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Varejo aposta em funcionários mais velhos e mais experientes
Publicado em 05/10/2016
Corte de custos seria um dos principais motivos para a preferência dos varejistas
Rio - Em meio à crise nas vendas, o comércio varejista apostou na demissão de trabalhadores jovens e na contratação de funcionários com mais experiência, segundo levantamento feito pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Do total de vagas cortadas no varejo, 91,6% ocorreram entre trabalhadores com até 24 anos de idade, o que significa 157,6 mil jovens desempregados. Em contrapartida, foram geradas 27,8 mil vagas no comércio varejista para trabalhadores com 50 anos ou mais de idade.
Para o economista da CNC, Bruno Fernandes, esse fenômeno é uma consequência da crise econômica do país. “Os mais velhos, por estarem fora do mercado de trabalho, acabam aceitando ganhar menos”, explica. Já o especialista em finanças e carreiras, Alexandre Prado, é incisivo ao afirmar que o motivo principal da dispensa de jovens é a falta de qualificação.
Ele acredita que os idosos, mais qualificados e experientes, acabam sendo mais procurados - mesmo que isso signifique para o empresário pagar um pouco mais. “Entre escolher entre alguém mais qualificado e que, por consequência, irá render mais lucros, mesmo que pague mais, ou outra pessoa sem muita experiência, que aceite ganhar menos, com certeza o empresário preferiria a primeira opção”, avalia.
Os empregados que não completaram o Ensino Médio correspondem a 99,5% do fechamento de vagas no varejo em 2015, o equivalente a 170,9 mil dispensados.
No fim do ano passado havia 7,92 milhões de pessoas trabalhando no setor em todo o país. O número representa queda de 2,1% em relação ao ano anterior, o que resulta em 171.969 mil vagas a menos.
O varejo é segundo maior empregador do país entre os 25 principais subsetores econômicos. A CNC demonstra que a queda no número de pessoas ocupadas coincide com o pior ano nas vendas do varejo.
Em 2015, o faturamento real do setor apresentou a maior retração em 15 anos, -8,6% em relação a 2014, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio apurada pelo IBGE.
Rio - Em meio à crise nas vendas, o comércio varejista apostou na demissão de trabalhadores jovens e na contratação de funcionários com mais experiência, segundo levantamento feito pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Do total de vagas cortadas no varejo, 91,6% ocorreram entre trabalhadores com até 24 anos de idade, o que significa 157,6 mil jovens desempregados. Em contrapartida, foram geradas 27,8 mil vagas no comércio varejista para trabalhadores com 50 anos ou mais de idade.
Para o economista da CNC, Bruno Fernandes, esse fenômeno é uma consequência da crise econômica do país. “Os mais velhos, por estarem fora do mercado de trabalho, acabam aceitando ganhar menos”, explica. Já o especialista em finanças e carreiras, Alexandre Prado, é incisivo ao afirmar que o motivo principal da dispensa de jovens é a falta de qualificação.
Ele acredita que os idosos, mais qualificados e experientes, acabam sendo mais procurados - mesmo que isso signifique para o empresário pagar um pouco mais. “Entre escolher entre alguém mais qualificado e que, por consequência, irá render mais lucros, mesmo que pague mais, ou outra pessoa sem muita experiência, que aceite ganhar menos, com certeza o empresário preferiria a primeira opção”, avalia.
Os empregados que não completaram o Ensino Médio correspondem a 99,5% do fechamento de vagas no varejo em 2015, o equivalente a 170,9 mil dispensados.
No fim do ano passado havia 7,92 milhões de pessoas trabalhando no setor em todo o país. O número representa queda de 2,1% em relação ao ano anterior, o que resulta em 171.969 mil vagas a menos.
O varejo é segundo maior empregador do país entre os 25 principais subsetores econômicos. A CNC demonstra que a queda no número de pessoas ocupadas coincide com o pior ano nas vendas do varejo.
Em 2015, o faturamento real do setor apresentou a maior retração em 15 anos, -8,6% em relação a 2014, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio apurada pelo IBGE.
Fonte: O Dia Online - 04/10/2016
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