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Clínicas de preço popular crescem durante a crise com consultas a R$ 60
Publicado em 26/08/2016 , por FILIPE OLIVEIRA
Mesmo em ano de crise financeira, as redes de clínicas que oferecem atendimento médico a preços populares seguem em expansão.
Em 2016, o dr.consulta abriu oito novas unidades e chegou a 18. Até o fim do ano, a empresa deve ter 30, segundo Marcus Fumio, vice-presidente médico da companhia.
A rede iniciou suas atividades em 2011, em São Paulo. Hoje, tem 600 médicos e faz 50 mil atendimentos por mês, de acordo com Fumio.
As consultas, que podem ser parceladas em até dez vezes, custam entre R$ 60 e R$ 135. Os pacientes podem fazer agendamento pela internet ou pelo telefone.
A empresa também oferece exames e algumas cirurgias, entre elas procedimentos oculares e vasectomia.
Fumio diz que a expansão da rede ocorre após três anos de testes bem-sucedidos do modelo da empresa —baseado em preços baixos, controle rígido de custos e tecnologia para melhorar processos— em sua primeira unidade, na favela de Heliópolis, em São Paulo.
Além disso, devido ao avanço do desemprego, muitos pacientes que tinham plano passaram a recorrer ao serviço da empresa, como alternativa ao SUS, o que favoreceu o negócio, afirma Fumio.
Dados da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) apontam que, entre dezembro de 2014 e junho de 2016, cerca de 2 milhões de pessoas deixaram de ser beneficiárias de planos de saúde.
O próximo desafio da empresa, segundo Fumio, é usar as informações de que ela dispõe a respeito do histórico dos pacientes (armazenados em formulários eletrônicos) para atuar mais ativamente em ações de prevenção e manutenção da saúde.
Outra companhia do setor, a PartMed, pretende ganhar terreno a partir do sistema de franquias.
A empresa tem um centro médico próprio em São José do Rio Preto (SP) desde 2014. Espera abrir outras cinco unidades em 2016 e prevê ter cem em um prazo de cinco anos.
Paulo Zahr, fundador da rede, afirma que sua empresa busca atrair clientes que estão insatisfeitos com seus planos de saúde.
Para isso, oferece parcelamento em até 60 vezes para internações e cirurgias.
Segundo Zahr, é possível ter um preço acessível e manter a empresa rentável cobrando dos pacientes valor próximo ao que o plano de saúde paga aos médicos e aos hospitais quando um segurado é atendido por eles.
O BÁSICO
Enquanto dr.consulta e partMed atuam com vários especialistas por unidade, a Dr. Agora e a MinutoMed têm oferecido atendimento de baixo preço (R$ 89) em clínicas enxutas, com apenas um atendente e um clínico geral.
Inspiradas em modelo norte-americano, elas são especializadas em atender problemas de fácil resolução, como gripes e sinusites, e oferecer exames rápidos e vacinas.
As consultas não são agendadas. A ideia é oferecer o serviço ao paciente poucos minutos após sua chegada, a partir de processos ágeis de triagem e atendimento.
As redes começaram suas operações em 2015. A Dr. Agora tem cinco unidades, e a MinutoMed, quatro, todas na Grande São Paulo. Elas ficam principalmente em lugares de grande fluxo, como shoppings e estações de metrô.
Guilherme Berardo, sócio do Dr. Agora, diz que a empresa deve, após uma captação de investimentos, abrir cerca de dez clínicas em 2017.
O desafio, porém, ainda é grande. Berardo aponta a necessidade de uma mudança cultural para que pacientes vejam essas clínicas como de boa qualidade,
Já Don Cordeiro, sócio da MinutoMed, afirma que o setor ainda faz ajustes para chegar a uma forma de atuação viável financeiramente.
"Oferecer o baixo custo não é fácil. É preciso ter um processo muito estruturado e enxuto, com muita tecnologia, caso contrário a conta não fecha."
Em 2016, o dr.consulta abriu oito novas unidades e chegou a 18. Até o fim do ano, a empresa deve ter 30, segundo Marcus Fumio, vice-presidente médico da companhia.
A rede iniciou suas atividades em 2011, em São Paulo. Hoje, tem 600 médicos e faz 50 mil atendimentos por mês, de acordo com Fumio.
As consultas, que podem ser parceladas em até dez vezes, custam entre R$ 60 e R$ 135. Os pacientes podem fazer agendamento pela internet ou pelo telefone.
A empresa também oferece exames e algumas cirurgias, entre elas procedimentos oculares e vasectomia.
Fumio diz que a expansão da rede ocorre após três anos de testes bem-sucedidos do modelo da empresa —baseado em preços baixos, controle rígido de custos e tecnologia para melhorar processos— em sua primeira unidade, na favela de Heliópolis, em São Paulo.
Além disso, devido ao avanço do desemprego, muitos pacientes que tinham plano passaram a recorrer ao serviço da empresa, como alternativa ao SUS, o que favoreceu o negócio, afirma Fumio.
Dados da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) apontam que, entre dezembro de 2014 e junho de 2016, cerca de 2 milhões de pessoas deixaram de ser beneficiárias de planos de saúde.
O próximo desafio da empresa, segundo Fumio, é usar as informações de que ela dispõe a respeito do histórico dos pacientes (armazenados em formulários eletrônicos) para atuar mais ativamente em ações de prevenção e manutenção da saúde.
Outra companhia do setor, a PartMed, pretende ganhar terreno a partir do sistema de franquias.
A empresa tem um centro médico próprio em São José do Rio Preto (SP) desde 2014. Espera abrir outras cinco unidades em 2016 e prevê ter cem em um prazo de cinco anos.
Paulo Zahr, fundador da rede, afirma que sua empresa busca atrair clientes que estão insatisfeitos com seus planos de saúde.
Para isso, oferece parcelamento em até 60 vezes para internações e cirurgias.
Segundo Zahr, é possível ter um preço acessível e manter a empresa rentável cobrando dos pacientes valor próximo ao que o plano de saúde paga aos médicos e aos hospitais quando um segurado é atendido por eles.
O BÁSICO
Enquanto dr.consulta e partMed atuam com vários especialistas por unidade, a Dr. Agora e a MinutoMed têm oferecido atendimento de baixo preço (R$ 89) em clínicas enxutas, com apenas um atendente e um clínico geral.
Inspiradas em modelo norte-americano, elas são especializadas em atender problemas de fácil resolução, como gripes e sinusites, e oferecer exames rápidos e vacinas.
As consultas não são agendadas. A ideia é oferecer o serviço ao paciente poucos minutos após sua chegada, a partir de processos ágeis de triagem e atendimento.
As redes começaram suas operações em 2015. A Dr. Agora tem cinco unidades, e a MinutoMed, quatro, todas na Grande São Paulo. Elas ficam principalmente em lugares de grande fluxo, como shoppings e estações de metrô.
Guilherme Berardo, sócio do Dr. Agora, diz que a empresa deve, após uma captação de investimentos, abrir cerca de dez clínicas em 2017.
O desafio, porém, ainda é grande. Berardo aponta a necessidade de uma mudança cultural para que pacientes vejam essas clínicas como de boa qualidade,
Já Don Cordeiro, sócio da MinutoMed, afirma que o setor ainda faz ajustes para chegar a uma forma de atuação viável financeiramente.
"Oferecer o baixo custo não é fácil. É preciso ter um processo muito estruturado e enxuto, com muita tecnologia, caso contrário a conta não fecha."
Fonte: Folha Online - 25/08/2016
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