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Vendas do varejo gaúcho seguem tendência de queda em junho, mas com a menor retração em 11 meses
Publicado em 12/08/2016 , por César Moraes
Termômetro do Varejo: FCDL-RS apresenta dados econômicos do setor no Rio Grande do Sul
Levantamento realizado pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul - FCDL-RS, apontou, em junho de 2016, a 21a queda consecutiva das vendas do comércio varejista gaúcho na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Isso demonstra, claramente, os efeitos maléficos que a elevação das taxas de juros e de tributos, ocorridos a partir de 2013, por causa dos desiquilíbrios financeiros registrados pelos governos federal e estadual, trazem para os comerciantes e para os consumidores.
- Hoje, é possível verificarmos que o poder de consumo dos gaúchos é cerca de 25% menor do que se observava em 2012. Para se reconquistar o apogeu das vendas do comércio varejista no estado, seria preciso uma elevação, de, no mínimo, 22,6% na capacidade de compra da nossa população, a partir dos atuais patamares. Cada vez mais entendemos como urgente o equacionamento da crise econômica que assola o país, especialmente na área das contas públicas, potencializando-se a redução de juros e impostos - destaca o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.
O dirigente aponta como fator determinante para a diminuição da capacidade de compra da população a desqualificada gestão governamental. Segundo Koch, a queda do emprego e da renda é fruto do mau uso dos recursos públicos, o que pressionou a carga tributária, os juros e a inflação
O fator que ameniza a sequência negativa é que a retração de 6,81% apurada em junho foi a menor registrada nos últimos 11 meses, fato que vai ao encontro das projeções efetuadas pela FCDL-RS no início de 2016, segundo a qual as vendas do varejo devem parar de cair a partir do terceiro trimestre do ano. Isso, graças a recuperação dos gêneros do comércio que dependem menos do crédito bancário, um ponto que afeta, em muito, a venda de produtos com maior valor agregado e que necessitam de financiamento dos bancos ou de operadoras de cartão. Neste aspecto, observar-se a queda de 16,97% na comercialização de veículos, de 24,86% para artigos de informática e comunicações, e de 14,56% em eletrodomésticos.
A análise da FCDL-RS aponta, também, que cresceu a venda de móveis, 17,25% na comparação entre junho deste ano e o mesmo mês de 2015, e de produtos farmacêuticos, em torno de 1,34%. Um comparativo interessante em relação ao resultado das vendas de maio é que naquele mês oito dos 13 gêneros lojistas pesquisados registraram queda de dois dígitos (acima de 10%) diante do mesmo mês de 2015. Em junho, este comportamento extremado ficou restrito a cinco gêneros, o que mostra o arrefecimento da retração do movimento varejista. No entanto, a Federação aponta que mesmo com a projeção de um início de recuperação das vendas para os próximos meses, o caminho para total recomposição do consumo será longo.
Levantamento realizado pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul - FCDL-RS, apontou, em junho de 2016, a 21a queda consecutiva das vendas do comércio varejista gaúcho na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Isso demonstra, claramente, os efeitos maléficos que a elevação das taxas de juros e de tributos, ocorridos a partir de 2013, por causa dos desiquilíbrios financeiros registrados pelos governos federal e estadual, trazem para os comerciantes e para os consumidores.
- Hoje, é possível verificarmos que o poder de consumo dos gaúchos é cerca de 25% menor do que se observava em 2012. Para se reconquistar o apogeu das vendas do comércio varejista no estado, seria preciso uma elevação, de, no mínimo, 22,6% na capacidade de compra da nossa população, a partir dos atuais patamares. Cada vez mais entendemos como urgente o equacionamento da crise econômica que assola o país, especialmente na área das contas públicas, potencializando-se a redução de juros e impostos - destaca o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.
O dirigente aponta como fator determinante para a diminuição da capacidade de compra da população a desqualificada gestão governamental. Segundo Koch, a queda do emprego e da renda é fruto do mau uso dos recursos públicos, o que pressionou a carga tributária, os juros e a inflação
O fator que ameniza a sequência negativa é que a retração de 6,81% apurada em junho foi a menor registrada nos últimos 11 meses, fato que vai ao encontro das projeções efetuadas pela FCDL-RS no início de 2016, segundo a qual as vendas do varejo devem parar de cair a partir do terceiro trimestre do ano. Isso, graças a recuperação dos gêneros do comércio que dependem menos do crédito bancário, um ponto que afeta, em muito, a venda de produtos com maior valor agregado e que necessitam de financiamento dos bancos ou de operadoras de cartão. Neste aspecto, observar-se a queda de 16,97% na comercialização de veículos, de 24,86% para artigos de informática e comunicações, e de 14,56% em eletrodomésticos.
A análise da FCDL-RS aponta, também, que cresceu a venda de móveis, 17,25% na comparação entre junho deste ano e o mesmo mês de 2015, e de produtos farmacêuticos, em torno de 1,34%. Um comparativo interessante em relação ao resultado das vendas de maio é que naquele mês oito dos 13 gêneros lojistas pesquisados registraram queda de dois dígitos (acima de 10%) diante do mesmo mês de 2015. Em junho, este comportamento extremado ficou restrito a cinco gêneros, o que mostra o arrefecimento da retração do movimento varejista. No entanto, a Federação aponta que mesmo com a projeção de um início de recuperação das vendas para os próximos meses, o caminho para total recomposição do consumo será longo.
Fonte: Imprensa Sindilojas Porto Alegre - 11/08/2016
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