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Volkswagen para produção em todas as suas fábricas de carros no país
Publicado em 02/08/2016 , por ANA PAULA MACHADO
Três das quatro fábricas da Volkswagen do Brasil pararam a produção por problemas de abastecimento de peças nesta segunda-feira. Não há previsão se a operação será normalizada nesta terça-feira, de acordo com a empresa. Somente a unidade de fabricação de motor, em São Carlos (SP) estava em operação.
Nesta segunda, as unidades de Taubaté e São Bernardo do Campo, todas em São Paulo, ficaram paradas parcialmente.
Segundo o sindicatos dos Metalúrgicos do ABC, 80% da fábrica de São Bernardo do Campo não operou e cerca de 8 mil trabalhadores retornaram para a casa. Não se sabe, segundo o Sindicato, se as operações retornam ao normal na terça-feira.
Em Taubaté, a parada aconteceu nos dois turnos de produção. Nesta unidade, o sindicato local informou que a produção está parada desde 26 de julho e com isso são cinco dias sem operação e não foram produzidos 4.250 veículos até agora.
Já a fábrica paranaense ficará parada nesta semana e pode retornar a operação na próxima segunda feira. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, as horas paradas serão descontadas do tempo de redução de jornada permitido pelo Programa de Proteção ao Emprego (PPE). Pelo programa, a empresa pode reduzir em 20% a carga horária do trabalhador todo mês.
Na semana passada, a fábrica operou um turno e meio na segunda-feira e outro na terça-feira. De quarta-feira a sexta-feira a montadora dispensou os funcionários utilizando o banco de horas. Somente nos oito dias sem produção, a unidade do Sul deixará de montar 3.680 veículos.
Segundo o sindicato de Curitiba, a fábrica não vem recebendo peças do grupo Prevent há mais de 20 dias.
Segundo a Volkswagen, desde 15 de julho, as unidades de São Bernardo do Campo (SP), Taubaté (SP) e São José dos Pinhais (PR) tiveram a operação suspensa por falta de autopeças fornecidas pela Famec, uma empresa do Grupo Prevent.
Em nota, a montadora informou que o fornecedor, com um relacionamento comercial com a Volkswagen por mais de 40 anos, "teve sua atuação completamente alterada ao ser adquirida pelo Grupo Prevent".
"A Fameq, que fornece peças estampadas à Volkswagen, interrompeu as entregas em meados de julho, que deveriam atender a área de armação das carrocerias em três fábricas - São José dos Pinhais (PR), Taubaté e Anchieta (SP). Diante da paralisação na fabricação de carrocerias, a Volkswagen se viu obrigada a suspender diversos turnos de produção em suas fábricas desde o dia 15 de julho", diz a nota.
Segundo a Volks, desde março do ano passado até hoje, foram mais de 100 dias de paralisação nas três fábricas e deixaram de ser produzidas 90 mil veículos nesse período.
De janeiro a julho, a montadora vendeu 148.284 veículos. No mesmo período do ano passado, foram licenciados 228.064 automóveis da marca. Já em julho, a montadora emplacou 21.509 unidades.
A Volkswagen explicou que o grupo Prevent, proprietário de dezenas empresas em diversos setores pelo mundo, tem descumprido contratos com a montadora e reiteradamente faz solicitações de aumento de preços, pagamento injustificado de valores (sem respaldo contratual ou econômico).
"O grupo Prevent tem se mostrado inflexível, elencando uma série de condições (que nada tem a ver com o contrato atual) para a continuidade do fornecimento, incluindo exclusividade para os próximos projetos. A problemática nos fez recorrer à Justiça, já que o grupo continua a gerar problemas para a Volkswagen do Brasil, seus funcionários e toda a sua cadeia de fornecedores", diz o comunicado.
Procurado, o grupo Prevent não se manifestou.
Nesta segunda, as unidades de Taubaté e São Bernardo do Campo, todas em São Paulo, ficaram paradas parcialmente.
Segundo o sindicatos dos Metalúrgicos do ABC, 80% da fábrica de São Bernardo do Campo não operou e cerca de 8 mil trabalhadores retornaram para a casa. Não se sabe, segundo o Sindicato, se as operações retornam ao normal na terça-feira.
Em Taubaté, a parada aconteceu nos dois turnos de produção. Nesta unidade, o sindicato local informou que a produção está parada desde 26 de julho e com isso são cinco dias sem operação e não foram produzidos 4.250 veículos até agora.
Já a fábrica paranaense ficará parada nesta semana e pode retornar a operação na próxima segunda feira. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, as horas paradas serão descontadas do tempo de redução de jornada permitido pelo Programa de Proteção ao Emprego (PPE). Pelo programa, a empresa pode reduzir em 20% a carga horária do trabalhador todo mês.
Na semana passada, a fábrica operou um turno e meio na segunda-feira e outro na terça-feira. De quarta-feira a sexta-feira a montadora dispensou os funcionários utilizando o banco de horas. Somente nos oito dias sem produção, a unidade do Sul deixará de montar 3.680 veículos.
Segundo o sindicato de Curitiba, a fábrica não vem recebendo peças do grupo Prevent há mais de 20 dias.
Segundo a Volkswagen, desde 15 de julho, as unidades de São Bernardo do Campo (SP), Taubaté (SP) e São José dos Pinhais (PR) tiveram a operação suspensa por falta de autopeças fornecidas pela Famec, uma empresa do Grupo Prevent.
Em nota, a montadora informou que o fornecedor, com um relacionamento comercial com a Volkswagen por mais de 40 anos, "teve sua atuação completamente alterada ao ser adquirida pelo Grupo Prevent".
"A Fameq, que fornece peças estampadas à Volkswagen, interrompeu as entregas em meados de julho, que deveriam atender a área de armação das carrocerias em três fábricas - São José dos Pinhais (PR), Taubaté e Anchieta (SP). Diante da paralisação na fabricação de carrocerias, a Volkswagen se viu obrigada a suspender diversos turnos de produção em suas fábricas desde o dia 15 de julho", diz a nota.
Segundo a Volks, desde março do ano passado até hoje, foram mais de 100 dias de paralisação nas três fábricas e deixaram de ser produzidas 90 mil veículos nesse período.
De janeiro a julho, a montadora vendeu 148.284 veículos. No mesmo período do ano passado, foram licenciados 228.064 automóveis da marca. Já em julho, a montadora emplacou 21.509 unidades.
A Volkswagen explicou que o grupo Prevent, proprietário de dezenas empresas em diversos setores pelo mundo, tem descumprido contratos com a montadora e reiteradamente faz solicitações de aumento de preços, pagamento injustificado de valores (sem respaldo contratual ou econômico).
"O grupo Prevent tem se mostrado inflexível, elencando uma série de condições (que nada tem a ver com o contrato atual) para a continuidade do fornecimento, incluindo exclusividade para os próximos projetos. A problemática nos fez recorrer à Justiça, já que o grupo continua a gerar problemas para a Volkswagen do Brasil, seus funcionários e toda a sua cadeia de fornecedores", diz o comunicado.
Procurado, o grupo Prevent não se manifestou.
Fonte: Folha Online - 01/08/2016
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