um bom desconto, quanto o parcelamento do valor.
Para, finalmente, realizar a inscrição da criança na escola, a família precisa ter consciência de qual situação financeira se encontra e, assim, seguir algumas orientações específicas. A fim de ajudar os pais neste momento, o educador financeiro, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira e autor do best-seller Terapia Financeira, Reinaldo Domingos, dá algumas dicas de acordo com cada perfil.
Família poupadora
Se a família for poupadora, tudo fica mais simples.
“Para buscar um bom desconto, recomendo agendar uma reunião na escola e criar um clima amistoso, elogiando o ambiente e os professores. Aconselho que vá para essa reunião com tempo para poder conversar, lembrando que sempre existe uma condição melhor a ser negociada na hora de pagar”, diz o especialista.
Família equilibrada
Para as famílias que estão equilibradas, a situação é delicada, visto que não existe reserva de dinheiro no orçamento financeiro. Quando isso acontece, é preciso ter muita cautela e buscar ajuda na própria escola, expondo a sua situação. Lembre-se que a escola quer que seus filhos estudem lá e, por isso, buscarão uma alternativa para parcelar.
Família endividada
Quando a situação é de endividamento (ou seja, quando não se consegue mais pagar em dia as contas assumidas no mês), pode ser que chegou a hora de rever a permanência de seu filho na instituição.
“Mas, sempre recomendo a persistência. Ou seja, não desista, apresente o problema para a direção da escola e busque uma bolsa, mesmo que não seja integral. Lembre-se, o estudo é um dos mais importantes investimentos que você pode fazer para seu filho. Caso não consiga, às vezes, é necessário dar um passo para trás, buscando uma escola pública. Converse com o seu filho; ele entenderá, acredite”, orienta o especialista.
Outra recomendação é ficar atento a todos os investimentos que norteiam os estudos de seu filho. Além da matricula, é preciso conhecer o valor exato da mensalidade, os eventos que ocorrerão durante o ano –, como passeios e atividades promovidas pela escola –, material escolar, uniforme, lanches diários na cantina, transporte escolar etc. Também é preciso que se conheçam todos os investimentos que fazem parte do período escolar.
Família investidora
Uma boa orientação para quem tem dinheiro guardado e aplicado é propor para a escola um pacote anual, contemplando desde a inscrição até as mensalidades. Algumas escolas dão até 20% de desconto, em caso de antecipação, e, acredite, nenhuma instituição financeira paga de juros mais que 10% ao ano. É importante ter em mente que a escola tem seus limites financeiros, mas também tem interesse em receber o quanto antes esses valores.
A escolha por uma escola que preza pela qualidade do ensino, nos âmbitos pedagógico, estrutural e tecnológico, é fundamental. Quanto maior o investimento que puder fazer em seu filho, desde o Ensino Básico, melhor, e para tanto, é essencial que haja planejamento. Se, nesse ano, isso não foi possível, não é preciso desespero, mas, para 2017, faça diferente e comece a mudança já na hora de fazer a matrícula. Com certeza, vai fazer toda a diferença.
Fonte: Brasil Econômico - 07/10/2016
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