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Consumidores apoiam mudanças nos rótulos, aponta pesquisa do Idec
Publicado em 23/09/2016
Entre junho e julho de 2016, o Idec fez uma pesquisa pela internet sobre rotulagem nutricional dos alimentos. O levantamento contou com a participação de 2.651 consumidores e identificou suas dificuldades para entender as informações contidas nos rótulos, assim como sua opinião sobre as possibilidades de melhorá-las.
A pesquisa mostra que, para 93,3% dos entrevistados, ter uma informação resumida na parte da frente da embalagem ajudaria a compreensão. A adoção de um rótulo frontal suplementar é uma das mudanças defendidas pelo Idec a fim de que o consumidor identifique a composição de produtos não saudáveis de forma mais fácil e rápida.
No levantamento, foram apresentados dois modelos de rótulos frontais utilizados em outros países: o do Equador, que utiliza as cores do semáforo (verde, amarelo e vermelho) associados aos termos “baixo”, “médio” ou “alto” para indicar o teor de nutrientes críticos, como sódio, açúcar e gorduras; e o do Chile, que apresenta selos pretos que alertam se o produto tem quantidades excessivas desses nutrientes (indica “alto em açúcares”, por exemplo”. O modelo adotado no Equador foi o preferido de 71,2% dos consumidores que participaram da pesquisa.
Outros países, como Reino Unido e Austrália, também já seguem as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e apresentam algum tipo de informação nutricional na frente da embalagem.
“Vários países estão avançando nesse sentido e defendemos que o Brasil também deve adotar um rótulo frontal que destaque os riscos à saúde. Agora, precisamos discutir um modelo adequado para a realidade brasileira. Vamos pressionar esse debate na Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária, responsável pelas regras de rotulagem]”, ressalta Ana Paula Bortoletto, nutricionista e pesquisadora do Idec.
Dificuldades de compreensão
As características nutricionais como quantidade de calorias, teor de sódio, gorduras e carboidratos são informações obrigatórias desde 2003 no Brasil, mas a regra atualmente em vigor obriga sua indicação apenas na parte de trás das embalagens, em uma tabela.
Embora tenha o objetivo de informar o consumidor, 39,6% dos consumidores que responderam a pesquisa dizem compreender parcialmente ou muito pouco a tabela nutricional. Entre os fatores apontados que dificultam o entendimento estão o tamanho da letra (61%), o uso de termos técnicos (51%) e a poluição visual do rótulo (41,6%).
De acordo com a pesquisadora do Idec, tais falhas dificultam o direito à informação clara e correta. Por isso, o Idec defende que as regras de rotulagem sejam aperfeiçoadas no Brasil.
“Algumas mudanças que apresentamos aos consumidores na pesquisa são cobranças antigas do Idec, como a inclusão do açúcar na tabela nutricional e a padronização da informação por 100g ou por embalagem e não por porção”, explica. Essas propostas foram aprovadas por 98,3% e por 80% dos internautas, respectivamente, como meio de facilitar a compreensão do rótulo.
Veja o resultado completo
A pesquisa mostra que, para 93,3% dos entrevistados, ter uma informação resumida na parte da frente da embalagem ajudaria a compreensão. A adoção de um rótulo frontal suplementar é uma das mudanças defendidas pelo Idec a fim de que o consumidor identifique a composição de produtos não saudáveis de forma mais fácil e rápida.
No levantamento, foram apresentados dois modelos de rótulos frontais utilizados em outros países: o do Equador, que utiliza as cores do semáforo (verde, amarelo e vermelho) associados aos termos “baixo”, “médio” ou “alto” para indicar o teor de nutrientes críticos, como sódio, açúcar e gorduras; e o do Chile, que apresenta selos pretos que alertam se o produto tem quantidades excessivas desses nutrientes (indica “alto em açúcares”, por exemplo”. O modelo adotado no Equador foi o preferido de 71,2% dos consumidores que participaram da pesquisa.
Outros países, como Reino Unido e Austrália, também já seguem as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e apresentam algum tipo de informação nutricional na frente da embalagem.
“Vários países estão avançando nesse sentido e defendemos que o Brasil também deve adotar um rótulo frontal que destaque os riscos à saúde. Agora, precisamos discutir um modelo adequado para a realidade brasileira. Vamos pressionar esse debate na Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária, responsável pelas regras de rotulagem]”, ressalta Ana Paula Bortoletto, nutricionista e pesquisadora do Idec.
Dificuldades de compreensão
As características nutricionais como quantidade de calorias, teor de sódio, gorduras e carboidratos são informações obrigatórias desde 2003 no Brasil, mas a regra atualmente em vigor obriga sua indicação apenas na parte de trás das embalagens, em uma tabela.
Embora tenha o objetivo de informar o consumidor, 39,6% dos consumidores que responderam a pesquisa dizem compreender parcialmente ou muito pouco a tabela nutricional. Entre os fatores apontados que dificultam o entendimento estão o tamanho da letra (61%), o uso de termos técnicos (51%) e a poluição visual do rótulo (41,6%).
De acordo com a pesquisadora do Idec, tais falhas dificultam o direito à informação clara e correta. Por isso, o Idec defende que as regras de rotulagem sejam aperfeiçoadas no Brasil.
“Algumas mudanças que apresentamos aos consumidores na pesquisa são cobranças antigas do Idec, como a inclusão do açúcar na tabela nutricional e a padronização da informação por 100g ou por embalagem e não por porção”, explica. Essas propostas foram aprovadas por 98,3% e por 80% dos internautas, respectivamente, como meio de facilitar a compreensão do rótulo.
Veja o resultado completo
Fonte: Idec - 22/09/2016
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