<
Voltar para notícias
1284
pessoas já leram essa notícia
Ministro da Fazenda diz que ′não há espaço′ para socorro financeiro ao Rio
Publicado em 10/10/2016 , por MARCELO NINIO
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta sexta (7) que não recebeu nenhum pedido de socorro financeiro do Estado do Rio de Janeiro, mas ressaltou que não há espaço para ajudas deste tipo num momento em que o governo federal tenta equilibrar suas contas com limitações aos gastos públicos.
Segundo notícia do jornal "Estado de S. Paulo", o governo do Rio quer a liberação de um socorro em torno de R$ 14 bilhões da União e aceitaria até uma intervenção federal, com um nome indicado por Meirelles para gerir as finanças do Estado, que estão em grave crise.
Após participar de um almoço organizado pela Câmara de Comércio Brasil-EUA, em Washington, o ministro disse que não há espaço para conceder um socorro dessa dimensão, num momento em que o governo busca cumprir suas metas fiscais.
"Se tentando ajudar os Estados nós pudéssemos descumprir as metas fixadas pelo governo federal, nós estaríamos prejudicando a confiança, a recuperação da atividade e, em última análise, prejudicando a União, os Estados, municípios e empresas", disse. "Não há espaço para ajuda dessa dimensão para um Estado específico, porque evidentemente, outros Estados em situação difícil também precisariam e aí e entraríamos de novo nessa rota".
Meirelles disse que ligou de Washington para o ministério da Fazenda em Brasília e confirmou que não houve pedido de socorro do Rio. Ele contou ter recebido "várias delegações" de governadores do Nordeste, Norte e Centro-Oeste pedindo apoio financeiro, e lembrou que o governo concedeu uma ajuda ao Rio para a segurança da Olimpíada.
Reiterou, no entanto, que não há como liberar novos montantes para os Estados neste momento.
"Nossa resposta é a seguinte: o que está fazendo com que a situação de todos os Estados piore e fique bastante aguda recentemente é a queda da arrecadação. Que segue a um aumento de despesas consistente nos últimos anos, mas é a queda da arrecadação que a tornou mais aguda", disse.
"Para a arrecadação dos Estados voltar a subir, a primeira coisa a fazer é recuperar a economia. Para isso, é importante o governo federal cumprir as metas e principalmente a meta de superavit primário de 2016 e 2017, o orçamento de 2017, além de ter todas as medidas aprovadas."
O ministro afirmou que a repatriação de capitais de brasileiros no exterior, que está em andamento, terá um efeito positivo nas finanças dos Estados, pois parte dos recursos será encaminhada a eles. "Isso irá ajudá-los bastante. É uma questão de aguardar mais algumas semanas", disse.
Segundo notícia do jornal "Estado de S. Paulo", o governo do Rio quer a liberação de um socorro em torno de R$ 14 bilhões da União e aceitaria até uma intervenção federal, com um nome indicado por Meirelles para gerir as finanças do Estado, que estão em grave crise.
Após participar de um almoço organizado pela Câmara de Comércio Brasil-EUA, em Washington, o ministro disse que não há espaço para conceder um socorro dessa dimensão, num momento em que o governo busca cumprir suas metas fiscais.
"Se tentando ajudar os Estados nós pudéssemos descumprir as metas fixadas pelo governo federal, nós estaríamos prejudicando a confiança, a recuperação da atividade e, em última análise, prejudicando a União, os Estados, municípios e empresas", disse. "Não há espaço para ajuda dessa dimensão para um Estado específico, porque evidentemente, outros Estados em situação difícil também precisariam e aí e entraríamos de novo nessa rota".
Meirelles disse que ligou de Washington para o ministério da Fazenda em Brasília e confirmou que não houve pedido de socorro do Rio. Ele contou ter recebido "várias delegações" de governadores do Nordeste, Norte e Centro-Oeste pedindo apoio financeiro, e lembrou que o governo concedeu uma ajuda ao Rio para a segurança da Olimpíada.
Reiterou, no entanto, que não há como liberar novos montantes para os Estados neste momento.
"Nossa resposta é a seguinte: o que está fazendo com que a situação de todos os Estados piore e fique bastante aguda recentemente é a queda da arrecadação. Que segue a um aumento de despesas consistente nos últimos anos, mas é a queda da arrecadação que a tornou mais aguda", disse.
"Para a arrecadação dos Estados voltar a subir, a primeira coisa a fazer é recuperar a economia. Para isso, é importante o governo federal cumprir as metas e principalmente a meta de superavit primário de 2016 e 2017, o orçamento de 2017, além de ter todas as medidas aprovadas."
O ministro afirmou que a repatriação de capitais de brasileiros no exterior, que está em andamento, terá um efeito positivo nas finanças dos Estados, pois parte dos recursos será encaminhada a eles. "Isso irá ajudá-los bastante. É uma questão de aguardar mais algumas semanas", disse.
Fonte: Folha Online - 07/10/2016
1284
pessoas já leram essa notícia
Notícias
- 22/10/2024 Relatório Focus traz nova piora nas previsões de inflação e juros – é o fiscal
- Após dia do Comerciário, quais os próximos feriados de 2024? Veja o calendário
- Consumidor que receber cobranças indevidas pode ingressar com pedidos de indenização contra empresas
- Governo arrecada R$ 203 bilhões em setembro, maior valor para o mês desde 1995
- Bolsa Família paga parcela de outubro nesta terça; veja quem recebe
- Correios inscrevem para concurso com quase 300 vagas no Paraná
- Turistas que não conseguiram embarcar em cruzeiro após mudança no itinerário serão indenizados
Perguntas e Respostas
- Quanto tempo o nome fica cadastrado no SPC, SERASA e SCPC?
- A consulta ao SPC, SERASA ou SCPC é gratuita?
- Saiba quais os bens não podem ser penhorados para pagar dívidas
- Após quantos dias de atraso o credor pode inserir o nome do consumidor no SPC ou SERASA?
- Protesto de dívida prescrita é ilegal e dá direito a indenização por danos morais
- Como consultar SPC, SERASA ou SCPC?
- ACORDO - Em caso de acordo, após o pagamento da primeira parcela o credor é obrigado a tirar o nome do devedor dos cadastros de SPC e SERASA ou pode mantê-lo cadastrado até o pagamento da última parcela?
- CHEQUE – Não encontro à pessoa para qual passei um cheque que voltou por falta de fundos. O que posso fazer para pagar este cheque e regularizar minha situação?
- Problemas com dívidas? Dicas para você não entrar em desespero
- PROTESTO - Qual o prazo para o protesto de um cheque, nota promissória ou duplicata? O protesto renova o prazo de prescrição ou de inscrição no SPC e SERASA?
- O que o consumidor pode fazer quando seu nome continua incluído na SERASA ou no SPC após o pagamento de uma dívida ou depois de 5 anos?
- Cartão de Crédito: Procedimentos em caso de perda, roubo ou clonagem
- Posso ser preso por dívidas ?
- SPC e SERASA, como saber se seu nome está inscrito?
- Acordo – Paga a primeira parcela nome deve ser excluído dos cadastros negativos (SPC, SERASA, etc)