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Economistas ′desvendam′ a matemática dos corações partidos
Publicado em 19/08/2016 , por Samy Dana
Romper um relacionamento é sempre dolorido – mas você sabe mesmo quanto vai sofrer caso termine o seu namoro ou casamento? Muitos não gostam nem de pensar sobre o assunto, pois imaginam que o fim da relação seria devastador para a sua vida. No entanto, estudos mostram que somos muito mais resistentes do que imaginamos para curar as dores de um coração partido.
Em um estudo conduzido ao longo de quase um ano, o economista comportamental George Loewenstein e seus colegas decidiram contrapor as nossas intuições românticas e a realidade crua e nua. Em um primeiro momento, eles questionaram alunos de graduação que estavam em um relacionamento como eles esperavam sentir caso terminassem o namoro – e então eles esperaram.
Ao longo da duração do estudo, alguns dos entrevistados terminaram seu relacionamento, dando a oportunidade para os pesquisadores entenderem como eles se sentiram de fato.
A realidade foi muito diferente: os términos não foram, nem de longe, tão sofridos e traumáticos quanto eles haviam previsto. O sofrimento foi menor do que o esperado – tanto em termos de intensidade quanto de prazo. Não é que os estudantes não sofreram: eles apenas sofreram bem menos do que tinham imaginado.
Agora você deve estar se perguntando: por que renomados economistas decidiram pesquisar sobre o coração partido de universitários? O interessante do estudo é que ele revela quão ruim somos para prever a nossa felicidade. O que entra em jogo aqui é a nossa capacidade de adaptação a qualquer situação, que é muito maior do que imaginamos. Seja um divórcio ou a perda do emprego, sempre imaginamos que vamos sofrer muito mais do que sofremos na realidade. Em outros termos, tendemos a superestimar nossas perdas.
O interessante é que o inverso também é verdadeiro: tendemos a superestimar a nossa felicidade. Quem nunca achou que todos os seus problemas seriam resolvidos se ganhasse na loteria, encontrasse o amor da sua vida ou conseguisse o emprego dos seus sonhos? A realidade é que todos estes fatos podem sim trazer muita alegria. No entanto, logo nos adaptamos a eles e eles viram algo corriqueiro, que faz parte do nosso dia-a-dia.
Por isso, antes de sofrer por antecipação com as inevitáveis mudanças que a vida nos traz, pare para pensar sobre como você já enfrentou (e se adaptou a) eventos muito mais complicados no passado. Isso nos ajuda a ter um pouco de perspectiva – e a lembrar que conseguimos nos adaptar a tudo. Até mesmo a um coração partido.
Post em colaboração com a jornalista Carolina Ruhman Sandler
Em um estudo conduzido ao longo de quase um ano, o economista comportamental George Loewenstein e seus colegas decidiram contrapor as nossas intuições românticas e a realidade crua e nua. Em um primeiro momento, eles questionaram alunos de graduação que estavam em um relacionamento como eles esperavam sentir caso terminassem o namoro – e então eles esperaram.
Ao longo da duração do estudo, alguns dos entrevistados terminaram seu relacionamento, dando a oportunidade para os pesquisadores entenderem como eles se sentiram de fato.
A realidade foi muito diferente: os términos não foram, nem de longe, tão sofridos e traumáticos quanto eles haviam previsto. O sofrimento foi menor do que o esperado – tanto em termos de intensidade quanto de prazo. Não é que os estudantes não sofreram: eles apenas sofreram bem menos do que tinham imaginado.
Agora você deve estar se perguntando: por que renomados economistas decidiram pesquisar sobre o coração partido de universitários? O interessante do estudo é que ele revela quão ruim somos para prever a nossa felicidade. O que entra em jogo aqui é a nossa capacidade de adaptação a qualquer situação, que é muito maior do que imaginamos. Seja um divórcio ou a perda do emprego, sempre imaginamos que vamos sofrer muito mais do que sofremos na realidade. Em outros termos, tendemos a superestimar nossas perdas.
O interessante é que o inverso também é verdadeiro: tendemos a superestimar a nossa felicidade. Quem nunca achou que todos os seus problemas seriam resolvidos se ganhasse na loteria, encontrasse o amor da sua vida ou conseguisse o emprego dos seus sonhos? A realidade é que todos estes fatos podem sim trazer muita alegria. No entanto, logo nos adaptamos a eles e eles viram algo corriqueiro, que faz parte do nosso dia-a-dia.
Por isso, antes de sofrer por antecipação com as inevitáveis mudanças que a vida nos traz, pare para pensar sobre como você já enfrentou (e se adaptou a) eventos muito mais complicados no passado. Isso nos ajuda a ter um pouco de perspectiva – e a lembrar que conseguimos nos adaptar a tudo. Até mesmo a um coração partido.
Post em colaboração com a jornalista Carolina Ruhman Sandler
Fonte: G1 - 18/08/2016
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