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Pressionada por alimentos, inflação acelera para 0,52% em julho
Publicado em 11/08/2016
Pressionada por alimentos, a inflação acelerou em julho e fechou o mês com avanço de 0,52%, acima das previsões do mercado, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira (10).
O resultado veio acima do centro de expectativas de analistas ouvidos pela agência internacional Bloomberg, que estimavam o avanço em 0,45%.
No ano, o IPCA, o indicador oficial de inflação do país, é de 4,96%, patamar menor que o registrado no mesmo período do ano passado, quando foi de 6,83%.
Em 12 meses, o avanço é de 8,74% —acima do teto da meta do governo, que é de 6,5%. O resultado ficou ligeiramente acima do previsto por analistas (8,66%), mas abaixo do acumulado nos 12 meses até junho (8,84%).
GRUPOS
O principal grupo responsável pelo aumento em julho foi alimentos, que avançou 1,32% no mês passado. Foi a maior alta para julho desde 2000, quando o segmento avançou 1,78%.
O leite foi o maior vilão do mês, com preços que dispararam 17,58% e tiveram impacto de 0,19 ponto percentual. Em seguida veio o feijão-carioca, com alta de 32,42% e respondeu por 0,13 ponto percentual. O feijão-preto teve aumento de 41,59%, o mulatinho ficou 18,89% mais caro e o fradinho, 14,72%.
No sentido contrário, a cebola ficou mais barata em julho, com queda de 28,37%, assim como a batata-inglesa, cujos preços caíram 20%.
Além de alimentos, o grupo despesas pessoais também pressionou a inflação em julho, ao acelerar de 0,35% para 0,70%. Artigos de residência avançaram para 0,53% e transportes teve alta de 0,40%.
Saúde e cuidados pessoais desacelerou a alta para 0,61%. Educação (0,04%) e Comunicação (0,02%) ficaram praticamente estáveis ante junho.
Influenciado pela energia elétrica, o grupo habitação recuou 0,29%. Já vestuário teve queda de 0,38%.
Por regiões, o maior avanço do IPCA foi registrado pela região metropolitana de Salvador, com 0,92%, com pressão de combustíveis. A menor inflação foi observada em Curitiba (0,10%), com queda de 11,17% no item energia elétrica.
O resultado veio acima do centro de expectativas de analistas ouvidos pela agência internacional Bloomberg, que estimavam o avanço em 0,45%.
No ano, o IPCA, o indicador oficial de inflação do país, é de 4,96%, patamar menor que o registrado no mesmo período do ano passado, quando foi de 6,83%.
Em 12 meses, o avanço é de 8,74% —acima do teto da meta do governo, que é de 6,5%. O resultado ficou ligeiramente acima do previsto por analistas (8,66%), mas abaixo do acumulado nos 12 meses até junho (8,84%).
GRUPOS
O principal grupo responsável pelo aumento em julho foi alimentos, que avançou 1,32% no mês passado. Foi a maior alta para julho desde 2000, quando o segmento avançou 1,78%.
O leite foi o maior vilão do mês, com preços que dispararam 17,58% e tiveram impacto de 0,19 ponto percentual. Em seguida veio o feijão-carioca, com alta de 32,42% e respondeu por 0,13 ponto percentual. O feijão-preto teve aumento de 41,59%, o mulatinho ficou 18,89% mais caro e o fradinho, 14,72%.
No sentido contrário, a cebola ficou mais barata em julho, com queda de 28,37%, assim como a batata-inglesa, cujos preços caíram 20%.
Além de alimentos, o grupo despesas pessoais também pressionou a inflação em julho, ao acelerar de 0,35% para 0,70%. Artigos de residência avançaram para 0,53% e transportes teve alta de 0,40%.
Saúde e cuidados pessoais desacelerou a alta para 0,61%. Educação (0,04%) e Comunicação (0,02%) ficaram praticamente estáveis ante junho.
Influenciado pela energia elétrica, o grupo habitação recuou 0,29%. Já vestuário teve queda de 0,38%.
Por regiões, o maior avanço do IPCA foi registrado pela região metropolitana de Salvador, com 0,92%, com pressão de combustíveis. A menor inflação foi observada em Curitiba (0,10%), com queda de 11,17% no item energia elétrica.
Fonte: Folha Online - 10/08/2016
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