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Contas públicas batem recorde e ficam negativas em US$ 22,2 bilhões
Publicado em 03/10/2016
Esse foi o pior resultado para o mês de agosto em toda a série histórica das contas públicas do governo, iniciada em dezembro de 2001
O setor público consolidado, formado por União, estados e municípios, registrou déficit primário, receitas menos despesas, sem considerar os gastos com juros, de R$ 22,267 bilhões, em agosto, informou nesta sexta-feira (30) o Banco Central (BC). Esse foi o pior resultado para o mês na série histórica, iniciada em dezembro de 2001. O resultado do mês superou o déficit primário de R$ 7,310 bilhões de agosto de 2015.
Nos oito meses do ano, o resultado negativo nas contas públicas chegou a R$ 58,859 bilhões, contra déficit de R$ 1,105 bilhão, em igual período de 2015. Em 12 meses encerrados em agosto, o déficit primário ficou em R$ 169,003 bilhões, o que corresponde a 2,77% do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país.
Em agosto deste ano, o Governo Central (Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional) registrou déficit primário de R$ 22,143 bilhões. Os governos estaduais também apresentaram resultado negativo, com déficit primário de R$ 818 milhões, e os municipais, superávit de R$ 165 milhões. As empresas estatais federais, estaduais e municipais, excluídas empresas dos grupos Petrobras e Eletrobras, acusaram superávit primário de R$ 529 milhões, no mês passado.
Até R$ 163,9 bilhões de déficit nas contas públicas
A meta fiscal prevê um déficit primário de até R$ 163,9 bilhões nas contas públicas este ano. Para chegar a esse resultado do setor público consolidado, a expectativa é que o governo federal apresente déficit primário de R$ 170,496 bilhões e estados e municípios, um superávit de R$ 6,554 bilhões.
Em agosto, os gastos com juros nominais ficaram em R$ 40,676 bilhões, contra R$ 49,703 bilhões em igual mês de 2015. De janeiro a agosto, os gastos chegaram a R$ 254,575 bilhões. Em 12 meses encerrados em julho, as despesas com juros ficaram em R$ 418,035 bilhões, o que corresponde a 6,86% do PIB.
O déficit nominal - formado pelo resultado primário e os resultados de juros - ficou em R$ 62,943 bilhões no mês passado, ante R$ 57,013 bilhões de agosto de 2015. Nos oito meses do ano, o resultado negativo foi de R$ 313,434 bilhões, contra R$ 339,431 bilhões em igual período de 2015. Em 12 meses encerrados em agosto, o déficit nominal atingiu R$ 597,038 bilhões, o que corresponde a 9,64% do PIB.
A dívida líquida do setor público - balanço entre o total de créditos e débitos dos governos federal, estaduais e municipais – somou R$ 2,638 trilhões em agosto, o que corresponde a 43,3% do PIB, contra 42,5% de julho. A dívida bruta (contabiliza apenas os passivos dos governos federal, estaduais e municipais) chegou a R$ 4,272 trilhões ou 70,1% do PIB, com elevação de 0,5 ponto percentual em relação a julho.
O setor público consolidado, formado por União, estados e municípios, registrou déficit primário, receitas menos despesas, sem considerar os gastos com juros, de R$ 22,267 bilhões, em agosto, informou nesta sexta-feira (30) o Banco Central (BC). Esse foi o pior resultado para o mês na série histórica, iniciada em dezembro de 2001. O resultado do mês superou o déficit primário de R$ 7,310 bilhões de agosto de 2015.
Nos oito meses do ano, o resultado negativo nas contas públicas chegou a R$ 58,859 bilhões, contra déficit de R$ 1,105 bilhão, em igual período de 2015. Em 12 meses encerrados em agosto, o déficit primário ficou em R$ 169,003 bilhões, o que corresponde a 2,77% do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país.
Em agosto deste ano, o Governo Central (Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional) registrou déficit primário de R$ 22,143 bilhões. Os governos estaduais também apresentaram resultado negativo, com déficit primário de R$ 818 milhões, e os municipais, superávit de R$ 165 milhões. As empresas estatais federais, estaduais e municipais, excluídas empresas dos grupos Petrobras e Eletrobras, acusaram superávit primário de R$ 529 milhões, no mês passado.
Até R$ 163,9 bilhões de déficit nas contas públicas
A meta fiscal prevê um déficit primário de até R$ 163,9 bilhões nas contas públicas este ano. Para chegar a esse resultado do setor público consolidado, a expectativa é que o governo federal apresente déficit primário de R$ 170,496 bilhões e estados e municípios, um superávit de R$ 6,554 bilhões.
Em agosto, os gastos com juros nominais ficaram em R$ 40,676 bilhões, contra R$ 49,703 bilhões em igual mês de 2015. De janeiro a agosto, os gastos chegaram a R$ 254,575 bilhões. Em 12 meses encerrados em julho, as despesas com juros ficaram em R$ 418,035 bilhões, o que corresponde a 6,86% do PIB.
O déficit nominal - formado pelo resultado primário e os resultados de juros - ficou em R$ 62,943 bilhões no mês passado, ante R$ 57,013 bilhões de agosto de 2015. Nos oito meses do ano, o resultado negativo foi de R$ 313,434 bilhões, contra R$ 339,431 bilhões em igual período de 2015. Em 12 meses encerrados em agosto, o déficit nominal atingiu R$ 597,038 bilhões, o que corresponde a 9,64% do PIB.
A dívida líquida do setor público - balanço entre o total de créditos e débitos dos governos federal, estaduais e municipais – somou R$ 2,638 trilhões em agosto, o que corresponde a 43,3% do PIB, contra 42,5% de julho. A dívida bruta (contabiliza apenas os passivos dos governos federal, estaduais e municipais) chegou a R$ 4,272 trilhões ou 70,1% do PIB, com elevação de 0,5 ponto percentual em relação a julho.
Fonte: Agência Brasil - 30/09/2016
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