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Ministro da Fazenda diz que ′não há espaço′ para socorro financeiro ao Rio
Publicado em 10/10/2016 , por MARCELO NINIO
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta sexta (7) que não recebeu nenhum pedido de socorro financeiro do Estado do Rio de Janeiro, mas ressaltou que não há espaço para ajudas deste tipo num momento em que o governo federal tenta equilibrar suas contas com limitações aos gastos públicos.
Segundo notícia do jornal "Estado de S. Paulo", o governo do Rio quer a liberação de um socorro em torno de R$ 14 bilhões da União e aceitaria até uma intervenção federal, com um nome indicado por Meirelles para gerir as finanças do Estado, que estão em grave crise.
Após participar de um almoço organizado pela Câmara de Comércio Brasil-EUA, em Washington, o ministro disse que não há espaço para conceder um socorro dessa dimensão, num momento em que o governo busca cumprir suas metas fiscais.
"Se tentando ajudar os Estados nós pudéssemos descumprir as metas fixadas pelo governo federal, nós estaríamos prejudicando a confiança, a recuperação da atividade e, em última análise, prejudicando a União, os Estados, municípios e empresas", disse. "Não há espaço para ajuda dessa dimensão para um Estado específico, porque evidentemente, outros Estados em situação difícil também precisariam e aí e entraríamos de novo nessa rota".
Meirelles disse que ligou de Washington para o ministério da Fazenda em Brasília e confirmou que não houve pedido de socorro do Rio. Ele contou ter recebido "várias delegações" de governadores do Nordeste, Norte e Centro-Oeste pedindo apoio financeiro, e lembrou que o governo concedeu uma ajuda ao Rio para a segurança da Olimpíada.
Reiterou, no entanto, que não há como liberar novos montantes para os Estados neste momento.
"Nossa resposta é a seguinte: o que está fazendo com que a situação de todos os Estados piore e fique bastante aguda recentemente é a queda da arrecadação. Que segue a um aumento de despesas consistente nos últimos anos, mas é a queda da arrecadação que a tornou mais aguda", disse.
"Para a arrecadação dos Estados voltar a subir, a primeira coisa a fazer é recuperar a economia. Para isso, é importante o governo federal cumprir as metas e principalmente a meta de superavit primário de 2016 e 2017, o orçamento de 2017, além de ter todas as medidas aprovadas."
O ministro afirmou que a repatriação de capitais de brasileiros no exterior, que está em andamento, terá um efeito positivo nas finanças dos Estados, pois parte dos recursos será encaminhada a eles. "Isso irá ajudá-los bastante. É uma questão de aguardar mais algumas semanas", disse.
Segundo notícia do jornal "Estado de S. Paulo", o governo do Rio quer a liberação de um socorro em torno de R$ 14 bilhões da União e aceitaria até uma intervenção federal, com um nome indicado por Meirelles para gerir as finanças do Estado, que estão em grave crise.
Após participar de um almoço organizado pela Câmara de Comércio Brasil-EUA, em Washington, o ministro disse que não há espaço para conceder um socorro dessa dimensão, num momento em que o governo busca cumprir suas metas fiscais.
"Se tentando ajudar os Estados nós pudéssemos descumprir as metas fixadas pelo governo federal, nós estaríamos prejudicando a confiança, a recuperação da atividade e, em última análise, prejudicando a União, os Estados, municípios e empresas", disse. "Não há espaço para ajuda dessa dimensão para um Estado específico, porque evidentemente, outros Estados em situação difícil também precisariam e aí e entraríamos de novo nessa rota".
Meirelles disse que ligou de Washington para o ministério da Fazenda em Brasília e confirmou que não houve pedido de socorro do Rio. Ele contou ter recebido "várias delegações" de governadores do Nordeste, Norte e Centro-Oeste pedindo apoio financeiro, e lembrou que o governo concedeu uma ajuda ao Rio para a segurança da Olimpíada.
Reiterou, no entanto, que não há como liberar novos montantes para os Estados neste momento.
"Nossa resposta é a seguinte: o que está fazendo com que a situação de todos os Estados piore e fique bastante aguda recentemente é a queda da arrecadação. Que segue a um aumento de despesas consistente nos últimos anos, mas é a queda da arrecadação que a tornou mais aguda", disse.
"Para a arrecadação dos Estados voltar a subir, a primeira coisa a fazer é recuperar a economia. Para isso, é importante o governo federal cumprir as metas e principalmente a meta de superavit primário de 2016 e 2017, o orçamento de 2017, além de ter todas as medidas aprovadas."
O ministro afirmou que a repatriação de capitais de brasileiros no exterior, que está em andamento, terá um efeito positivo nas finanças dos Estados, pois parte dos recursos será encaminhada a eles. "Isso irá ajudá-los bastante. É uma questão de aguardar mais algumas semanas", disse.
Fonte: Folha Online - 07/10/2016
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