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Dona do Google expande projeto de carros compartilhados e desafia Uber
Publicado em 01/09/2016 , por DAISUKE WAKABAYASHI e MIKE ISAAC
A Alphabet e o Uber estão se aproximando de um duelo.
A Alphabet, controladora do Google, está expandindo o escopo de um programa de compartilhamento de carros que pode desafiar serviços de carros como os do Uber e Lyft. O programa piloto, operado por meio do Waze, um app de navegação controlado pelo Google, está limitado a funcionários de empresas próximas à sede do Google em Mountain View, Califórnia.
No quarto trimestre, o Waze planeja expandir o programa a usuários em San Francisco, onde o Uber tem sua sede, de acordo com uma pessoa informada sobre o assunto, que não tinha autorização para falar publicamente a respeito.
O Waze promove o serviço em seu site como Waze Carpool, recrutando motoristas e caronas interessados em dividir carros na região da baía de San Francisco. Por enquanto, o Google não está divulgando o app de caronas como concorrente direto de serviços semelhantes aos de táxis, a exemplo dos oferecidos pelo Uber e Lyft, e seu foco principal é aproximar motoristas e caronas que já fazem percursos semelhantes.
Ao contrário dos serviços de carros que convocam motoristas instantaneamente, o Waze sugere que os interessados em caronas as solicitem com algumas horas de antecedência. Quando um usuário deseja uma carona na mesma direção, o Waze oferece um preço a um motorista para que este apanhe o carona.
Por enquanto, o Waze vem mantendo o preço das caronas abaixo do custo federal padrão de 33 centavos de dólar por quilômetro percorrido, o que tornaria inviável para motoristas ganhar a vida com esse serviço. Os termos de serviço do programa autorizam o Google a deduzir "uma comissão" do preço da corrida.
Representantes do Google e do Uber se recusaram a comentar. O "Wall Street Journal" já havia reportado sobre a expansão do programa do Waze.
A expansão do programa pelo Google é nova indicação de que a concorrência entre as duas companhias está se intensificando. Enquanto a rival começa a testar as águas no setor de serviços de carros, o Uber deixou clara sua intenção de desenvolver tecnologia para veículos autoguiados, área de interesse para o Google, que vem testando um carro autoguiado já há muito tempo.
No mês que vem, o Uber planeja iniciar seu primeiro programa piloto de carros autoguiados em Pittsburgh, a cidade que abriga o centro de pesquisa de tecnologia para veículos autoguiados criado pela empresa.
No passado aliadas bem próximas, as duas empresas nos últimos meses vêm tomando medidas para se distanciarem. David Drummond, o vice-presidente sênior de desenvolvimento corporativo da Alphabet, anunciou sua renúncia do conselho do Uber, à medida que a sobreposição entre as empresas aumenta. Drummond era membro do conselho do Uber desde 2013, quando comandou um investimento de US$ 258 milhões na empresa pela GV, então conhecida como Google Ventures, a divisão de investimento da Alphabet.
O Uber também sinalizou sua intenção de desenvolver tecnologia própria de mapeamento, um esforço para reduzir sua pesada dependência quanto ao Google Maps para navegação. E no começo do mês, ela adquiriu a Otto, uma start-up de veículos autoguiados, para acelerar seu projeto de carros autoguiados em Pittsburgh.
Além de algumas outras mudanças no mês passado, o Uber também anunciou a contratação de Jeff Jones, antigo vice-presidente de marketing da Target, para ser o novo presidente de serviços de carros da empresa.
A Alphabet, controladora do Google, está expandindo o escopo de um programa de compartilhamento de carros que pode desafiar serviços de carros como os do Uber e Lyft. O programa piloto, operado por meio do Waze, um app de navegação controlado pelo Google, está limitado a funcionários de empresas próximas à sede do Google em Mountain View, Califórnia.
No quarto trimestre, o Waze planeja expandir o programa a usuários em San Francisco, onde o Uber tem sua sede, de acordo com uma pessoa informada sobre o assunto, que não tinha autorização para falar publicamente a respeito.
O Waze promove o serviço em seu site como Waze Carpool, recrutando motoristas e caronas interessados em dividir carros na região da baía de San Francisco. Por enquanto, o Google não está divulgando o app de caronas como concorrente direto de serviços semelhantes aos de táxis, a exemplo dos oferecidos pelo Uber e Lyft, e seu foco principal é aproximar motoristas e caronas que já fazem percursos semelhantes.
Ao contrário dos serviços de carros que convocam motoristas instantaneamente, o Waze sugere que os interessados em caronas as solicitem com algumas horas de antecedência. Quando um usuário deseja uma carona na mesma direção, o Waze oferece um preço a um motorista para que este apanhe o carona.
Por enquanto, o Waze vem mantendo o preço das caronas abaixo do custo federal padrão de 33 centavos de dólar por quilômetro percorrido, o que tornaria inviável para motoristas ganhar a vida com esse serviço. Os termos de serviço do programa autorizam o Google a deduzir "uma comissão" do preço da corrida.
Representantes do Google e do Uber se recusaram a comentar. O "Wall Street Journal" já havia reportado sobre a expansão do programa do Waze.
A expansão do programa pelo Google é nova indicação de que a concorrência entre as duas companhias está se intensificando. Enquanto a rival começa a testar as águas no setor de serviços de carros, o Uber deixou clara sua intenção de desenvolver tecnologia para veículos autoguiados, área de interesse para o Google, que vem testando um carro autoguiado já há muito tempo.
No mês que vem, o Uber planeja iniciar seu primeiro programa piloto de carros autoguiados em Pittsburgh, a cidade que abriga o centro de pesquisa de tecnologia para veículos autoguiados criado pela empresa.
No passado aliadas bem próximas, as duas empresas nos últimos meses vêm tomando medidas para se distanciarem. David Drummond, o vice-presidente sênior de desenvolvimento corporativo da Alphabet, anunciou sua renúncia do conselho do Uber, à medida que a sobreposição entre as empresas aumenta. Drummond era membro do conselho do Uber desde 2013, quando comandou um investimento de US$ 258 milhões na empresa pela GV, então conhecida como Google Ventures, a divisão de investimento da Alphabet.
O Uber também sinalizou sua intenção de desenvolver tecnologia própria de mapeamento, um esforço para reduzir sua pesada dependência quanto ao Google Maps para navegação. E no começo do mês, ela adquiriu a Otto, uma start-up de veículos autoguiados, para acelerar seu projeto de carros autoguiados em Pittsburgh.
Além de algumas outras mudanças no mês passado, o Uber também anunciou a contratação de Jeff Jones, antigo vice-presidente de marketing da Target, para ser o novo presidente de serviços de carros da empresa.
Fonte: New York Times - 31/08/2016
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