<
Voltar para notícias
1533
pessoas já leram essa notícia
Mercadinhos de bairro faturam com itens importados e naturais
Publicado em 30/08/2016 , por ANNA RANGEL
O segmento dos mercados pequenos, situados em bairros residenciais, já representa hoje 35% das vendas do setor, segundo o Sebrae-SP.
De olho nesse potencial, empresários investem nos "estabelecimentos de proximidade", destinados a pequenas compras do dia a dia.
O administrador Farias de Souza, 39, comprou com a mulher, em 2015, o Empório Chelmi, no Itaim Bibi (zona oeste de São Paulo), após trabalhar por anos em grandes redes varejistas.
"Nosso público não quer perder a manhã em um hipermercado. Somos uma espécie de despensa, as mesmas pessoas vêm aqui quase todos os dias para comprar algo", afirma Souza.
O investimento entre compra e reforma da loja foi de R$ 1,2 milhão, segundo Souza. Ele diz que o faturamento cresce 20% ao mês.
Sua estratégia para atrair clientela é vender itens menos comuns nas grandes redes populares: produtos naturais, como linhaça e sementes, importados -vinhos, massas e azeite- ou um frango orgânico já assado.
Outro diferencial do mercado é um sistema de "drive thru", que permite fazer o pedido por telefone e retirar os produtos mais tarde. Funcionários do mercado levam as compras ao carro do cliente.
Os próximos passos de Souza serão abrir novas unidades e criar um site de compras on-line para o mercado.
Segundo a consultora do Sebrae-SP Ariadne Mercate, os principais desafios para entrar nesse negócio são o investimento alto e a administração do estoque perecível.
"É preciso contratar muitos funcionários, ter espaço amplo e gestão de armazenamento eficiente. Isso tudo requer capital de giro robusto."
Uma das apostas das irmãs Mercedes e Maria del Carmen Portabales, de 52 e 49 anos, do mercado Madrid, foi feita em produtos de marcas pequenas e artesanais, muitas delas ausentes nas grandes redes.
O empreendimento tem unidades em Higienópolis, na região central, e no Paraíso, na zona sul.
"Temos uma relação de família com os clientes. Já aconteceu de uma idosa sumir por alguns dias e ligarmos para a casa dela para saber se estava bem. Ela estava viajando, mas ficamos preocupados", afirma Mercedes.
Mercate, do Sebrae, diz que o maior ativo dos pequenos é essa proximidade com o consumidor. "É um setor muito pautado na confiança. Por conhecer os clientes, os donos entendem melhor seu público-alvo", afirma.
Depois de pesquisar os desejos dos clientes em conversas, a empresária Gisella da Costa, 39, do Compraki, em Campos Elíseos, decidiu aumentar a oferta de guloseimas importadas. "Sei quem são meus fregueses, e que eles querem biscoitos e chocolates", diz.
Dessa forma, ela fideliza seu público, mesmo tendo unidades de grandes varejistas na mesma rua, uma em frente e outra ao lado da loja.
A consultora do Sebrae recomenda também visitar os concorrentes e observar os produtos vendidos. "O empresário vai se destacar se caçar diferenciais", diz.
De olho nesse potencial, empresários investem nos "estabelecimentos de proximidade", destinados a pequenas compras do dia a dia.
O administrador Farias de Souza, 39, comprou com a mulher, em 2015, o Empório Chelmi, no Itaim Bibi (zona oeste de São Paulo), após trabalhar por anos em grandes redes varejistas.
"Nosso público não quer perder a manhã em um hipermercado. Somos uma espécie de despensa, as mesmas pessoas vêm aqui quase todos os dias para comprar algo", afirma Souza.
O investimento entre compra e reforma da loja foi de R$ 1,2 milhão, segundo Souza. Ele diz que o faturamento cresce 20% ao mês.
Sua estratégia para atrair clientela é vender itens menos comuns nas grandes redes populares: produtos naturais, como linhaça e sementes, importados -vinhos, massas e azeite- ou um frango orgânico já assado.
Outro diferencial do mercado é um sistema de "drive thru", que permite fazer o pedido por telefone e retirar os produtos mais tarde. Funcionários do mercado levam as compras ao carro do cliente.
Os próximos passos de Souza serão abrir novas unidades e criar um site de compras on-line para o mercado.
Segundo a consultora do Sebrae-SP Ariadne Mercate, os principais desafios para entrar nesse negócio são o investimento alto e a administração do estoque perecível.
"É preciso contratar muitos funcionários, ter espaço amplo e gestão de armazenamento eficiente. Isso tudo requer capital de giro robusto."
Uma das apostas das irmãs Mercedes e Maria del Carmen Portabales, de 52 e 49 anos, do mercado Madrid, foi feita em produtos de marcas pequenas e artesanais, muitas delas ausentes nas grandes redes.
O empreendimento tem unidades em Higienópolis, na região central, e no Paraíso, na zona sul.
"Temos uma relação de família com os clientes. Já aconteceu de uma idosa sumir por alguns dias e ligarmos para a casa dela para saber se estava bem. Ela estava viajando, mas ficamos preocupados", afirma Mercedes.
Mercate, do Sebrae, diz que o maior ativo dos pequenos é essa proximidade com o consumidor. "É um setor muito pautado na confiança. Por conhecer os clientes, os donos entendem melhor seu público-alvo", afirma.
Depois de pesquisar os desejos dos clientes em conversas, a empresária Gisella da Costa, 39, do Compraki, em Campos Elíseos, decidiu aumentar a oferta de guloseimas importadas. "Sei quem são meus fregueses, e que eles querem biscoitos e chocolates", diz.
Dessa forma, ela fideliza seu público, mesmo tendo unidades de grandes varejistas na mesma rua, uma em frente e outra ao lado da loja.
A consultora do Sebrae recomenda também visitar os concorrentes e observar os produtos vendidos. "O empresário vai se destacar se caçar diferenciais", diz.
Fonte: Folha Online - 29/08/2016
1533
pessoas já leram essa notícia
Notícias
- 27/11/2024 68,1 milhões de consumidores estavam inadimplentes em outubro
- Inflação já é uma realidade
- Bancos pressionam governo por revisão do teto de juros do empréstimo consignado do INSS
- Black Friday 2024: veja quais são os direitos do consumidor para a data
- Gastos do Bolsa Família aumentaram 47,1% em 2023, aponta IBGE
- TJDFT mantém indenização por cobranças indevidas e assédio telefônico a consumidor
- Um em cada três proprietários de imóveis enfrenta dificuldades para definir preço de venda ou aluguel
Perguntas e Respostas
- Quanto tempo o nome fica cadastrado no SPC, SERASA e SCPC?
- A consulta ao SPC, SERASA ou SCPC é gratuita?
- Saiba quais os bens não podem ser penhorados para pagar dívidas
- Após quantos dias de atraso o credor pode inserir o nome do consumidor no SPC ou SERASA?
- Protesto de dívida prescrita é ilegal e dá direito a indenização por danos morais
- Como consultar SPC, SERASA ou SCPC?
- ACORDO - Em caso de acordo, após o pagamento da primeira parcela o credor é obrigado a tirar o nome do devedor dos cadastros de SPC e SERASA ou pode mantê-lo cadastrado até o pagamento da última parcela?
- CHEQUE – Não encontro à pessoa para qual passei um cheque que voltou por falta de fundos. O que posso fazer para pagar este cheque e regularizar minha situação?
- Problemas com dívidas? Dicas para você não entrar em desespero
- PROTESTO - Qual o prazo para o protesto de um cheque, nota promissória ou duplicata? O protesto renova o prazo de prescrição ou de inscrição no SPC e SERASA?
- O que o consumidor pode fazer quando seu nome continua incluído na SERASA ou no SPC após o pagamento de uma dívida ou depois de 5 anos?
- Cartão de Crédito: Procedimentos em caso de perda, roubo ou clonagem
- Posso ser preso por dívidas ?
- SPC e SERASA, como saber se seu nome está inscrito?
- Acordo – Paga a primeira parcela nome deve ser excluído dos cadastros negativos (SPC, SERASA, etc)