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Seguro Online: a comodidade que pode virar uma dor de cabeça
Publicado em 10/10/2016 , por Thiago Viera
As tecnologias vieram para facilitar a vida das pessoas e otimitizar processos. Porém, alguns confortos podem custar caro a longo prazo. É o caso do Seguro Online, que funciona da seguinte forma: normalmente o cliente acessa o site da empresa pela internet, preenche um formulário com suas informações e escolhe o melhor serviço que é oferecido. Assim as negociações se tornam mais práticas e rápidas ao cliente.
Acontece que Carlos Valle, diretor da Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros (Fenacor), alerta que essas ofertas podem ser uma armadilha para o consumidor. Essa troca do ′corretor de confiança′ por um ′número telefônico da Corretora do Banco ou seguradora′, como definiu Carlos, pode gerar uma falsa sensação de segurança que, por vezes, é mais danosa que a falta dela.
O diretor diz ainda que muitas das empresas que oferecem serviços 100% online não possuem registro na Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão regulador do mercado no Brasil, o que pode oferecer riscos no momento do contrato. "Dizer que ′sem corretor′ é mais barato, é pura ilusão. O que na maioria dos casos acontece, é uma oferta de qualidade inferior em coberturas e serviços, criando a falsa ilusão de segurança, que é pior do que a falta da mesma", explica em um de seus textos produzidos.
O objetivo das tecnologias é contribuir para a melhoria no atendimento ao consumidor, mas não podem substituir a interação humana. É o que Carlos acredita. "As novas tecnologias estão chegando para nos dar subsídios e nos tornarmos mais eficientes. Mas achar que contratos de serviços, principalmente o de Seguro que possui infinitas variáveis, podem se equiparar a compra de uma mercadoria, é um engano", explica.
É importante que aquele que se interesse por um seguro online tome muito cuidado e não se deixe levar pela propaganda. Carlos acredita que muitas vezes o consumidor pensa estar economizando, mas acabam contratando um serviço com coberturas inadequadas.
Consumidor deve evitar empresas que não possuem locais físicos
Se o cliente desejar realizar o contrato de um seguro ou qualquer outro adquirir qualquer outro produto de forma online ele deve preferir as que possuem um endereço físico. "Existem consumidores que recorrem ao Procon porque se sentiram lesados de alguma forma por um contrato online. Mas quando vamos verificar, não existe nenhum endereço físico e, sequer, um número de telefone. Isso complica o nosso trabalho de fiscalização", esclarece Roberto Campos, diretor de fiscalização do Órgão de Proteção ao Consumidor de Pernambuco (Procon-PE).
Ele também dá dicas de como agir na hora de contratar um serviço online e explica que é necessário conhecer bem a empresa, além de saber bem as condições em que o produto está sendo contratado e exigir que haja um documento de contrato que comprove que o serviço realizado será condizente com o ofertado. "As pessoas às vezes se deixam levar pela propaganda e acabam se decepcionando com o real serviço ofertado", exemplifica o diretor.
Outra dica é que existe um prazo de sete dias para exercer o direito de arrependimento, em que a empresa deve devolver o dinheiro e cancelar a operação, sem nenhum custo adicional. "As tecnologias vêm para facilitar a vida, mas muitas vezes podem acabar virando um pesadelo", disse Ricardo.
Acontece que Carlos Valle, diretor da Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros (Fenacor), alerta que essas ofertas podem ser uma armadilha para o consumidor. Essa troca do ′corretor de confiança′ por um ′número telefônico da Corretora do Banco ou seguradora′, como definiu Carlos, pode gerar uma falsa sensação de segurança que, por vezes, é mais danosa que a falta dela.
O diretor diz ainda que muitas das empresas que oferecem serviços 100% online não possuem registro na Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão regulador do mercado no Brasil, o que pode oferecer riscos no momento do contrato. "Dizer que ′sem corretor′ é mais barato, é pura ilusão. O que na maioria dos casos acontece, é uma oferta de qualidade inferior em coberturas e serviços, criando a falsa ilusão de segurança, que é pior do que a falta da mesma", explica em um de seus textos produzidos.
O objetivo das tecnologias é contribuir para a melhoria no atendimento ao consumidor, mas não podem substituir a interação humana. É o que Carlos acredita. "As novas tecnologias estão chegando para nos dar subsídios e nos tornarmos mais eficientes. Mas achar que contratos de serviços, principalmente o de Seguro que possui infinitas variáveis, podem se equiparar a compra de uma mercadoria, é um engano", explica.
É importante que aquele que se interesse por um seguro online tome muito cuidado e não se deixe levar pela propaganda. Carlos acredita que muitas vezes o consumidor pensa estar economizando, mas acabam contratando um serviço com coberturas inadequadas.
Consumidor deve evitar empresas que não possuem locais físicos
Se o cliente desejar realizar o contrato de um seguro ou qualquer outro adquirir qualquer outro produto de forma online ele deve preferir as que possuem um endereço físico. "Existem consumidores que recorrem ao Procon porque se sentiram lesados de alguma forma por um contrato online. Mas quando vamos verificar, não existe nenhum endereço físico e, sequer, um número de telefone. Isso complica o nosso trabalho de fiscalização", esclarece Roberto Campos, diretor de fiscalização do Órgão de Proteção ao Consumidor de Pernambuco (Procon-PE).
Ele também dá dicas de como agir na hora de contratar um serviço online e explica que é necessário conhecer bem a empresa, além de saber bem as condições em que o produto está sendo contratado e exigir que haja um documento de contrato que comprove que o serviço realizado será condizente com o ofertado. "As pessoas às vezes se deixam levar pela propaganda e acabam se decepcionando com o real serviço ofertado", exemplifica o diretor.
Outra dica é que existe um prazo de sete dias para exercer o direito de arrependimento, em que a empresa deve devolver o dinheiro e cancelar a operação, sem nenhum custo adicional. "As tecnologias vêm para facilitar a vida, mas muitas vezes podem acabar virando um pesadelo", disse Ricardo.
Fonte: Uol - 06/10/2016
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