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Oi libera acesso gratuito a wi-fi para clientes de outras operadoras
Publicado em 25/08/2016
A Oi anunciou nesta quarta-feira (24) que está liberando o acesso a seu serviço de internet wi-fi para clientes de todas as operadoras do país gratuitamente. Essa é uma aposta da operadora como estratégia de marketing em meio ao maior processo de recuperação judicial do país.
Ao todo, 2 milhões de postos de distribuição de internet sem fio da Oi em todo o país oferecerão o serviço, informou a companhia. No entanto, a opção só está disponível para usuários de smartphones com sistema operacional Android.
Para ter acesso ao serviço, os usuários devem baixar o aplicativo Oi WiFi no Google Play, que permite visualização dos pontos disponíveis —entre os principais estão aeroportos, shoppings, orla, lojas de conveniência, estádios e redes de fast food.
Os clientes da Oi têm acesso ao modelo premium, sem banners e anúncios. Para usar essa versão, clientes de operadoras rivais pagam R$ 5,79, por uma hora, ou R$ 19,99 reais por mês.
A velocidade de navegação vai variar de acordo com o número de usuários conectados em um mesmo ponto. De acordo com a empresa, a velocidade disponível em aeroportos, por exemplo, é de 100 Mbps.
Segundo a Oi, a campanha "faz parte da estratégia de mobile marketing da empresa" e seu lançamento antecede a apresentação do plano de negociação da dívida da companhia com credores, agendado para fim de agosto ou início de setembro.
RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Sem chegar a um acordo com credores nacionais e estrangeiros, a operadora Oi entrou com pedido de recuperação judicial em 20 de junho para dar início a uma nova rodada de negociação, agora com proteção judicial contra falência.
A Oi é a maior operadora do Brasil em telefonia fixa, empatada com a Vivo (cada uma tem participação de 34,4%), e a quarta em celular, com 18,6% do mercado.
Com uma dívida de R$ 65,4 bilhões, o pedido de recuperação da Oi corre no Rio de Janeiro e será o maior da história. Em abril, a Sete Brasil, empresa de sondas da Petrobras, foi à Justiça negociar R$ 19,3 bilhões com credores.
A maior parte da dívida da Oi é financeira (cerca de R$ 50 bilhões). Entram ainda na conta cerca de R$ 14 bilhões em contingências -como multas da Anatel e discussões judiciais- e cerca de R$ 1,5 bilhão para fornecedores.
Da dívida financeira, cerca de 70% são em moeda estrangeira e boa parte vence neste ano. Somente no primeiro trimestre, a empresa queimou R$ 8 bilhões do caixa, a maior parte para honrar parte desses compromissos.
SAIBA MAIS SOBRE A RECUPERAÇÃO JUDICIAL
1- O que é recuperação judicial?
É uma proteção dada a empresas que não conseguem pagar suas dívidas, para evitar que credores peçam a falência delas
2- Qual a vantagem para a empresa?
Ela pode continuar funcionando normalmente -na falência, ela seria fechada e seus bens vendidos para pagar os credores
3- Clientes são afetados?
Não.
4- E os acionistas?
Sim. Quando a empresa tem ações em Bolsa, as negociações com esses papeis ficam suspensas assim que é feito o pedido à Justiça
5- Quais os próximos passos?
Ela presta contas ao juiz e aos credores todos os meses
Ao todo, 2 milhões de postos de distribuição de internet sem fio da Oi em todo o país oferecerão o serviço, informou a companhia. No entanto, a opção só está disponível para usuários de smartphones com sistema operacional Android.
Para ter acesso ao serviço, os usuários devem baixar o aplicativo Oi WiFi no Google Play, que permite visualização dos pontos disponíveis —entre os principais estão aeroportos, shoppings, orla, lojas de conveniência, estádios e redes de fast food.
Os clientes da Oi têm acesso ao modelo premium, sem banners e anúncios. Para usar essa versão, clientes de operadoras rivais pagam R$ 5,79, por uma hora, ou R$ 19,99 reais por mês.
A velocidade de navegação vai variar de acordo com o número de usuários conectados em um mesmo ponto. De acordo com a empresa, a velocidade disponível em aeroportos, por exemplo, é de 100 Mbps.
Segundo a Oi, a campanha "faz parte da estratégia de mobile marketing da empresa" e seu lançamento antecede a apresentação do plano de negociação da dívida da companhia com credores, agendado para fim de agosto ou início de setembro.
RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Sem chegar a um acordo com credores nacionais e estrangeiros, a operadora Oi entrou com pedido de recuperação judicial em 20 de junho para dar início a uma nova rodada de negociação, agora com proteção judicial contra falência.
A Oi é a maior operadora do Brasil em telefonia fixa, empatada com a Vivo (cada uma tem participação de 34,4%), e a quarta em celular, com 18,6% do mercado.
Com uma dívida de R$ 65,4 bilhões, o pedido de recuperação da Oi corre no Rio de Janeiro e será o maior da história. Em abril, a Sete Brasil, empresa de sondas da Petrobras, foi à Justiça negociar R$ 19,3 bilhões com credores.
A maior parte da dívida da Oi é financeira (cerca de R$ 50 bilhões). Entram ainda na conta cerca de R$ 14 bilhões em contingências -como multas da Anatel e discussões judiciais- e cerca de R$ 1,5 bilhão para fornecedores.
Da dívida financeira, cerca de 70% são em moeda estrangeira e boa parte vence neste ano. Somente no primeiro trimestre, a empresa queimou R$ 8 bilhões do caixa, a maior parte para honrar parte desses compromissos.
Entenda a recuperação judicial |
É uma proteção dada a empresas que não conseguem pagar suas dívidas, para evitar que credores peçam a falência delas
2- Qual a vantagem para a empresa?
Ela pode continuar funcionando normalmente -na falência, ela seria fechada e seus bens vendidos para pagar os credores
3- Clientes são afetados?
Não.
4- E os acionistas?
Sim. Quando a empresa tem ações em Bolsa, as negociações com esses papeis ficam suspensas assim que é feito o pedido à Justiça
5- Quais os próximos passos?
- Após o pedido aceito, a empresa tem 60 dias para apresentar um plano detalhado de como vai saldar suas dívidas (forma de pagamento, prazos, de onde virá o dinheiro)
- Se o plano não for apresentado, o juiz decreta falência
- Apresentado o plano, os credores têm 30 dias para se manifestar; se não concordarem, há nova decisão em assembleia em até 6 meses
- Aprovado o plano, a empresa precisa cumprir todas as obrigações previstas em um prazo de 2 anos, a não ser que negocie alterações
- Se os credores não aceitarem o plano, a empresa vai à falência
Ela presta contas ao juiz e aos credores todos os meses
Fonte: Folha Online - 24/08/2016
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